Não, nem desta vez se trata da nossa habitual tacanhez, do nosso costumado provincianismo patrioteiro.
A edição de hoje do The Guardian insiste, mesmo, na tecla de que D. José Policarpo é apontado como um dos principais favoritos na sucessão de João Paulo II.
E na sua leitura dessa notícia, o Público Online refere mesmo que o patriarca de Lisboa “é o candidato em melhor posição para unir os cristãos europeus e latino-americanos”…
Primeiro, não estou a ver os, geralmente, conservadores (muitos, ultra-conservadores) cardeais a escolherem para romano pontífice um cardeal sabidamente inveterado fumador!...
Pese embora o seu restante perfil, as suas altas qualidades, a sua indiscutivelmente superior inteligência, o seu muito saber… Tudo. Mas esse pecadilho… seria o suficiente para tolher os eminentíssimos cardeais.
Depois… Todos esquecem que, geralmente, não é nenhum dos muito badalados cardeais que é eleito… Tem sido quase sempre uma surpresa a escolha do conclave.
Por fim, e ainda relacionada com a anterior, há também uma outra expressão dessa surpresa, dessa incerteza, dessa eventual (quase certa) contrariedade: a já proverbial expressão: “quem entra papa, sai cardeal”.
Esperemos, pois, pelo regresso de sua Eminência, e que ele vele pela sua diocese com uma inteligência esclarecida.
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