quinta-feira, março 31, 2005

TRANSCRIÇÕES



«Solicito a José Sócrates que veja que a cultura tem de ser um aspecto da via e da organização das coisas. Não é apenas beleza, é razão de ser das coisas. Por uma questão de sentido das coisas e também por uma dimensão de prestígio. Se não for assim, este Governo, cujas qualidades parecem óbvias, acaba por falhar. E falha na sua dimensão mais frágil e ao mesmo tempo fundamental.»
Eduardo Prado Coelho (Público, 31 MAR 05)

«Num cenário de maioria absoluta, a pior de todas as oposições, a mais mortal e desgastante, é a oposição interna.»
Luís Osório (A Capital, 31 MAR 05)

«O governador civil não sendo partidariamente independente, deverá ser politicamente independente.»
Rogério Rodrigues (id, id)

«Vou lá [à Internet], a esse lugar-de-toda-a-ciência-e-nem-por-isso-grande-conhecimento quando me é impossível consultar livros, artigos ou que seja da especialidade (do assunto em apreço).»
Pedro Castro (id, id)

«Qualquer reformista sabe que, para mudar alguma coisa, se deve começar lenta e gradualmente.»
Pedro Adão e Silva (Diário Económico, 31 MAR 05)

domingo, março 20, 2005

Bye...Bye...

volto já (a 31 de MARÇO)

vou ver nascer o sol

ciao

INTERMEZZO

OS NÓRDICOS E OS LATINOS

Porquê italianos?

Eu diria antes:

os fleumáticos nórdicos e os temperamentais latinos…

Atenção:

  1. não esqueça o som
  2. olhe que são seis filmes… Não é só um.

sábado, março 19, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Foi há 401 anos (1604), uma SX: nasceu D. João IV, rei de Portugal de 1640 a 1656. Reinava Filipe II (19º). Pontificava Clemente VIII (231º).

Foi há 201 anos (1804), uma SG: assinado em Lisboa um tratado pelo qual Napoleão reconhece a neutralidade de Portugal durante a guerra entre a França e a Inglaterra. Estávamos na Regência de D. João (VI). Pontificava Pio VII (251º).

Foi há 192 anos (1813), uma SX: nasceu David Livingstone, missionário e explorador escocês. Em Portugal continuava a Regência de D. João (VI). No Vaticano prosseguia o pontificado de Pio VII.

Foi há 116 anos (1889), uma TR: nasce o príncipe D. Manuel (Manuel Maria Filipe Carlos Amélia Luís Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orléans Sabóia e Saxe Coburg-Gotha), futuro D. Manuel II (34º e último rei de Portugal – de 1908 a 1910). O mesmo viria a morrer a 02.07.1932. Reinava seu avô, D. Luís (32º). Pontificava Leão XIII (256º).

Foi há 87 anos (1918), uma TR: nasceu António de Sommer Champalimaud, industrial português. O seu nome apareceu várias vezes referido na lista dos homens mais ricos do mundo elaborada pela Forbes. O seu império começou a ser construído quando ele, com 26 anos, assumiu a liderança dos Cimentos de Leiria. O seu passamento aconteceu no SB 08MAI04. Champalimaud nasceu quando era PR Bernardino Machado. Pontificava Bento XV (258º).

Foi há 72 anos (1933), um DM: instauração do Estado Novo por Salazar, ao ser aprovada a nova Constituição Portuguesa. Carmona era o PR. Pio XI (259º), o papa reinante.

Foi há 11 anos (1994), um SB: o jornal Expresso revela que, em 1973, Marcello Caetano estabeleu contactos com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a fim de estudar um possível reconhecimento da independência da Guiné. Mário Soares era o PR. No sólio pontifício estava João Paulo II (264º).

“ATÉ QUANDO O SILÊNCIO?”


José Manuel Fernandes faz hoje no Editorial do Público a sua análise, necessariamente sucinta, do programa do governo.
A sua, obviamente: com que muitos estarão de acordo, mas muitos outros, nem por isso.

Mas inquietante é a frase escolhida para destaque do trabalho, bem ao jeito josé-giliano: « A gestão do silêncio pelo Governo, que tão elogiada tem sido, começa a criar a sensação de que existe porque nada há para dizer ou há medo de dizê-lo.»

