terça-feira, março 28, 2006

TERRORISMO


«Terrorismo é concepção técnica da política…»

defendeu recentemente em Braga, no fim da Semana Social Católica, o cardeal Renato Raffaelle Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, do Vaticano

Nunca tinha pensado exactamente nisso.

Então e não é que sua Eminência é capaz de ter razão?

Terrorismo: concepção técnica da política…

Creio que sim.

Melhor: creio que também.

Falo de terrorismo, mesmo.

Porque há formas de luta assim chamadas erradamente.

Quem é que se lembraria de classificar como acção terrorista a de D. Afonso Henriques, contra sua mãe e os galegos seus apoiantes, comandados por Peres de Trava, quando ele se batia pela autonomia e independência do Portugal nascente?

Porque se hão-de classificar de terroristas os movimentos de emancipação liderados por Agostinho Neto, Eduardo Mondlane ou Amílcar Cabral, e não a resistência oposta pela potência colonizadora?

Aliás, tal só aconteceu com Portugal.

E por especial conjuntura.

Salazar era A Conjuntura.

AJJ FESTEJA 24 DE ABRIL

«Jardim quer festejar Abril no dia 24…» era o título de uma local no Público, dias atrás, cujo destaque sublinhava: «PSD regional [pela voz do seu líder] recusa “partilhar sessões evocativas com cavernícolas políticos”»

O equívoco é evidente, mas intencional.

O homem, uma vez, pelo menos, foi claro.

O 24 de Abril é que ele vai festejar!

Já nem constitui uma surpresa.

Instalou-se, entre os “tribunos” como um ícone. Entre os líderes qual Bocassa…

Não tem, como os comuns mortais, matéria cinzenta. É assim a modos que acastanhada a matéria fecal que lhe preenche essa zona onde um cérebro devia existir.

Defeitos de fabrico que acontecem.

Já não assusta. Mas quando se pronuncia, é melhor não estar por perto, tal a diarreia verbal que vomita…

Ideias peregrinas, é classificação muito generosa para o vazio que traduzem.

Imagem boçal, é um elogio, ao pé do que na realidade o devia rotular.

Clasificá-lo de histriónica figura é uma ofensa para essas criaturas corajosas que punham a nu todos os podres do reino, perante suas majestades.

Para o pós-moderno AJJ, para o super e exemplar democrata presidente do governo regional da Madeira, os “cavernícolas políticos” só podem ser os do “Contenente”.

Claro que é um homem do 24 – que é a data que vai comemorar.

Ele diz que é do 26! (Assim se definiu um dia em 2001)

Puro e evidente lapso: quereria dizer, não sei se do 1º se do 31 de Abril!

É aí: entre a mentira e o irreal, onde o podemos encontrar.

Mas de carne e osso, mascarado de gente!

NOS ANTÍPODAS

“Estou exausto de ser feliz!” – diz um.

“Estou cansado de ter medo!” – confessa o outro.

Não comparo personalidades. Comparo expressões.

Pareceria suficiente… Mas obviamente que não é.

José Carlos Malato

O show off do comunicador hilariante, apresentador de concursos e outros programas televisivos.

Claro que não é para levar a sério e à letra a sua expressão.

A do outro, talvez sim. Melhor: a do outro, seguramente que sim.

Alexandre Milinkevitch era o principal candidato da oposição democrática nas presidenciais de domingo, 26MAR06, na Bielorrússia, onde um truculento e musculado líder, Alexandre Lukachenko, era detentor do poder.

São dois “actores” com bem diferentes papéis.

Mas, em termos de arrojado optimismo ou perturbantes incertezas, em matéria de felicidade ou de fundados receios, todos nós balançamos mais para um lado ou para o outro.

A maioria… Creio que “adivinharia” para onde.

Mas não preciso de revelar esses meus dotes, ora não?

“SIMPSONS”


Já imaginaram Bart, Homer, Marge, Maggie e Lisa ao vivo?

Então vejam
 OS "SIMPSONS" EM CARNE E OSSO

São quase tão divertidos quanto os originais.

UMA ANSIEDADE INESPERADA


Foram oito meses (após a notícia) de preparação para uma outra e nova experiência.

Sobrinhos-netos já eram 26. Mas netos… Nada.

E chegou a altura. Chegou a minha vez.

Um contido alvoroço. Um júbilo que ia aumentando com o avanço dos meses, mas sempre controlado. Uma esperança que se ia confirmando, mas cuja concretização aguardava serenamente. Uma expectativa que se ia revelando uma certeza através de certo “volume”.

Prestes a concluir-se a 39ª semana. O telefonema: “chegou a hora!”.

Seguiram-se momentos que não tinha programado. Uma sensação estranha e absolutamente inesperada. Era uma experiência nova e absolutamente imprevista.

