terça-feira, abril 12, 2005

MIGUEL VEIGA


Miguel Veiga é um homem de firmes convicções, de talento, de ideias escorreitas, de verbo fluente, de discurso elegante mas sumarento.

Do conhecido e insigne advogado do Porto e do destacado social-democrata, recorda Prado Coelho:

«Há tempos, [Miguel Veiga] publicou uma intervenção extremamente interessante intitulada A consciência entre o lícito e o ilícito, no âmbito da conferência O Cérebro entre o Bem e o Mal. E começa com estas palavras: "Declaro-me humanista personalista, heterodoxo, sujeito de razões e emoções, de convicções, de sentidos, de valores ético-sociais, pautado por referências normativas, embora desamparado de deuses e avesso às gramáticas de obediência e às cartilhas dogmáticas, sejam as das verdades reveladas, sejam as da salvação da história (que procurando instalar o céu na terra sempre dela fizeram um inferno) e reconheço-me por vocação, destino e profissão, advogado e jurista. Venho aqui como advogado, como prático do direito, sim, do direito, esse supremo normativo social."»


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