PROCESSO CASA PIA


Afinal o processo Casa Pia não tem tantos mistérios assim…
Senão, veja-se o trabalho de Isabel Braga, no Público de hoje,
sob o título

Provedora descreve orgias sexuais nos anos 80


TRANSCRIÇÕES


«Existe na sociedade portuguesa o culto dos homens que nunca mudam. Em geral usamos o termo "coerência" para designar o mais absoluto imobilismo. A esta luz, Salazar e Cunhal são os expoentes nacionais da galeria da coerência. Acresce que a futebolização das mentes leva a que se olhe para quem muda como uma espécie de traidor ao seu clube. Na verdade como nada existe de racional nas razões que levam alguém a declarar-se do Porto ou do Benfica, do Salgueiros ou do Beira-Mar... qualquer mudança de clube só se explica do ponto de vista da traição. Outro caso absolutamente diverso é o das ideias. Jamais entenderei como se pode criticar alguém por mudar de ideologia. Quer dizer que, uma vez feitas as suas escolhas, todo o seu raciocínio deverá ser orientado para justificar o que se pensou anteriormente? O interdito da mudança é um bloqueio do pensamento.
Sendo certo que grande parte destas cogitações sobre a mudança me ocorreram a propósito de Freitas do Amaral nem sequer me parece que se lhe apliquem. Muito francamente, não me parece que Freitas do Amaral tenha mudado. (…)
As ausências são a forma de pressão nos regimes autoritários. Nas democracias há que fazer barulho. O que muda em Freitas do Amaral é a estratégia. O pensamento e a ambição mantêm-se. Infelizmente.»

Helena Matos (Público, 19 MAR05)

«Neste momento não passa de uma banal fugitiva à justiça. Nos próximos tempos se verá se não passa a criminosa condenada. É este o retrato em que Fátima Felgueiras merece ficar. Que autoridade tem, então, para questionar a credibilidade do processo judicial ou impor condições para o seu regresso a Portugal?»
Sobe e desce (desce) (id, id)

«Discute--se no PS quem deve avançar [para a CML]: se um homem de cultura que sabe fazer contas, se um homem de economia que aprecia a cultura e é culto. Ou seja, entre Manuel Maria Carrilho e Eduardo Ferro Rodrigues. Se, no primeiro, me seduz a cultura, no segundo, respeito a integridade. Lisboa ficará bem servida por qualquer um dos candidatos.»
Luís Osório (A Capital, 19 MAR 05)

«Acresce (…) que o próximo candidato socialista, e provável vencedor, além de uma câmara praticamente em falência técnica, vai ainda encontrar-se com os mais imprevistos e porventura mais surrealistas sete meses da presidência de uma criatura como Santana Lopes.
É certo que Lisboa vale bem uma missa. Mas também um ror de penitências e castigos, um quotidiano que não desejo a nenhum dos meus amigos.»

Id (id, id)


«FREITAS do Amaral vai ser expulso do Partido Popular Europeu. Segundo fontes daquela «família» europeia, a razão é o facto de Freitas ter aceite fazer parte de um Governo do Partido Socialista, que no Parlamento Europeu integra outro agrupamento político. E a ocasião para o efeito deverá ser a reunião do «bureau» do PPE marcada para 27 de Junho.»
Expresso, 19 MAR 05


«A influência da extrema-direita religiosa na sociedade norte- -americana tem sido sublinhada, em especial, relativamente à política da Administração Bush para o Afeganistão e o Iraque. (…)
A questão fulcral do posicionamento desta nova direita é a sua leitura literal da Bíblia, numa interpretação que deixa o próprio Vaticano em desespero. "Teóricos" como Tim LaHaye ou Jerry Jenkins, através das mais de 1600 estações de rádio ou 250 estações de televisão que possuem, expõem nomeadamente que o Dia do Juízo Final é não apenas uma inevitabilidade como se aproxima a passos largos segundo uma série de "indícios" (que podem ser consultados nos sites da Net com o título geral Rapture). Claro que, chegado o Dia, tudo sucederá como anuncia o livro sagrado os crentes serão salvos e os incréus aniquilados.»

Ruben de Carvalho (DN, 19 MAR 05)


PENSAMENTO DE ALTA DENSIDADE


Acerca do programa do governo, Luís Filipe Menezes sintetizou, brilhantemente, o seu denso, profundo raciocínio:

Vago e opaco”.

Assim. Sem mais.

Mais sintético, era difícil. Mais profundo, impossível.

Mas, ó sr dr Menezes, desculpe que mal lhe pergunte: em que ficamos: vago, assim a pairar no éter? De todo o modo visível! Talvez pouco definido… Mas visível! Poderia ter os contornos mais marcados? Mas visível! Portanto, sempre visível…

Ou, pelo contrário, um documento indecifrável, uma parede de betão, impenetrável? Logo, opaco…

Uma coisa e outra, não dá. Não rima. Não se entende.

O sr dr habituou-nos a altíssimos pensamentos, a definições pujantes de força de sentido, como aquela do “elitista, liberal e sulista” (talvez não por esta ordem – mas a ordem dos factores é arbitrária, neste caso). Alta definição, mas em que o definidor resulta melhor definido, que o definido. (Espero que tenha entendido. Mas se tiver dificuldade, o Luís Delgado dá-lhe uma ajudinha…).

O sr dr talvez tenha nascido, mesmo, era para ser pediatra.

Político? Talvez não.

Volte atrás. Faça pediatria.

De contrário, antes de mais faz concorrência desleal ao “inefável” A J Jardim (embora não se entendam lá muito bem), e ao seu apoiado Santana Lopes.