Parei. Fiquei sem reacção. Incapaz de fazer o que quer que fosse. Senti uma enorme necessidade de me recolher.

Ansiedade. Enorme ansiedade, era o que se passava: seria uma hora pequenina, de breve dificuldade, de ínfima dor, de passageira preocupação?

Seria uma hora de maior extensão, mais complicada, de maior dificuldade, de mais complexa solução, com imprevisíveis e inesperados resultados?

Era a tal hora em que tudo pode acontecer. Para o bem e para o mal.

Fazia uma força enorme para que fosse para o bem. Que fosse uma hora breve, feliz, pequenina.

Longe do cenário. No recolhimento do mais afastado bastidor.

É um peso grande que se sente. Quase uma angústia: que se está a passar? Como estão correndo as coisas? Como estarão mãe e filho?

É indescritível.

Quando se é pai, porque se tem outra idade, “tem-se a certeza” de que tudo vai correr bem. E está-se lá ou perto do acontecimento. E acontece, geralmente, que sim, que tudo corre bem.

Quando se é avô a expectativa torna-se mais realista, mais dolorosa, mais tensa…

Ah, mas quando tudo corre bem!…

Que alegria…

Uma coisa é o fruto. Outra, o fruto do fruto!

É bom ser avô!

OPAmania


E se Nuno Rogeiro lança uma OPA sobre Ângelo Correia?

E se Luís Delgado lança uma OPA sobre Margarida Pinto Correia?

E se a FLASH! lança uma OPA sobre a CARAS, a VIP, a HOLA! e a GENTE?

E se o 24 HORAS lança uma OPA sobre O CRIME?

E se o AJJ lança uma OPA sobre o Ferreira Torres, o Isaltino, o PC e o major?

E se o PP lança uma OPA sobre o SL?

E se o PND lança uma OPA sobre o CDS/PP?

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Já viram bem em que tudo isto pode acabar?

Já viram bem o perigo de certas modas?

Já mediram bem em que mãos (de monopolistas) o país, de um momento para o outro, podia encontrar-se?

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CUIDADO!

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


Este é o espaço em que,

habitualmente,

faço algumas incursões pelo mundo da História.

Recordo factos, revejo acontecimentos,

visito ou revisito lugares,

encontro ou reencontro personalidades.

Datas que são de boa recordação, umas;

outras, de má memória.

Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.

Aqui,

as datas são o pretexto para este mergulho no passado.

Que, por vezes,

ajudam a melhor entender o presente

e a prevenir o futuro.

Respondendo a uma interrogação,

continuo a dar relevo ao papado.

Pela importância que sempre teve para o nosso mundo ocidental.

E não só, nos últimos séculos.

Os papas sempre foram,

para muitos, figuras de referência,

e para a generalidade, figuras de relevo;

por vezes, e em diversas épocas, de decisiva importância.

Alguns

(muitos)

não pelas melhores razões.

Mas foram.

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DE ACORDO COM O CALENDÁRIO DA ONU:

1997/2006 - Década Internacional para a Erradicação da Pobreza.

2001/2010 - Década para Redução Gradual da Malária nos Países em Desenvolvimento, especialmente na África.

2001/2010 - Segunda Década Internacional para a Erradicação do Colonialismo.

2001/2010 - Década Internacional para a Cultura da Paz e não Violência para com as Crianças do Mundo.

2003/2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.

2005/2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.

2005/2015 - Década Internacional "Água para a Vida".

2006 Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação.

21MAR a 28MAR - Semana de Solidariedade com os Povos em Luta contra o Racismo e a Discriminação Racial

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Segundo uns – talvez a maioria, e, alguns deles, seguramente dos mais credíveis [outros afirmam ter sido a 23MAR1749] – completam-se hoje 257 anos (28.03.1749), que foi numa SX: nasceu Pierre Laplace, astrónomo e matemático francês. Em França reinava Luís XV (r. 1715-1774). Em Portugal, o trono era ocupado por D. João V (24º). Na cátedra de Pedro encontrava-se Bento XIV (247º).

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"O telescópio vasculha os céus sem encontrar Deus"

(em "Rufus K. Noyes, Visões de Religião")

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Pierre Simon Laplace nasceu em Beaumont-en-Auge, Normandia e morreu aos 05.03.1827, em Paris.

Astrónomo e matemático, aplica a teoria da gravitação de Newton aos movimentos planetários do Sistema Solar.

Também trabalhou com Lavoisier, com quem estudou o calor e a combustão de diversas substâncias.

Terá sido, talvez, como matemático que mais se tenha distinguido, sendo considerado o fundador da moderna teoria das probabilidades.

