21 de Abril: Dia Nacional do Reino Unido
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Terá sido há 2758 anos (
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Faz hoje 306 anos (1699), foi numa TR: morreu, com cerca de 60 anos, Jean-Baptiste Racine (1639-1699), poeta e dramaturgo francês. Em Portugal reinava D. Pedro II (23º). No Vaticano pontificava Inocêncio XII (242º).
Contemporâneo de vultos como Molière,
Órfão muito novo, teve desde cedo a sua formação ligada ao convento de Port-Royal, importante reduto do pensamento jansenista (corrente religiosa, nascida no século XVII, por influência do bispo holandês Jansénio que, apoiado numa “errada” interpretação de Santo Agostinho, considera o homem marcado para sempre pelo pecado original, não podendo dele libertar-se senão por uma especial graça de Deus: é a inelutável predestinação. Donde, “um sombrio pessimismo, que leva ao desespero”). Corrente esta condenada pela Igreja em 1642 e em 1656.
Não obstante essa sua formação, Racine vê algumas suas peças de teatro serem claramente hostilizadas pelo rigorismo jansenista.
Em 1667 surge o seu primeiro êxito com Andromaque. Mithridate (1673) revela um autor no seu apogeu. Escreve ainda Iphigénie (1674), Phèdre (1677) e Esther (1689). Os seus últimos escritos são Cantiques Spirituels e Abrégé de l’Histoire de Port-Royal, já reconciliado com o jansenismo – que entretanto era objecto de perseguição.
“Racine eleva à perfeição a tragédia clássica francesa (…); no plano verbal, sobressai a elegância e a clareza da frase poética. A dimensão trágica (…) realiza-se na destruição das aspirações mais profundas por um destino inexorável”.
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Faz hoje 95 anos (1910) faleceu, no Estado de Connecticut, com cerca de 75 anos, Mark Twain, escritor norte-americano. Em Portugal a monarquia agonizava, mas ainda reinava D. Manuel II (34º e último). Pontificava Pio X (257º).
Samuel Langhorne Clemens (seu verdadeiro nome) nasceu no Estado da Florida em 1835. O cenário da sua infância – o Mississipi - e as suas diversas experiências, marcam a sua obra, afinal uma verdadeira autobiografia.
Entre as suas obras refiro, por exemplo, Aventuras de Tom Sawyer (1876) e A Connecticut Yankee in King Arthur’s Court (1889).
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Faz hoje 59 anos (1946), era um DM: morreu, no condado de Sussex, com cerca de 63 anos, John Maynard Keynes, economista inglês. Em Portugal era PR o general Carmona. Sumo Pontífice da Igreja era o papa Pio XII (260º).
Nascido em Cambridge em 1883, torna-se um dos maiores talentos de economista do século XX.
Em 1936 publica a Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, “expoente máximo do pensamento económico inglês no seu tempo”, obra de estudo obrigatório nessa área do conhecimento, pelo menos nos anos 50 e 60 dessa centúria, e de referência obrigatória na formação básica dos juristas na mesma época. No Tratado da Reforma Monetária, combate o regresso ao padrão-ouro.
“Elevado ao pariato em 1942, com a morte de Lorde Keynes of Tilton, em 1946, desaparece um dos grandes vultos da ciência económica dos nossos dias. O keynesianismo está na origem de todas as políticas económicas caracterizadas pelo intervencionismo estatal no quadro da economia de mercado.”
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