E digo-lhe mais: se o sr persiste nessa sua teimosia, o seu partido arrisca-se, apenas, a perder o líder. Mas não o espectáculo.

sexta-feira, março 18, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Foi há 550 anos (1455), uma TR: morreu Fra Angélico (nome que o celebrizou, mas que o século conhecera como Guido di Pietro. Ao fazer-se dominicano tomou o nome de Fra Giovanni di Fiesole), pintor italiano. Em Florença deixou alguns dos melhores testemunhos da sua arte: frescos. “Pessoalíssima, a sua pintura nasce da experiência mística, sem deixar de ser contaminada pelo realismo quatrocentista”. Em 1984, João Paulo II proclamou-o Patrono Universal dos Artistas. Em Portugal reinava D. Afonso V (12º). No Vaticano pontificava Nicolau V (208º).

Foi há 421 anos (1584), um DM: morreu Ivan IV, o Terrível, czar da Rússia. Em Portugal reinava Filipe I (18º) e aos destinos da Igreja presidia Gregório XIII (226º).

Foi há 343 anos (1662), um SB: em Paris, início do primeiro serviço de transportes públicos. Em Portugal decorria a regência da rainha viúva, D. Luísa de Gusmão. Pontificava Alexandre VII (237º).

Foi há 163 anos (1842), uma SX: nasceu Stéphane Mallarmé, poeta francês. Em Portugal reinava, então, D. Maria II (30º). Pontificava Gregório XVI (254º).

Foi há 161 anos (1844), uma SG: nasceu Nikolai Rimsky-Korsakov, compositor russo. Em Portugal reinava, ainda D. Maria II. Continuava o pontificado de Gregório XVI.

Foi há 147 anos (1858), uma QI: nasceu Rudolf Diesel, engenheiro alemão. Em Portugal reinava D. Pedro V (31º). Em Roma pontificava Pio IX (255º).

Foi há 136 anos (1869), uma QI: nasceu Neville Chamberlain, estadista britânico. Em Portugal reinava D. Luís (32º). Pontificava Pio IX (255º).

Foi há 105 anos (1900), um DM: morreu o poeta António Nobre, autor de (1892) “um dos mais belos momentos líricos da literatura portuguesa”.

Foi há 83 anos (1922), um SB: Mahatma Gandhi, líder indiano, é preso durante seis anos por sedição. Em Portugal António José de Almeida era o PR. Bento XV (258º) era o soberano pontífice.

Foi há 79 anos (1926), uma QI: nasceu o escritor, ficcionista, dramaturgo, crítico e jornalista Augusto Abelaira, autor do romance A Cidade das Flores (1959). Era PR Bernardino Machado. Pontificava Pio XI (259º).

Foi há 69 anos (1936), uma QA: nasceu F. W. de Klerk, (ex-)presidente da África do Sul. Em Portugal decorria o mandato de Carmona. Pontificava Pio XI (259º).

Foi há 40 anos (1965), uma QI: morreu Faruk I, último rei do Egipto. Em Portugal decorria o mandato de Américo Tomás. Pontificava Paulo VI (262º).

Foi há 40 anos (1965), uma QI: Alexei Leonov, astronauta soviético, é o primeiro homem a "passear" no espaço, permanecendo durante 20 minutos no exterior da Voskod 2. Decorria em Portugal o mandato presidencial de Américo Tomás. Pontificava Paulo VI.

Foi há 10 anos (1995), um SB: liderada pela comunidade israelita de Lisboa, dá-se início a uma semana de homenagem ao cônsul Aristides de Sousa Mendes. Mário Soares era o PR. Pontificava João Paulo II (264º).

Foi há 9 anos (1996), uma SG: morre, em Lisboa, o prfessor universitário e historiador (e também foi director da Torre do Tombo) Jorge Borges de Macedo, com 75 anos. PR era o Dr Jorge Sampaio. Continuava o pontificado de João Paulo II.

INTERRUPÇÕES

Na sua rubrica habitual “O fio do horizonte” no Público, hoje sob o título “Interrupções”, Eduardo Prado Coelho recorda:

«O episódio já foi contado em vários lugares, mas vale a pena voltar a ele. No São Luiz, concerto de Artur Pizarro, um dos grandes nomes da música portuguesa. A dada altura, um telemóvel toca, Pizarro interrompe, diz que espera, o senhor deixa o móvel tocar e depois responde baixinho. Recomeça o concerto, certamente já numa atmosfera de incómodo e tensão. E de novo o telemóvel (o mesmo? Não sei) volta a tocar. Pizarro interrompe a sua prestação e sai de cena. Jorge Salavisa, director do São Luiz, vem ao palco dar explicações: o pianista não vai regressar.»

É, na verdade, uma situação insuportável.

De desrespeito, de desconsideração. E não só relativamente ao artista, neste caso. Relativamente a todos os que se encontravam nessa sala.