Laplace é conhecido principalmente por seu trabalho sobre as equações diferenciais, e a Equação de Laplace.

“Seus principais resultados foram em Teoria das Probabilidades, publicando uma obra admirável que é a "Teoria Analítica das Probabilidades" em 1812, onde mostra ter conhecimentos avançados de Análise”.

“Em "Ensaio filosófico das probabilidades" escreveu que "no fundo a Teoria das probabilidades é apenas o senso comum expresso em números".

Em "Exposição do Sistema do Mundo", de 1796, e em "Mecânica Celeste", de 1799, apresentou sua hipótese de que o sistema solar se originou de um gás incandescente girando em torno de um eixo que, ao esfriar, se contraiu causando rotação cada vez mais rápida até que da camada externa se desprenderam sucessivos anéis que formaram os planetas. O centro restante da massa de gás, em rotação, constituiu o sol. Esta publicação marcou o auge da teoria de Newton, explicando todas as perturbações do sistema solar, sua estabilidade e seu movimento que é secular, não lhe parecendo mais necessário admitir a intervenção divina em certas ocasiões.

Para Laplace a natureza era a essência e a Matemática apenas uma colecção de instrumentos, que ele sabia manejar com muita habilidade sempre mantendo um sentimento de honestidade intelectual com as Ciências.”

«Laplace foi o mais influente dentre os cientistas franceses em toda a história. Sua reputação o tornou célebre e imortal, ficando conhecido como o " Newton francês "»

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Foi há 196 anos (28.03.1810), [estamos perto do seu bicentenário] numa QA: nasceu, o escritor, historiador e político liberal Alexandre Herculano. D. Maria I (26º) ainda era viva. Mas incapaz. Donde que decorresse a regência de seu filho, o príncipe herdeiro, D. João, futuro D. João VI. No Vaticano pontificava Pio VII (251º).

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"O que seria do mundo sem a mulher.

Dai às paixões todo o ardor que puderes,

aos prazeres mil vezes intensidade,

aos sentidos a máxima energia

e convertereis o mundo em paraíso,

mas tirai dele a mulher,

e o mundo será um ermo melancólico,

os deleites serão apenas prelúdio do tédio."

(Alexandre Herculano)

[Uma perspectiva que talvez não corresponda, hoje, aos melhores anseios da mulher]

ALEXANDRE HERCULANO DE CARVALHO e ARAÚJO nasceu em Lisboa, na Rua de São Bento, ao Pátio Gil (hoje inexistente), e foi, com Almeida Garrett, um dos introdutores do romantismo no país.

Foi deputado, por um dos círculos do Porto, em 1840, vereador e depois presidente da câmara de Belém em 1852, na breve existência desta autarquia, a que então pertenceu Benfica, vg. Foi mesmo o seu último presidente.

A regeneração (1851)

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movimento iniciado por um golpe militar

liderado pelo duque de Saldanha em 1851

e que viria a marcar toda a segunda metade do século XIX em Portugal.

Tendo em Alexandre Herculano um dos inspiradores ideológicos,

a regeneração pretendeu inaugurar uma nova era de estabilidade política,

económica e social para o país,

depois de 30 conturbados anos de afirmação do liberalismo.

Politicamente, a regeneração caracterizou-se pela alternância entre partidos liberais situados no centro-esquerda e no centro-direita, respectivamente, os históricos, depois refundidos no Partido Progressista (1876),

e os regeneradores.

(Fonte: BU da Texto Editores)

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levou-o a uma breve passagem pelo governo, ligando-se sobretudo a projectos de reforma social.

Refugiado, em 1867, na sua quinta de Vale-de-Lobos, Santarém, aí viria a falecer dez anos depois aos 13.09.1877.

Ver, para mais completa informação biobibliográfica, no site da BU da Texto Editores, desta feita com acesso a qualquer cibernauta.

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Passaram-se 155 anos (28.03.1851), aconteceu numa SX: nasceu, no Rio de Janeiro, o político português Bernardino Machado. Decorria o reinado de D. Maria II (30º). Pontificava Pio IX (255º).

Bernardino LUÍS Machado GUIMARÃES formou-se em filosofia e matemática, na Universidade de Coimbra, onde foi professor. Foi, além disso, um importante dirigente da maçonaria de que foi Grão-Mestre.

Foi o 3º e 8º presidente eleito da República. Da primeira vez, eleito a 06.08.1915, foi destituído, em 05.12.1917, pelo golpe de Sidónio Pais, que o obrigou a exilar-se fora do país, sucedendo-lhe o mesmo Sidónio; da segunda vez, eleito em 11.12.1925, foi destituído pelo golpe do 28 de Maio que instituiu a longa Ditadura, o Estado Novo e o salazarismo, tendo-lhe sucedido o almirante Mendes Cabeçadas.

