quinta-feira, abril 07, 2005

AS LÍNGUAS E A PRÁTICA



Nunca fui um ás em línguas. Mas há mais de trinta e cinco anos atrás praticava-as (inglês e francês) com, talvez, um pouco mais que principiante desenvoltura. De há uns vinte e tal anos para cá, porém, deixei de praticá-las. No diálogo. Na intervenção. E fui ficando penco. Cada vez mais. Porque cada vez menos praticante.

Como dizia, há pouco, a um amigo meu,

(Saravá, António Barão!)

isto de saber línguas não é o mesmo que saber andar de bicicleta. Nada disso. Esquece mesmo.

Sobretudo o inglês dos US. É que o inglês dos americanos começou por ser, como se sabe, o inglês das docas. E dos imigrantes iletrados.

Daí que ficasse sempre uma língua engorgulhada, esquisita na pronúncia, na gramática, na entoação.

(Perguntam bem: que é isso de engorgulhada? Também não sei. É uma língua – língua, órgão humano - cheia de gorgulhos, de burgalhaus. Sei lá. É aquela maneira de os americanos falarem. É isso. Pronto).

Mas, lá por isso, nem chega a haver crise. Tudo se resolve. Devagarinho - se speakado. Sem grandes problemas - se lido.

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