2005-2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO) – tudo de acordo com a proclamação da Assembleia Geral da ONU.
Dia Nacional do Japão. Dia Mundial da Dança.
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Faz hoje 576 anos (1429), era (como hoje) uma SX: o exército francês, sob a liderança de Joana d'Arc, põe fim ao cerco de Orleães. Em Portugal reinava D. João I (10º). Em Roma pontificava Martinho V (206º).
Para os franceses Joana D’Arc simboliza o espírito de independência nacional. Terá nascido em 1412 e morrido em 1431, portanto, com 19 anos. A sua personalidade continua a ser um enigma. Rezam os anais, em geral, que a sua vida terá tanto de imaginário, de lendário como de histórico.
O momento histórico, para a França, era muito difícil: os ingleses ocupavam quase todo o seu território.
Joana dizia-se inspirada pelo divino, que ouvia “vozes” do “além” que a incitavam a salvar a sua pátria. Terá conseguido convencer o herdeiro da coroa, o futuro Carlos VII, a entregar-lhe o comando do exército. Assumida essa liderança, vence o inimigo (nesta data?) e liberta Orleães do cerco inglês, o que lhe permitiria conduzir o rei a Reims para ser sagrado.
Capturada e vendida aos ingleses por uma soma de dinheiro, eles libertam-se dela criando um tribunal que a julga e condena por feitiçaria. E é queimada na praça do Mercado Velho de Ruão, em 30MAI1431.
Conta-se que, na sagração de Carlos VII, em Reims, alguém lhe terá perguntado porque estava ali, na igreja, com o estandarte, ao que ela terá respondido: “estive na tormenta; justo era que estivesse no triunfo”.
O Vaticano conduziu-a aos altares. Inspirou nomes como Schiller, Gounod, Péguy, Claudel, Anouilh e Shaw.
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Faz hoje 179 anos (1826), era um SB: o rei de Portugal, D. Pedro IV (28º da sucessão), outorga a Carta Constitucional de 1826 – compromisso entre o velho sistema absolutista e a nascente onda liberal - a Portugal e abdica da coroa portuguesa em favor de sua filha D. Maria (II). Pontificava Leão XII (252º).
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Faz hoje 121 anos (1884), era uma TR: nasceu, em Cantanhede, Jaime Cortesão, historiador, político e escritor. Reinava D. Luís (32º). Pontificava o papa Leão XIII (256º).
Jaime Zuzarte Cortesão, era o seu nome completo.
Republicano e democrata, a sua área de formação académica foi a das ciências: medicina.
Porém, sempre cultivou as letras. E com que qualidade o fez!
Foi poeta e dramaturgo (sobretudo peças de conteúdo histórico). E também escreveu para as crianças.
Afinal, a história seria a sua grande paixão. Deixou, pois, importantes e valiosos estudos sobre os descobrimentos: Descobrimentos Portugueses, em 2 volumes (1960). Donde o seu amplo contributo para algumas obras colectivas de grande envergadura como a História de Portugal, dirigida por Damião Peres, ou a História da Expansão Portuguesa no Mundo, da direcção de Hernâni Cidade.
Mas publicou outras obras. E colaborou, ainda, na Seara Nova.
Foi um “intransigente opositor do regime de Salazar”. Participou, activamente, nas tão comentadas eleições presidenciais de 1958. O Directório Republicano-Socialista pretendeu, mesmo, propô-lo como candidato da oposição, nessas presidenciais. Mas recusou. Tanto pretendeu contribuir para o despertar da consciência cívica dos seus concidadãos, que acabou por ser novamente preso em 21NOV1958.
Fora Director da Biblioteca Nacional. Demitido da função pública, foi nela reintegrado a título póstumo.
No ano em que deu à estampa a sua obra maior, atrás referida, sobre o período dos descobrimentos, morre em Lisboa, aos 14AGO1960, com 76 anos.
Aliás, deve esclarecer-se que nesse ano de 1960 é apenas publicado o 1º volume daquela sua obra. Sendo o 2º publicado em 1962. Obra, afinal, que deixaria incompleta. De todo o modo um importante e valioso manancial de conhecimentos.
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Faz hoje 106 anos (1899), era um SB: nasceu, em Washington, Duke Ellington, pianista, chefe de orquestra e compositor norte-americano. Em Portugal reinava D. Carlos (33º). Pontificava Leão XIII.