Morreu em Famalicão, aos 28.04.1944.
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Já lá vai século e meio. Estão decorridos 150 anos (28.03.1856), foi numa SX: é realizada a última execução pública em Inglaterra. Em Inglaterra decorria o reinado da rainha Vitória (que duraria 63 anos!). Em Portugal reinava D. Pedro V (31º). No Vaticano pontificava o papa Pio IX (255º).

“Na Inglaterra, a forma de execução para os condenados por alta traição era terrível. Blackstone descreve assim o suplício: “o condenado era arrastado ao patíbulo, seus intestinos eram arrancados e queimados diante dele. Depois então cortava-se a sua cabeça, era ele esquartejado, e os pedaços do seu corpo expostos onde o Rei ordenasse”. Em 1803, vamos encontrar esta forma de execução no caso do coronel Despard, que antes de ser suspenso na forca teve suas entranhas arrancadas e queimadas. Desta forma encerra-se no terreno do estudo da pena capital o longo e tenebroso período em que era imposta, mais com o propósito de fazer sofrer que com ânimo de fazer morrer.”

É oportuno e interessante ver No site da Amnistia Internacional, uma relação dos países “Retencionistas” e “Abolicionistas”.

Também não deixa de ser curioso passar em revista os “mimos” que eram os

Métodos de execução usados através dos tempos em todo o mundo

Afogamento: o condenado é afogado.

Apedrejamento: lançam-se pedras sobre o condenado, até à sua morte.

Arrancamento: os quatro membros são arrancados do corpo.

Cadeira eléctrica: o condenado é imobilizado numa cadeira, sofrendo depois tensões eléctricas de 20.000 volts.

Câmara de Gás: o condenado é colocada numa câmara, no qual se liberta um gás mortífero.

Decapitação: a cabeça é decepada.

Degola: corta-se a garganta ao condenado.

Empalação: um pau pontiagudo penetra pelo orifício anal do condenado, até à boca, peito ou costas.

Enforcamento: a vítima é pendurada por uma corda à volta do pescoço, cuja pressão provoca asfixia.

Enfossamento: o condenado é lançado para um buraco e tapado com terra.

Esfolamento: mata-se a vítima tirando-lhe a pele.

Esmagamento: o corpo é total ou parcialmente sujeito a uma forte pressão, quebrando os ossos e esmagando órgãos.

Flechas: arqueiros atingem o condenado com flechas.

Fogueira: o condenado é queimado vivo.

Fuzilamento: um pelotão dispara sobre o condenado.

Inanição: o condenado é deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.

Injecção letal: administra-se no condenado uma mistura fatal de produtos químicos, por via intravenosa.

Perfuração do ventre: consiste em furar o ventre.

Precipitação: o corpo é lançado de um monte.

Retalhamento: cortam-se partes do corpo do condenado, até o matar.

Roda: depois de atado a uma roda, o condenado é vítima de golpes.

Vergastação: o condenado é chicoteado até à morte.

A brutalidade dos métodos é de suspender a respiração, mas creio que bem pior e mais repugnante é, muitas vezes, o motivo da aplicação destas blandícias, designadamente na avaliação dos aplicadores do método do churrasco da Santa Inquisição.

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Foi há 138 anos (28.031868 - 16, no Calendário Juliano), era um SB: nasceu, em Nijni Novgorod (depois Gorki), Rússia, Máximo Gorki, escritor russo. Alexandre II da Rússia era, então, o imperador da Rússia. Em Portugal reinava D. Luís (32º). Em Roma era Pio IX (255º) o pontífice máximo.

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"Não é com sangue que se há de sufocar a razão".

Máximo Gorki

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ALEKSEI MAKSIMOVITCH PECHKOV, "MARSIN GORKI" / Máximo Gorki, “Escritor naturalista, originário do realismo socialista”, romancista, dramaturgo e contista, formou uma espécie de ponte entre as gerações de Tchekhov e Tolstoi, e a nova geração de escritores soviéticos. Foi, também, um activista político russo.

Toma parte em 1905, na primeira revolução que pretendia derrubar o Czar Nicolau II da Rússia, e após o fracasso da intentona, acabou preso por subversão na cadeia de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo. No ano seguinte, porém, com a ajuda de outros intelectuais e sob fortíssima pressão da comunidade internacional, as autoridades russas foram obrigadas a libertá-lo.

Foi para desviar a atenção das autoridades que o vigiavam que adoptou o pseudónimo de Máximo Gorki

Depois de muito viajar, nomeadamente pelos EU, e de várias vezes ser preso pelo regime czarista, ("vim ao mundo para não estar de acordo", diria) apesar de sua amizade com Lenine, o escritor só regressou definitivamente à Rússia em 1928, e é então que Gorki se transforma na maior figura literária da União Soviética.