A propósito de tais situações, já antes, e noutro lado, escrevi algo: “um desassossego”

OS MEUS DESTAQUES

«Sábado passado, no Palácio da Ajuda, a televisão proporcionou-nos uma daquelas imagens que valem por mil palavras. José Sócrates discursava, depois de empossado como primeiro-ministro, tendo ao seu lado o Presidente da República, ambos de pé. Sentada à sua frente, uma restrita plateia, que incluía os membros do novo Governo, os cessantes e as figuras institucionais do Estado. Sócrates falava da magna questão do défice externo e das escassas soluções para o enfrentar. De repente, a câmara dá-nos um plano do primeiro-ministro cessante, sentado na primeira fila: Pedro Santana Lopes bocejava perdidamente. Eram cinco da tarde de sábado, o assunto era certamente penoso e, a partir daquele momento, já não havia mais necessidade de manter poses de estadista.»
Miguel Sousa Tavares (Público, 18 MAR 05)

«Mais do que esperança, o que os portugueses sentem, desde 20 de Fevereiro, é uma sensação de alívio.»
Id (id, id)

«Sócrates pode governar bem ou mal, mas ninguém espera dele uma atitude de leviandade, enquadrada por uma constante e primária cobertura de propaganda e promoção da imagem.»
Id (id, id)

«As diferenças são, à partida, abissais: Sócrates não é Santana, e esse é o ponto essencial.»
Id (id, id)

«As tentativas de encontrar, desde já, terreno para atacar o Governo de Sócrates, de tão esforçadas, tornam-se ridículas.»
Id (id, id)

«A tradição do Dia do Pai confunde-se-me, em percurso autobiográfico, com a mudança do Dia da Mãe para data móvel, tão móvel que me aconteceu mesmo esquecê-la.»
João Bénard da Costa (id, id)

«Apesar de certeira, a análise de José Gil não é estimulante: vira-nos para dentro, para o nosso umbigo, puxa-nos para baixo, incentiva a autoflagelação tão ao gosto nacional.»
Esther Mucznik (id, id)

«No mundo actual, todas as sociedades são, por excelência, sociedades da não-inscrição: a urbanização, o desenraizamento, a destruição de laços ancestrais, de autoridades e valores tidos como imutáveis, conjugados com a voragem da vida quotidiana e o império absoluto da actualidade são, entre outros, alguns elementos decisivos dessa não-inscrição.»
Id (id, id)

«Há como que um consenso na sociedade portuguesa de que "isto" tem de mudar e é esse, em minha opinião, o sentido da maior afluência às urnas nas últimas eleições.»
Id (id, id)

«Sinceramente, não creio que as jovens gerações se reconheçam no retrato que José Gil faz dos portugueses.
Provavelmente, Portugal está a mudar e nós não sabemos...»

Id (id, id)

«Em França, o antiamericanismo e, subsidiariamente, o ódio à Inglaterra continuam a ser o fundamento da ortodoxia de Estado. Uma ortodoxia que, de resto, a França comunicou à "Europa" (ou, no mínimo, à "velha Europa", que não sofreu o comunismo) e que ameaça hoje dividir o Ocidente.»
Vasco Pulido Valente (id, id)

«Sócrates deixa uma mensagem positiva: aquilo que afirmou durante a campanha era mesmo o contrato e o projecto que tinha para Portugal.
Como é evidente, esse contrato provoca múltiplas dúvidas. Interrogações que só começarão a ser desfeitas quando o executivo propuser medidas políticas concretas. Até lá, a oposição tem-se limitado a esperar para ver e, quando fala, como ontem o porta-voz do PP numa declaração extemporânea, é mais para marcar terreno junto dos microfones do que para afirmar algo de substancial.»

Luís Osório (A Capital, 18 MAR 05)

«No estertor da derrota, mas antes da sua substituição legal, legalmente, diga-se, amoralmente, constate-se, os que partem conseguem colocação definitiva em quadro ( do motorista ao director) dos seus apaniguados que estavam em condição precária.»
Rogério Rodrigues (id, id)

«Mesmo que não esteja, Santana está. E está, mesmo não estando. Estando, não está. É uma criatura adejante, um um ser volátil, alado, um ectoplasma que nos persegue, uma alma penada, desabrida e sem paz.»
Baptista Bastos (Jornal de Negócios on line, 18 MAR 05)

«Este FC Porto é uma fotocópia mal feita do que foi nos últimos anos. Uma imagem desfocada da equipa que parecia invencível e que agora treme cada vez que alguém sopra. Este ano o FC Porto não é um dragão. É um extintor do seu passado vencedor.»
Fernando Sobral (id, id)


INTERMEZZO


Que espectáculo! A segunda parte, então, ainda mais soberba.

Que criatividade, que sincronia, que coordenação, que arte!

Veja “umbilical brothers”

VERGONHA IRAQUIANA

As pretensas "confissões terapêuticas" na TV do Iraque cheiram às toscas encenações do maoísmo e do estalinismo, a tudo menos a democracia.

Maoistas e estalinistas já se trataram. Na sua grande maioria supõem-se curados. Ou já não fazem mossa.

