DURAÇÃO DOS CONCLAVES. VACÂNCIAS. NÚMERO DE CARDEAIS
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Este, um dos “posts” em atraso, por problemas havidos com o blogue.
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- Ao longo do século XX, os conclaves não duraram mais de cinco dias
- O mais breve foi o que elegeu Pio XII: três votações em dois dias
- O mais longo foi o que elegeu Pio XI: quatro dias, 14 escrutínios, em Fevereiro de 1922
- João Paulo II foi eleito após oito votações, no terceiro dia de conclave, em 16 de Outubro de 1978. Governou durante 26 anos e cinco meses
- João Paulo I teve um dos pontificados mais breves da história católica: 33 dias. Foi eleito em dois dias, com quatro escrutínios
- Pio X, o primeiro Papa eleito no século XX, foi eleito em quatro dias, a 4 de Agosto de 1903, após o veto do imperador austríaco Francisco José à eleição do cardeal Rampolla, ex-secretário de Estado do Papa Leão XIII. Uma das primeiras decisões de Pio X foi abolir o direito de veto
- Bento XV, eleito a 3 de Setembro de 1914, após três dias e 10 votações, hesitou em aceitar o lugar
- A vacância pontifícia (ausência de Papa) mais longa foi de três anos, sete meses e um dia (de 26 de Outubro de 304 e 27 de Maio de 308), entre Marcelino e Marcelo I
- Uma outra vacância importante foi a de 1274 quando, após dois anos e nove meses sem um novo Papa, os habitantes de Viterbo colocaram os 17 eleitores fechados à chave (cum clave, em latim [donde: conclave]), a pão e água. Gregório X foi eleito em seguida e fez regra da decisão dos cidadãos de Viterbo
- Houve até hoje 53 reformas das regras do conclave
- A regra dos dois terços necessários para eleger um novo papa foi imposta por Alexandre III, em 1180, que instituiu também o Colégio dos Cardeais, com um número que oscilou entre dez a vinte membros durante três séculos. Em 1585, Sisto V fixou esse número em 70, com a referência dos 70 anciãos que assistiam Moisés. Há 30 anos, Paulo VI fixou o número em 120, não devendo a idade dos eleitores ultrapassar os 80 anos. PÚBLICO/AFP
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