A sua mais conhecida obra é Mãe (1907).

Morreu em Moscovo aos 14.06.1936.

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Passaram-se 78 anos (28.03.1928), foi numa QA: Carmona é eleito presidente da República. A igreja romana era dirigida pelo papa Pio XI (259º).

Até então, Carmona cumulava, na sucessão de golpes e contragolpes, a presidência do conselho de ministros e a presidência da República.

Carmona foi, digamos, eleito vitaliciamente. Até que a morte o levasse.

A cúpula do “edifício” estava quase pronta…

Salazar “estagiava”, só aparentemente. Porque, na realidade, já era o líder.

1928 foi o ano em que: o governo determinou a imediata aplicação do regime de “separação de sexo” nos estabelecimentos de ensino. Medida que satisfez os sectores católicos, que sempre condenaram o ensino misto (15FEV); são extintas as polícias especiais de Lisboa e Porto, dando lugar à Polícia de Informação do Ministério do Interior, com acção sobre todo o território metropolitano, embrião da PVDE/PIDE (17MAR); tomou posse o IV Governo da ditadura militar, presidido pelo General José Vicente de Freitas, e em que Salazar é reconduzido na pasta das Finanças (27ABR); são definidas penalizações a aplicar aos portugueses que no estrangeiro promovam “a rebelião contra o Governo da Nação, ou o descrédito interno ou externo do país” – é a máxima manifestação do Estado (regime) omnipresente, super vigilante e super actuante dentro e fora de fronteiras!!! (09OUT); o governo promulgou o código de trabalho dos indígenas nas colónias portuguesas de África (06DEZ).

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Foi há 70 anos, (28.03.1936), num SB: nasceu, em Arequipo, Peru, o escritor peruano Mário Vargas Llosa. Em Portugal decorria o infindável mandato presidencial de Carmona, e o longo consulado de Salazar. A Igreja era presidida pelo papa Pio XI (259º).

Formado em Letras e Direito pela Universidade de São Marcos (Lima, Peru), fez doutoramento em Filosofia pela Universidade de Madrid. Residiu em Paris, Londres e Barcelona.

Sua primeira publicação foi um livro de contos chamado Los Jefes (Os Chefes, 1958). Mas sua carreira literária começa com o romance Baptismo de Fogo, que foi traduzido para quase vinte idiomas. Em 1981 publica A Guerra do Fim do Mundo. Outra obra é Os Cadernos de Don Rigoberto.

Foi tradutor para a UNESCO (1967 a 1974); membro da Academia Peruana da Língua (1975), Presidente do Pen Club Internacinoal (1976) e membro da Real Academia Espanhola (1994)

Defendendo um programa liberal, baseado na liberalização da economia, Vargas Llosa foi, em 1990, candidato à Presidência do Peru, à frente da FREDEMO ("Movimento Liberdade"). Acabou sendo derrotado na segunda volta por Alberto Fujimori. Suas experiências como escritor e candidato presidencial estão expostas na autobiografia "Peixe na Água", publicada em 1991. (Fonte: fundamentalmente Wikipédia, a enciclopédia livre)

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Completam-se hoje 67 anos (28.03.1939), era uma TR: final da guerra civil de Espanha com a rendição de Madrid às tropas do general Franco. Em Portugal a dupla Carmona-Salazar continuava a dominar o regime, com Salazar como o grande timoneiro.

A Guerra Civil de Espanha foi um conflito, iniciado em 1936, entre duas frentes militares: de um lado lutavam a Frente Popular, composta pela esquerda (e extrema esquerda como o comunismo, anarquismo mas também o governo eleito liberal-democrático) e os nacionalistas de Galiza, País Basco e Catalunha, que defendiam a legitimidade do regime instalado recentemente no Estado, (a República proclamada em 1931 e os respectivos Estatutos de Autonomia).

Do outro lado os nacionalistas (composto de monárquicos, falangistas, militares de extrema direita, etc). O seu referente político (sobretudo para a Falange) era Primo de Rivera que instaurou uma Ditadura em 1926. Só durante o decorrer da guerra chefiada pelo general Francisco Franco é que vai ser aceite, progressivamente, a sua indiscutível liderança.

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Faz hoje 65 anos (28.03.1941), era uma SX: suicidou-se a escritora britânica Virgínia Woolf. No Reino Unido reinava Jorge VI (r. 1936 - 1952), pai de Isabel II. Em Portugal, nada de novo: ainda viviam, logo, ainda lideravam a ditadura, Salazar coadjuvado pelo general Carmona. Na cadeira de Pedro sentava-se, então, Pio XII (260º).