Mas estão aí os americanos, os senhores e os polícias do mundo, que com uns míseros cêntimos fazem, para o seu espectáculo, a coreografia que lhes interessa e que mais lhes convém.

Valem quaisquer meios… Vale tudo.

DEMOCRACIA?
Se não se tratasse de assunto tão sério, até daria vontade de rir.

Leia a denúncia feita no Público de hoje, no Editorial de Nuno Pacheco


quinta-feira, março 17, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Foi há 1825 anos (180), uma QI: morre Marcus Aurelius, imperador romano. Cómodo (Lúcio Marco Aélio Antonino Aurélio), "depravado filho de Marco Aurélio" sucede ao pai. Pontificava o papa Eleutério (13º), que viria a ser canonizado.

Foi há 86 anos (1919), uma SG: nasceu Nat King Cole, cantor norte-americano muito divulgado e muito apreciado nos anos 50-60. Em Portugal era PR Canto e Castro. O papa reinante era Bento XV (258º).

Foi há 82 anos (1923), um SB: I Congresso do Partido Nacionalista. PR era Manuel Teixeira Gomes. Pontificava Pio XI (259º).

Foi há 77 anos (1928), um SB: são extintas as polícias especiais de Lisboa e Porto, dando lugar à Polícia de Informação do Ministério do Interior, com acção sobre todo o território metropolitano. Na PR estava Carmona. Pontífice romano era Pio XI (259º).

Foi há 67 anos (1938), uma QI: nasceu Rudolf Nureyev, muito famoso bailarino russo. Em Portugal ainda era PR o general Carmona. Pio XI (259º) era o sumo pontífice.

Foi há 66 anos (1939), uma SX: em Lisboa, é assinado o Tratado de Amizade e Não-Agressão entre Portugal e Espanha, chamado Pacto Ibérico. O PR, então, era Carmona e o Primeiro-Ministro (perdão: o Senhor Presidente do Conselho) era Salazar. Pontificava Pio XII (260º).

Foi há 60 anos (1945), um SB: nasceu Elis Regina, cantora brasileira. Nessa altura ainda era PR o general Carmona e em Roma prosseguia o Pontificado de Pio XII.

Foi há 46 anos (1959), uma TR: morreu no Rio de Janeiro o poeta modernista e contista português António Botto, com cerca de 62 anos. Como poeta autor, por ex. de Trovas (1917) e de Ódio e Amor (1947). Foi também contista para crianças, escrevendo, vg, Bilau no País do Monstro. Uma das suas obras infantis foi aprovada oficialmente , na Irlanda, como livro escolar. Em Portugal decorria o mandato de Américo Tomás. No Vaticano pontificava João XXIII (261º).

Foi há 36 anos (1969), uma SG: Golda Meir, com 70 anos de idade, é eleita primeira-ministra de Israel, sendo a primeira mulher a desempenhar este cargo. Em Portugal era Américo Tomás o PR. Em Roma pontificava Paulo VI (262º).

Foi há 27 anos (1978), uma SX: a Faculdade de Ciências de Lisboa é destruída por um incêndio, perdendo-se nomeadamente todas as suas bibliotecas, o jardim botânico e o Museu de História Natural. Decorria o mandato presidencial de Ramalho Eanes e estava prestes a terminar o pontificado de Paulo VI.

Foi há 12 anos (1993), uma QA: morreu António José Saraiva, professor universitário e ensaísta português. Mário Soares era o PR. João Paulo II (264º) era o papa reinante.

OBSERVATÓRIO DO CUSCAS: “CELEBRIDADES EM CONTAGEM DECRESCENTE”


Reza o “Pessoas” (Público) de hoje:

Lili Caneças, Filipa Gonçalves (modelo), Jorge Monteiro (empresário conhecido por capitão Roby), Paulo Gonzo (cantor), Gonçalo Dinis (actor) [actor? Apesar de celebrado valor, desempregado, não? Coitado. Mas pelo menos não deixa por mãos alheias o seu pendor cultural…], Elsa Raposo (modelo), Gonçalo Pereira (cantor), Arlinda Mestre (fotógrafa), Rute Marques (ex-manequim), Miguel Melo (actor) [idem, idem que para G. Dinis], e Alexandra Fernandes (modelo) [Mais uma? Pelos vistos vai ser uma passagem de modelos!]. Estes são os nomes que irão compor a segunda edição do programa televisivo Quinta das Celebridades, que volta à TVI no próximo domingo. Falta desvendar o nome da última celebridade que entrará na Quinta da Baracha.

Vá, vamos lá anotar nessas agendas.

Cá por mim, sei bem o que vou perder… Mas não estou cá. Bem pena tenho. (Ainda vou tentar meter uma cunha para ver se passam o programa no avião, durante a viagem. Todos ficávamos a ganhar!)

Mas vocês todos, vejam lá: pelas alminhas, não percam!

