«No Expresso de sábado passado o ex-primeiro-ministro Santana Lopes defende esta tese: “um dos grandes equívocos da Constituição ainda lá está: é a dualidade no seio do mesmo poder, o poder executivo, resultante da eleição por sufrágio universal e directo quer do primeiro-ministro quer do Presidente da República.”
Perante um texto destes ficamos a saber não somente que Santana Lopes insiste em não entender porque foi varido do poder mas também que persiste em confundir totalmente a natureza do sistema de governo constitucionalmente estabelecido entre nós.»
Vital Moreira (Público, TR 05 ABR 05)
«É comunista, católico e homossexual --, uma conjugação politicamente incorrecta. Chama-se Nichi Vendola e é o novo governador eleito da região italiana da Puglia, no sul profundo, católico e conservador. “Não é uma revolução cultural, mas quase”, exulta Fausto Bertinotti, um dirigente da União de centro-esquerda, grande vencedora das eleições regionais de domingo passado. Uma vitória também sobre os preconceitos políticos tradicionais...»
Vital Moreira (Causa Nossa, TR 05 ABR 05)
«Acredito que o próximo Papa será conservador, apesar de desejar o contrário. Um homem que, como João Paulo II, saberá dar importância à imagem e ao mediatismo, mas um homem que, no entanto, defenderá que, num mundo tão ao contrário do que devia, a Igreja deve repensar-se no sentido de um regresso ao purismo e à tradição.»
Luís Osório (
«Marques Mendes vai ganhar o congresso sem precisar de chegar lá num carro emprestado ou num triciclo. (…) Menezes vai voltar para uma autarquia, Borges vai esperar até que fique tão inerte como o chaparro a que está encostado e o partido vai pedir que Cavaco acenda um pirilampo para o guiar.»
Fernando Sobral (Jornal de Negócios On Line, TR 05 ABR 05)
«Depois de anunciar que queria o assunto da interrupção voluntária da gravidez resolvido não apenas nesta legislatura mas “o mais rápido possível”, o PS recuou.
(…) Entretanto, a vergonha continua, com o julgamento de mulheres que se submeteram à interrupção voluntária da gravidez sujeitas à punição de três anos de cadeia. Só o bom-senso de alguns magistrados tem impedido que os julgamentos cheguem à pronúncia da sentença.»
João Paulo Guerra (Diário Económico, TR 05 ABR 05)
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