Virgínia Woolf nasceu em Londres aos 25.01.1882. Estreou-se na literatura em 1915, com uma novela. Posteriormente, realizou obras notáveis.

A obra mais conhecida de Virgínia Woolf é Orlando (1928), em que retrata a época elizabeteana.

Virgínia Woolf tinha frequentes crises depressivas, e foi a uma dessas crises que não conseguiu resistir, pondo termo à vida.

Postumamente foi publicada (ainda em 1941) a sua obra Entre Actos.

Para mais informação consulte.

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Completam-se hoje 63 anos (28.03.1943), era um DM: morreu, em Beverly Hills, Los Angeles, Sergei Rachmaninov, compositor russo. Em Portugal a Ditadura prosseguia sob a batuta de Salazar que tinha como mais próximo acólito o general Carmona, na chefia do Estado. Pontificava ainda Pio XII.

Sergei Vasilievich Rachmaninoff foi um compositor, pianista e maestro que nasceu na Rússia, em 1 de abril de 1873, na cidade de Semyonovo, próxima de Novgorod.

Foi o último representante do romantismo russo.

Escreveu quatro concertos para piano, três sinfonias, duas sonatas para piano, uma sinfonia coral, um conjunto de nocturnos e muitas músicas, dentre outros trabalhos. Um de seus trabalhos mais famosos é a Rapsódia Sobre um Tema de Paganini, que foi banda sonora do filme Somewhere in Time, de 1980.

Premonitoriamente, no seu derradeiro recital, um mês antes de morrer, ele executou a Sonata em Si Bemol de Chopin, que inclui a famosa Marcha Fúnebre.

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Decorreram 29 anos (28.03.1977), o que aconteceu numa SG: entrega do pedido formal de adesão de Portugal ao mercado comum, à CEE. O PR era o general Ramalho Eanes. Mário Soares era o primeiro-ministro. Pontificava, em Roma, o papa Paulo VI (262º).

1977 foi o ano em que: chegaram a Portugal mais de 400 mil desalojados das ex-colónias (07JAN); o primeiro-ministro, Mário Soares, inicia um conjunto de visitas a algumas capitais europeias com vista à referida integração de Portugal na CEE, isto com o apoio do PS e o acolhimento favorável do PPD e do CDS (14FEV); na Assembleia da República (AR) se comemorou o primeiro aniversário da promulgação da Constituição (02ABR); Jorge de Sena, poeta, dramaturgo e ensaísta, é feito comendador da Ordem do Infante D. Henrique (10ABR);

é estabelecido um acordo entre a República Portuguesa e a República de Cabo Verde (12ABR); é constituída a Comissão do Livro Negro sobre o Fascismo (22ABR); o Presidente da República, Ramalho Eanes, se deslocou a Londres para presidir à cimeira da NATO e conferenciar com o presidente dos EUA (09MAI); o vice-presidente dos EUA, Walter Mondale, visitou oficialmente Portugal (16MAI); foi inaugurada, na Gulbenkian, a exposição de pintura da portuguesa, residente em França e naturalizada francesa, Vieira da Silva que compreendia 85 obras a têmpera, relativas ao período de 1929 a 1975 (17MAI); se verificou uma tentativa de revolta armada, em Luanda, contra o presidente angolano Agostinho Neto (27MAI); Leonid Brezhnev toma posse como presidente da URSS (16JUN); o governo estabeleceu medidas de apoio aos cidadãos nacionais retornados das ex-colónias (23JUL); morreu o cardeal Cerejeira, amigo pessoal de Salazar, e que foi Patriarca de Lisboa entre 1929 e 1971 (01AGO); Ramalho Eanes recebeu o Comité Militar da NATO, que estava de visita a Portugal (26SET); foi regulamentado o ensino da língua e da cultura portuguesas no estrangeiro (28SET); morreu, aos 83 anos, Rolão Preto, dirigente nacional-sindicalista nos anos 30 e depois opositor ao antigo regime (18DEZ).

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Estão decorridos 21 anos (28.03.1985), foi numa QI: morreu, aos 98 anos, em Saint-Paul-de-Vence, França, Marc Chagall, pintor francês de origem judaica-russa. Em França era Chefe de Estado François Maurice Adrien Marie Mitterrand. Em Portugal, PR era o general Ramalho Eanes, já no final do seu segundo mandato. Primeiro-ministro era Mário Soares. No Vaticano pontificava João Paulo II (264º).

O pintor, gravador e vitralista bielorusso, Marc Chagall nasceu em Vitebsk, na Rússia czarista em 1887, num ambiente de perseguição aos judeus. Foi um dos grandes nomes do surrealismo nas artes ocidentais e um nome essencial da arte do séc XX.

“Criou seu próprio mundo colorido de mitos e mágica, cheio de estranhas criaturas e eventos miraculosos”.