Quanto ao “nome da última celebridade” sobre que se mantém o desumano “suspense” (faz-se lá uma coisa dessas! Fazer sofrer desta maneira!), quanto a esse, faço uma sugestão (que aposto colher o voto unânime de todo o mundo): por uma espécie de inerência, voltar o impagável vencedor da edição anterior: José Castelo Branco. Até para enriquecer o seu currículo relativamente à sua intenção de se candidatar a Deputado da Nação.

Ora, pois!

A NÃO PERDER. NÃO ESQUECER!

E MUITO ATENTOS!


PINOCHET – ESSE HERÓI!


“A cruzada anticomunista de Pinochet brandia uma máscara ideológica como escudo defensivo. Mas o escudo caiu: o ditador era também um delinquente”.

A sua criação de fictícias sociedades para a “lavagem” de milhões de dólares?

As suas “contas-fantasma” “para escoar do Chile, indevidamente, divisas nacionais subtraídas a um povo submetido a uma ditadura férrea de 17 anos”?

A mim, as fortunas, em princípio, não me incomodam (numa perspectiva social); tudo está em como são aplicadas, já o referi, não há muito. Mas, é evidente, também depende de como foram adquiridas…

Os assassinatos políticos que ordenou ou que consentiu?

A “inusitada violência” com que derrubou Allende?


É imperdível o importante editorial, de hoje, no Público, de Nuno Pacheco.

OS MEUS DESTAQUES

Impõe-se, de há bastante, uma explicação: os meus destaques são, muito frequentemente, mais transcrições do que meras citações. O caso de hoje, vg, é paradigmático.

Realmente a citação é, embora não necessariamente, mas em geral, uma frase curta, mas de longo alcance. Entendo.

E só por comodidade mantenho o título desta rubrica.

Muitas vezes, frases do mesmo autor, e no mesmo artigo, podem ganhar uma certa autonomia – e constituírem duas ou mais citações. Noutros casos, como hoje, relativamente a JPP e a EPC, vg, é mais inadequado fazer essa separação, porque toda a “citação” mantém uma certa unidade.

Está explicado. E entendido, espero.

«Eu já ando nisto há muito tempo para perceber os sinais. Mal ou bem, o meu blogue foi uma fonte de citações constantes contra Santana Lopes. Nada que eu não tivesse previsto e não desejasse, porque, em política, espera-se que aquilo que se diz tenha consequências e influência. Sabia igualmente que uma parte dessa atenção vinha do critério jornalístico que considera mais interessante o que diz uma voz vinda do mesmo lado do que a de um adversário que critica por obrigação. É um efeito comunicacional perverso, mas que não permite nenhuma inocência, nem de quem cita, mas, acima de tudo, de quem sabe que vai ser citado por esse efeito. (…)
Na verdade, a citação é um mecanismo de autoridade e ninguém é obrigado a citar se não acha interesse ou relevância. (…)
E eu, clarividente para ver os "sinais" do PSD, certamente vejo os do PS por zelo e obrigação partidária... Contra Santana Lopes era um "espírito livre"; contra o PS, sou um factótum partidário. (…)
Vamos pois aos "sinais", ténues como fumo, mas soprando todos na mesma direcção: colocação de feltro por todo o lado, para proteger a visibilidade pública dos erros que o PS venha a cometer e a "imagem", esta tenebrosa realidade da política de superfície, dos seus governantes. (…)
O problema é aquilo que nunca é enunciado e é sempre ocultado, e que, mais do que qualquer coisa, preocupa os novos detentores do poder: as audiências, a popularidade, a influência.»

José Pacheco Pereira (Público, 17 MAR 05)

«Deu agora um certo brado o documento com que um júri veio justificar as suas decisões. Foi no domínio do cinema. Presidente do júri: Maria José Stock. Membros do júri: José Luís Andrade, engenheiro electrotécnico (?), Nuno Gonçalves, director do departamento comercial da Lusomundo, e António José Martins (da RTP). Não estão em causa os quatro projectos escolhidos entre 58. Uma vez que não conhecemos todos, seria leviandade pronunciarmo-nos sobre eles.
O que é interessante é vermos o que o júri escreveu para dar os seus doutos pareceres: algo que levaria à reprovação severa de qualquer aluno numa escola de cinema. Tendo em conta o nível indigente do português utilizado, podemos concluir que se trata de pessoas duplamente analfabetas, primeiro em português, o que é gravíssimo, e segundo em cinema, o que é também grave, dadas as funções que aceitaram exercer. (…)
E há mais. Num ano em que tivemos filmes como os de Manoel de Oliveira, João Canijo e Margarida Cardoso, que leva estes analfabetos a escrever sobre "o impasse em que o cinema português se encontra"?»