O seu verdadeiro nome era Edward Kennedy.
Foi um dos maiores compositores da história do jazz.
Grandes nomes dessa área musical trabalharam a seu lado.
Deixou arranjos de grande originalidade.
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Faz hoje 61 anos (1944), era um SB: morreu Bernardino Machado, presidente da República Portuguesa entre 1915 e 1917. Nessa altura era PR o general Carmona. Pontificava Pio XII (260º).
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Completam-se hoje 56 anos (1949), foi numa SX (tal como hoje acontece): nasceu, em Madrid, o actor e encenador Luís Miguel Cintra. Era ainda Carmona o PR. Prosseguia o pontificado de Pio XII.
Fundou, com Jorge Silva Melo, o Teatro da Cornucópia, onde se afirmou como actor e encenador (por exemplo, com Brecht, Dário Fo, Shakespear e outros).
No cinema protagoniza muitos filmes de Manoel de Oliveira (como Non ou a Vã Glória de Mandar, 1990, e A Caixa, 1994), de João César Monteiro (como Recordações da Casa Amarela, 1989, e As Bodas de Deus, 1999), de João Botelho (Aqui na Terra, 1993) e de Maria de Medeiros (Capitães de Abril, 2000).
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Na mesma data nasceu o escritor Nuno Júdice.
Transcrevo o que ainda não há muito deixei, mais acima, sobre este autor. Nuno Júdice desde A Noção de Poema (1972) que revelou uma atenção particular à matéria do seu trabalho. “A sua poesia assenta numa «textualidade» discursiva que, por vezes, se confunde com a prosa ou que se expande mesmo na prosa (por exemplo, Plâncton, 1981; A Manta Religiosa, 1982; O Tesouro da Rainha do Sabá, 1984; Adágio, 1989…”). “A atmosfera da sua poesia é neo-romântica, por vezes simbólica, abstracta, mas embebida de elementos do real. (…) É um dos poetas mais significativos da poesia portuguesa contemporânea” – A Enciclopédia, Público, vol 12, pg 4910.
Foi um dos distinguidos com o Prémio Pen Clube de 15ABR1987 – donde esta transcrição.
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Completam-se hoje 35 anos (1970), era uma QA: morreu, em Lisboa, o escritor Tomás de Figueiredo. Nesta altura era PR Américo Tomás. Pontificava Paulo VI (262º).
Tomaz de Figueiredo é da geração da Presença, conquanto não apareça nas páginas da revista coimbrã. Só em 1947 (com 45 anos) se estreia, mas fá-lo logo com a sua obra-prima: A Toca do Lobo, 1947. “Aí se encontra já todo o escritor, na evocação saudosa do passado, no culto dos valores aristocráticos e das virtudes populares, no domínio da linguagem, na mestria do monólogo interior, na visão, ora comovida ora satírica dos homens e da vida” – A Enciclopédia, Público, volume 9, pg 3686.
Publicou ainda outros títulos.
“Se uma obra vale sobretudo pelo estilo, a de Tomaz de Figueiredo, pelo extraordinário poder da sua prosa, ficará como uma das mais singulares da língua portuguesa” – id
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Faz hoje 31 anos (1974), era uma SG: o general Costa Gomes foi nomeado chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Spínola era o PR. Paulo VI (262º), o romano pontífice.
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Faz hoje 25 anos (1980), era uma TR: morreu,
Hitchcock nascera em Londres, em 1899. Mestre na técnica do suspense e do mistério, foi grande o seu sentido dramático e fundo o seu alcance psicológico. Mas temperados, sempre, por um especial humor. Dirigiu grandes nomes da tela: Joan Fontaine, Ingrid Bergman, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Kim Novak, Lawrence Olivier, Gary Grant, James Stewart, Henry Fonda, Anthony Perkins… e tantos outros.
O seu primeiro filme é de 1925, The Pleasure Garden, a que se seguiu, em 1926, o seu primeiro policial, The Lodger.
Já nos EU, realiza Rebecca (1940, Óscar para o Melhor Filme). É extensíssima a sua filmografia, de que recordarei apenas The Man Who Knew Too Much (1934), The Rear Window (1954), Vertigo (1958), Psycho (1960) e The Birds (1962).
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Foi há 24 anos (1981), que ocorreu numa QA: o Pen Club Português atribui os prémios literários a Jorge de Sena,
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