Em 1910, mudou-se para Paris, onde viveu até 1914 e onde teve contacto com as sucessivas vanguardas do mundo das artes plásticas.
Regressado à União Soviética, em 1922 volta para França. Mas durante a Segunda Guerra Mundial viveu nos Estados Unidos.

Múltiplo artista, cultivou, além da pintura, a cenografia, os vitrais, os mosaicos, etc. O seu mundo pictórico desligou-se em certo modo das vanguardas e tornou-se profundamente pessoal, contendo elementos cubistas e surrealistas, assim como símbolos judaicos e russos. O carácter onírico, a variedade cromática, um aparente infantilismo e a facilidade decorativa repetem-se incessantemente na sua pintura.

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Foi há 12 anos (28.03.1994), era uma SG: morreu, em Paris, aos 81 anos, Eugène Ionesco, dramaturgo francês de origem romena. Em Portugal estava perto do seu termo o segundo mandato presidencial de Mário Soares. Pontificava João Paulo II (264º)

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"Pensar contra o nosso tempo

é um acto de heroísmo.

Mas dizê-lo é um acto de loucura”

Eugène Ionesco

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Ionesco nasceu em Slatina, Roménia, aos 26 de Novembro de 1912, e

“foi um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência”.

Um dia afirma: "Sendo o cómico a intuição do absurdo, ele afigura-se-me mais desesperante do que o trágico”

Ionesco passou a maior parte da infância em França, mas, na adolescência regressou à Roménia onde se formou como professor de francês. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu os filósofos romenos Emile Cioran e Mircea Eliade, e os três ficaram amigos para toda a vida.

Regressou a França em 1938. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu em França, acabando por revelar-se escritor de talento. Foi eleito membro da Academia Francesa em 1970.

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Foi há seis anos atrás (28.03.2000), era uma TR: os restos mortais do papa João XXI foram trasladados para a catedral de Viterbo, em Itália. Em Portugal decorria o mandato presidencial de Jorge Sampaio. Pontificava João Paulo II.

Pedro Julião ou Pedro Hispano Portucalense, foi o único português que foi papa. Natural de Lisboa, foi filósofo, teólogo, cientista e médico e foi ainda autor de várias obras científicas. Participou no concílio ecuménico de Lião e tratou o Papa Gregório X de uma doença dos olhos. Foi nomeado cardeal em 1274. Depois foi papa, com o nome de João XXI, de SET1276 a MAI1277. A importância do seu talento de homem de ciência mereceu-lhe ser referido por Dante, na Divina Comédia (Paraíso, canto XII). Morreu num acidente, na Catedral de Viterbo, cujas obras acompanhava. Foi o 3º cardeal português. E o 187º papa, no reinado de D. Afonso III (5º), precedido na cadeira pontifícia por Adriano V e nela sucedido por Nicolau III.

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Passaram-se 5 anos (28.03.2001), foi numa QA: o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nomeia Serguei Ivanov como novo Ministro de Defesa. Em Portugal continuava o mandato de Jorge Sampaio. No Vaticano o pontificado de João Paulo II.

A efeméride nada teria de novo ou especial não fora dar-se o caso de Serguei Ivanov ser o primeiro civil a ocupar este cargo no país, desde a Revolução Bolchevique de 1917. Putin diz que a mudança vai ajudar a "desmilitarizar o serviço público" russo.

domingo, março 19, 2006

BVR/BOLSA DE VALORES DA REPÚBLICA


Valores?

Alguns, nem por isso.

Corrija-se, pois, para valores e “valores”.

Nesta bolsa tenho, como alguns dos meus habituais conselheiros (corretores), Maria José Oliveira e Nuno Sá Lourenço.

Deles vi o recente relatório acerca da baixa cotação de alguns nomes da República (um deles, sempre nesta situação).

Assim, e desta vez (um deles, repito, sempre, “em baixa”), temos:

«Cavaco Silva, Presidente da República.

Primeiro rodeou-se de um conjunto de assessores, adjuntos, conselheiros e afins que suscitam dúvidas quanto ao verdadeiro pensamento de Cavaco sobre algumas das chamadas "questões fracturantes". Depois, apesar de ter bradado aos sete ventos o cariz suprapartidário da sua candidatura, mostrou agora que as coisas não são bem assim. Na escolha dos novos cinco membros do Conselho de Estado demonstrou que pretende partidarizar aquele órgão de consulta, dando relevância ao PSD, convidando o CDS (Anacoreta Correia) e o seu ex-mandatário nacional por uma questão de eventual gratidão.»

Tenho, repetidamente, ouvido dizer, e lido, que Cavaco se rodeou de um staf que o ultrapassa pela direita.