Eduardo Prado Coelho (id, id)

«No fundo, os portugueses votaram contra o desmantelamento do Estado-providência. Não admira, porque há 750.000 funcionários públicos e, diz Medina Carreira, 45 por cento dos eleitores vivem directamente ou indirectamente do Estado.»
Rui Moreira (id, id)

«O ex-ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, Luís Nobre Guedes, nomeou um adjunto de gabinete com efeitos a partir de dia 1 de Março, ou seja, dez dias depois das eleições legislativas.»
Helena Pereira (id, id)

«"A administração pública é um empecilho não apenas para os cidadãos, como paras as empresas", diz candidato» [Marques Mendes]
Idálio Revez

«Carrilho quer muito ser presidente da câmara e nunca desistirá sem luta dessa aspiração, Ferro nunca combaterá com Carrilho, ou com outro qualquer militante, por um lugar político.»
Luís Osório (A Capital, 17 MAR 05)

«António José Seguro, um jovem de Penamacor, com uma longa carreira na Juventude Socialista, deputado e líder parlamentar, esperava mais de Sócrates: pelo menos ser ministro. Mas o vencedor achou que havia outras pessoas porventura mais competentes, mesmo que não tão dedicadas ao partido.»
Rogério Rodrigues (id, id)»

«Números revelados pelos serviços oficiais de estatística da Alemanha revelam que a criminalidade entre os idosos aumentou substancialmente desde meados dos anos 90 e, só em dois anos, entraram nas cadeias mais de 400 pessoas com mais de 60 anos. O mesmo acontece no Japão.»
Appio Sottomayor (id, id)

«Aumentar os impostos sobre combustíveis e automóveis provoca a ira instantânea da classe média, dar o dito por não dito quanto às Scut põe em causa a palavra dada por José Socrates durante a campanha. Mas a importância da intervenção do governador do Banco de Portugal vai para além da resolução das questões enunciadas. O peso institucional que rodeia sempre as palavras do banqueiro central de um país tornou virtualmente certo que uma qualquer subida de impostos está aí ao virar da esquina.»
António Perez Metelo (DN, 17 MAR 05)

O “ARQUITECTO” DA GUERRA DO IRAQUE NO BANCO MUNDIAL?

Bartoon de Luís Afonso, do Público de hoje: 17 MAR 2005

NOTA:

O BARTOON tem sempre o mesmo endereço informático, embora cada dia com um diferente conteúdo.
Assim, o cartoon só corresponde ao título que o antecede
na data desse “post”.
Passado esse dia, tem que se procurar, no próprio BARTOON, a data a que um outro título e “post” respeitem, através da seta da esquerda, nele bem visível, ao lado do calendário.


OS ALCATRUZES DA VIDA!

Os amigos?

Bom, primeiro começámos por nos encontrarmos na escola. Depois no liceu. E nas pracetas (ou ruas mais desertas) do bairro, a dar uns toques na bola, a discutir as últimas do professor de Física ou de Matemática, os méritos do professor de Educação Física…

No fim da adolescência, já mais crescidotes, nas tertúlias dos cafés, no cinema, nos concertos. Noutras aventuras…

Depois, na Cantina Universitária, nos colóquios, ainda no cinema (no cineclube, à Praça do Chile; no Estúdio do Império), de novo nos concertos (também da Juventude Musical, no Tivoli). E no Teatro.

Depois passámos a ver-nos nos casamentos (nos dos outros e no nosso).

Depois nas maternidades a ver nascer os filhos. Nas conservatórias a registá-los.

Mais tarde víamo-nos nas reuniões de pais, na escola, depois no ciclo, mais tarde no secundário, a acompanhar a evolução dos miúdos.

Depois revíamo-nos, ou tínhamos notícias, nos encontros e nos namoricos deles.

Depois nos casamentos deles, nos baptizados dos netos (que me continuam a ser negados – mas que também gostava – e ainda não perdi a esperança - de ter).

Depois, na barra dos tribunais, uns; outros encontravam-se nos serviços das urgências, outros, ainda, nos conselhos directivos ou nas salas de professores das escolas.

E sempre, todos, nos concertos, nas conferências, no cinema, no teatro.

Agora?

Ora, agora.

Nas salas de espera dos consultórios dos médicos. Nas visitas, nos hospitais. Nos velórios. Nos cemitérios (por enquanto acompanhando os outros – do mal o menos, diria o outro).

É a vida.

Ou, como diria o Sr Felisberto, são os alcatruzes da vida -
connosco ou semnosco (passe o neologismo)!



quarta-feira, março 16, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Foi há 1968 anos (37), um SB [de acordo com o calendário gregoriano de 1582, que então reformou o calendário Juliano, introduzido em 46 a. C. por Júlio César - calendário, esse (o juliano), que a equipa designada pelo papa Gregório XIII, para o reformar, considerou baseado num sistema quase perfeito]: morreu Tibério (Tiberius Claudius Nero), imperador romano. O romano pontífice era ainda S. Pedro (o 1º papa).

