segunda-feira, abril 11, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Foi há 648 anos (1357), uma TR: nasce o futuro D. João I, filho bastardo de D. Pedro I, logo, irmão (consanguíneo) de D. Fernando, o último rei da primeira dinastia (afonsina). Reinava D. Afonso IV (7º). Pontificava Inocêncio VI (199º). D. João I, como Mestre de Avis, virá a liderar o movimento popular pró-independência e a ser aclamado rei nas Cortes de Coimbra de 1385, no dia 6 de Abril. Virá, também, a dar início à segunda dinastia (joanina ou de Avis) que presidiu aos destinos do nosso país durante quase dois séculos. D. João I reinou durante 48 anos, de 1385 a 1433.

Foi há 491 anos (1514), uma TR: morre Donato Bramante, arquitecto italiano que iniciou a construção da basílica de São Pedro, em Roma. Em Portugal reinava D. Manuel I (14º). O romano pontífice era Leão X (217º)

Foi há 481 anos (1524), uma SG: início da conferência de Badajoz entre representantes de D. João III, rei de Portugal, e de Carlos III, rei de Espanha, a fim de encontrar uma solução para a Questão das Molucas. O arquipélago das Molucas ou Ilhas das Especiarias foi descoberto em 1511 pelos navegadores portugueses comandados por António de Abreu e Francisco Serrão.
Durante o reinado de Carlos I, de Espanha (que era Carlos V da Alemanha) agudizou-se a questão das Molucas, sobre qual dos países ibéricos detinha verdadeiro e legítimo domínio sobre o arquipélago já que, segundo os castelhanos, as ilhas se situavam no hemisfério que lhes cabia, de acordo com o Tratado de Tordesilhas. Para dirimir amigavelmente essa pendência, houve a referida conferência. Mas sem que se tenha chegado a definitivos resultados. Estes só pelo tratado de Saragoça foram atingidos, com nítida desvantagem para os portugueses.
A dominação portuguesa enfraqueceu no início do séc XVII por mor dos ataques holandeses. A Holanda anexou mesmo, então, o arquipélago, colonizando-o até 1949.

Foi há anos 292 anos (1713), uma TR: no âmbito do tratado de Utreque (Holanda) que pôs termo à guerra da sucessão (de Espanha), D. João V (24º) assina a paz com a França, reconhecendo os direitos de Filipe de Anjou ao trono de Espanha, assim o aclamando. (Guerra absolutamente inglória para Portugal, rezam os historiadores). Decorria o pontificado de Clemente XI (243º).

Na mesma data: Minorca e Gibraltar são cedidos à Inglaterra.

Foi há 250 anos (1755), uma SX: nasceu James Parkinson, médico inglês que descobriu a doença de Parkinson. Em Portugal decorria o reinado de D. José (25º). No Vaticano pontificava Bento XIV (247º).

Foi há 191 anos (1814), uma SG: Napoleão abdica do trono e é exilado na ilha de Elba. Em Portugal decorria a regência de D. João (VI). Pontificava Pio VII (251º).

Na mesma data Luís XVIII é coroado rei de França.

Foi há 95 anos (1910), uma SG: nasce António de Spínola, presidente da República Portuguesa entre 15 MAI e 30 SET 1974. Ainda Reinava D. Manuel II. O soberano pontífice era o papa Pio X (257º), que viria a ser canonizado.

Foi há 72 anos (1933), num TR: entra em vigor a nova Constituição, que vigoraria até 25ABR1974. Decorrem o longo mandato de Carmona e o longo consulado de Salazar. Pio XI (259º) é o papa reinante.

Foi há 44 anos (1961), uma TR: movimento Abrilada: Botelho Moniz, ministro português da Defesa, tenta substituir Oliveira Salazar, o presidente do Conselho de Ministros. Américo Tomás era o PR. O Bom Papa João, João XXIII (261º), o papa reinante.

Na mesma data Adolf Eichmann, criminoso de guerra nazi, é julgado em Jerusalém após ter sido raptado da Argentina, onde se encontrava fugido desde a II Guerra Mundial.

Foi há 18 anos (1987), um SB: Cavaco Silva, primeiro-ministro português, inicia uma visita oficial a Pequim, durante a qual assinará o acordo luso-chinês que estabelece a transferência da administração de Macau para a China em Dezembro de 1999. Estávamos no segundo ano do primeiro mandato da presidência de Mário Soares. João Paulo II (264º) era o pontífice reinante.

Na mesma data morre Erskine Caldwell, aos 84 anos, escritor norte-americano, nascido na Geórgia/EUA, em 1903. Produzia extensa obra, de vivo realismo, sempre atento aos problemas e injustiças da sociedade sulista do seu país. Vários dos seus títulos tiveram tradução em português. Escreveu, entre outros, A Estrada do Tabaco (1923), O Pequeno Rincão de Deus (1932) e um Rapaz da Geórgia (1943).

Foi há 10 anos (1995), uma TR: em Portugal, no Europarque, concerto com José Carreras e Iliana Cotrubas, entre outros. Estávamos no último ano do segundo mandato de Mário Soares. O papa continuava a ser João Paulo II.

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