Imagine-se até onde vão as más línguas e os representados (tantos deles à força) do incompreendido PR.

Razão tinha, ontem, esse “ácido e tantas vezes lúcido comentador político”, quando, a propósito, escrevia: pese embora a José Manuel Fernandes, quando se tratou das nomeações para o Conselho de Estado, Jorge Sampaio fez precisamente o contrário de Aníbal Cavaco Silva. Queria que os partidos representados na Assembleia da República (excepto o Bloco, nessa altura, ainda em embrião) estivessem também representados no Conselho de Estado. Ofereceu, por isso, um lugar da sua quota pessoal ao presidente do CDS e outro ao secretário-geral do PC. O presidente do CDS, por razões que não interessam aqui, resolveu recusar”. E explica: “A política de Jorge Sampaio é muito compreensível. Se a Assembleia se portava com facciosismo, ignorando uma parte significativa de si própria, competia ao Presidente repor o equilíbrio. O Conselho de Estado, sendo consultivo, não decide nada, mas na medida do possível deve representar a opinião do regime e do país. Deixar de fora o CDS ou PC diminui, como é óbvio, sua eficácia e o seu valor: e contribui para isolar o Presidente”. E, em jeito de conclusão, que assenta que nem uma luva, remata: “o Presidente não precisa de uma claque de "notáveis", precisa de um instrumento que lhe sirva de medida e orientação, quando as coisas se complicam”.
Nem mais. Vasco Pulido Valente, desta vez, não rezingou. Não foi ácido.

Foi lúcido.

E não é que o povo tem uma expressão, um ditado, que reza: “Diz-me com quem andas…”?

Claro.

Mas, por acaso até tem um outro aforismo: “pelo andar da carruagem…”

Tal e qual.

Ou não fosse infinita a sabedoria popular…

Nesta matéria, como em tantas.

Só que o povo, às vezes, engana-se. De tão manipulado…

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«Jaime Ramos, secretário-geral do PSD-Madeira.

Altercações, insultos, má educação e tentativas de agressões começam já a ser um apanágio do parlamentarismo madeirense. Desta vez, os novos episódios desta espécie de telenovela de qualidade medíocre aconteceram quando Jaime Ramos tentou agredir o deputado do PS Bernardo Martins, no intervalo da assembleia regional. Impedido de bater no socialista, Ramos não teve qualquer pudor e, demonstrando a sua vulgaridade e o seu baixo nível, tratou de arremessar impropérios próprios de taberna.»

Uma vez mais, não resta dúvida: certos presidentes têm os colaboradores e apoiantes que merecem.

Ou vice-versa.

Como poderá imaginar-se que o seu partido – lá, nesse reduto – se sinta incomodado (muito menos chocado) com o baixo nível, a linguagem arruaceira e atascada dum Jaime Ramos (afinal, igual a ele mesmo e aos seus ídolos), quando o seu boss, lá na ilha, é o bossal que todos conhecem???!!!...

“Vulgaridade”? – diz o jornalista. Isso – para nós muito baixo e sofrível - seria já um patamar muito exigente para tais criaturas.

“Pudor”? – insiste – crédulo - o jornalista. Do glossário deles não constam esse nem outros vocábulos relacionados com boas maneiros e bom senso.

O Bocassa é que dita a lei, a moral, os costumes, os moldes do discurso…

E…

“Quem sai aos seus…”

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BREVES


Público, DM 12MAR06, em peça de António Marujo:

«Prioridade ao emprego é "um erro profundíssimo"

O economista Daniel Bessa defendeu a educação em vez do emprego como uma prioridade para Portugal, na Semana Social católica em Braga

O emprego não é o maior problema de Portugal e seria "um erro profundíssimo se o transformássemos na prioridade das prioridades da acção política governativa". (…)

A afirmação do economista provocou ontem um momento de polémica na Semana Social, com alguns dos participantes a questioná-lo no debate que se seguiu. Em resposta a essas intervenções, Daniel Bessa afirmou que as prioridades devem ser a educação, o estímulo ao investimento estrangeiro e à criação de empresas.»

Não é a minha especialidade – desenvencilho-me, como o fazem todos os dias os políticos, quando não sabem ou não podem argumentar. (Quando, na expressão popular, ficam “sem tabaco”)

No meu caso é mesmo ignorância. Não uma iliteracia absoluta, mas insuficiência de conhecimentos.

Quanto me é dado perceber, a minha impressão é mesmo essa: o problema básico, fundamental, primeiro da nossa luso-sociedade reside na educação.

No seu sentido mais restrito, talvez mais imediato, em termos de programa de actuação governamental.

Mas temos de ir mais longe, mais ao âmago do problema. E estamos à espera de quem atine com o caminho.

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