Foi há 180 anos (1825), uma QA: nasceu Camilo (Camilo Castelo Branco), romancista, polemista, biógrafo e bibliógrafo, dramaturgo, poeta, investigador histórico, crítico, jornalista, cronista… Até sermões escreveu por encomenda! Foi um autêntico operário da escrita – “escrevia febrilmente”, comentou alguém. Ficou célebre a sua louca e adúltera paixão por Ana Plácido, o que os levou à prisão, na relação do Porto - onde, rapidamente, escreveu Amor de Perdição – acusação de que viria a ser absolvido. A sua vida terminou por sua vontade, em 1 de Junho de 1890, em S. Miguel de Seide, perto de Famalicão. Mas jaz no cemitério da Lapa, no Porto. Quando nasceu, reinava D. João VI (27º). Pontificava Leão XII (252º).

Foi há 166 anos (1839), um SB: nasceu Armand Sully-Predhomme, poeta francês. Em Portugal reinava D. Maria II (30º). No Vaticano pontificava Gregório XVI (254º).

Foi há 89 anos (1916), uma QI: é criado o Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Bernardino Machado era, na altura, o PR. Bento XV (258º) era o papa pontificante.

Foi há 78 anos (1927), uma QA: nasceu o pintor Manuel Cargaleiro. Decorria o mandato presidencial de Carmona. Pontificava Pio XI (259º).

Foi há 75 anos (1930), um DM: morreu Miguel Primo de Rivera, político e ditador espanhol. Em Portugal era PR o general Carmona. Pontificava o papa Pio XI (259º).

Foi há 68 anos (1937), uma TR: morreu Austen Chamberlain, político conservador britânico. Em Portugal decorria ainda o mandato de Carmona. E prosseguia o pontificado de Pio XI.

Foi há 64 anos (1941), um DM: nasceu Bernardo Bertolucci, cineasta italiano. Em Portugal decorria o longo mandato de Carmona. Em Roma pontificava Pio XI / Pio XII (260º).

Foi há 31 anos (1974), um SB: tentativa frustrada de golpe militar, desencadeado por uma coluna que saiu do Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, sob o comando do capitão Armando Marques Ramos, e que foi neutralizada pelas forças governamentais. Américo Tomás era o PR. Marcelo Caetano o PM. Paulo VI (262º), o papa reinante.

Foi há 12 anos (1993), uma TR: Natália Correia, açoriana, poetisa, romancista, ensaísta e pintora, morre em Lisboa. Era Mário Soares o PR. Pontificava João Paulo II (264º).

ROGÉRIO SOARES



«Ontem, 15 de Março, Rogério Guilherme Ehrhardt Soares completou 80 anos. Se há homem e se há jurista que - sem renunciar ao tratamento ri­go­ro­so e próprio das disciplinas objecto da sua especialidade - concebe e vive o exer­cí­cio académico como um con­tributo do dis­cur­so jurídi­co para o diá­lo­go cien­tí­fi­co e cultural, esse homem e esse jurista é Ro­­­gério Soares. (…)

Rogério Soares não é apenas um académico emérito, é um professor fora de muros, um conversador ímpar, um refinado contador de histórias, um cultor da mais subtil e desconcertante ironia» - escreve Paulo C Rangel, no Público de hoje.

Recordo-me bem dele: fama de feroz, mas competente.
Conheci-o (mas, claro que ele não faz a mínima ideia de que eu exista. Então não é verdade que todos conhecemos Mário Soares? – só que ele nunca nos descobriu).
Entre os seus pares era mais conhecido por Ehrhardt Soares. Mas no meio académico, e como prof., dava mais pelo nome de Rogério Soares.
Acho que é uma justa homenagem que lhe é prestada.
Ao Homem, ao Jurista, ao Académico.

CITAÇÕES DO PÚBLICO DE HOJE (“Diz-se)

Dos destaques de hoje do Público, destaco:

"Todos fomos vítimas da leviandade com que um primeiro-ministro líder de uma coligação rumou a Bruxelas no meio do mandato. Mas a principal vítima, vê-se agora, foi Santana Lopes."
Octávio Ribeiro
Correio da Manhã, 15-03-05


"Santana Lopes não aprendeu nada. A dimensão da derrota eleitoral não lhe serviu para perceber que os portugueses estão cansados de uma certa forma de fazer política."
David Pontes
Jornal de Notícias, 15-03-05




"Falta de tudo, de sentido de Estado, de boa educação, de respeito mínimo por todos. É o que significa esta história da Câmara de Lisboa."
Pacheco Pereira
www.abrupto.blogspot.com, 15-03-05



"O fim do tradicional "beija-mão" foi completado por Sócrates por um "beijo de morte": o anúncio do fim de um dos últimos cemitérios corporativos de Portugal, as farmácias."
Fernando Sobral
Jornal de Negócios, 15-03-05



"Vamos lá ver como o Governo se comporta no choque inevitável e necessário com outros sectores, como os médicos, futebol, construção civil e função pública. Portugal não pode esperar muito mais tempo."
Filipe Rodrigues da Silva
Diário Digital, 15-03-05


"Portugal tem "medo de existir". A questão é sempre de atitude colectiva. E de falta de projectos. Conclusão: anemia."
Mário Melo Rocha
Diário Económico", 15-03-05


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