Lendo Miguel Esteves Cardoso (MEC), ontem, no DN, ocorreu-me uma comparação. Com… (imagine-se!) Alberto João Jardim (AJJ) e Luís Delgado (LD).
Mas eu explico onde está, quanto a mim, o ponto de convergência:
MEC, a brincar, vai dizendo coisas sérias. Mas ninguém o leva a sério.
AJJ, a sério, vai dizendo coisas ridículas. Mas poucos têm coragem de o pôr a ridículo.
MEC não tem pretensões que o levem a sério. Nem tem preço a pagar pela leveza com que aborda questões graves. Diverte-se.
AJJ não consente que alguém o bata na bobice. Até porque pela prosopopeia e pelo dislate não paga preço nenhum. Diverte-nos, mas mantém-se o tiranete que sempre foi.
Conclusão: pior que os dois, só mesmo LD: mistura habilmente o sério com o nonsense, o feérico com o sisudo, o imaginário e apetecível com o real e concreto, o virtual com o efectivo. E não paga preço nenhum, porque foi “atempadamente” “credenciado”.
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Texto de Domingo, 24 de Abril, não “entrado” nesse dia por dificuldades de “postagem”
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