Que talentos ignorados. (Felizmente ainda não explorados.)
Que cabeças tão pequeninas, mas já com tamanhos conteúdos!
Que ternura!
Que delícia!
Quanta poesia!
"Silêncio é o barulho baixinho!..."
Sara Peixoto, 3 anos
"Um livro tem palavras que fazem sonhos."
Joana Cruz, 3 anos
"Poesia é uma coisa que não é a mesma coisa mas é igual"
Beatriz Bruno Antunes, 4 anos
"Este gelado até inverna as mãos."
Gonçalo Gonçalves, 4 anos
"Estou com tosse. Engoli frio um dia."
Inês Fernandes, 4 anos
"Eu faço magia quando abraço o meu pai."
Cláudio Almeida, 4 anos
"Quando o ar cheira bem é porque os astronautas no espaço estão a comer rebuçados."
Gustavo Almeida, 5 anos
"O céu à noite é um lençol com estrelas."
Gustavo Almeida, 5 anos
"Os namorados são amigos de casamento"
Ariana Semedo, 6 anos
"O Amor é o dobro."
Pedro Martins, 5 anos
E há mais… Só que ainda não os descobrimos.
Há quem discorde – e eu próprio nem sempre estou de acordo comigo: mas há crianças que é pena que se tornem adultas.
Não é o perderem a inocência (ou também?).
É o adquirirem os vícios, as deformações, “os esquemas” e a falta de transparência que o crescimento traz consigo.
É por isso que há adultos fenomenais (raríssimos): não perderam tudo das crianças poetas que foram um dia!
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