Não me foi possível assistir à “grande entrevista” de Quinta-feira, com Sócrates.
Mas não ando distraído. Procurei ouvir e ler opiniões. Inteirar-me (nas diferentes correntes de opinião) sobre a matéria.
Creio que o saldo foi bastante positivo para o, ainda em “estado de graça”, primeiro-ministro.
Na Sexta, de manhã, ouvi na Antena 1 a opinião de José Manuel Fernandes: em suma, dizia o director do PÚBLICO que a prestação de Sócrates parecia “um disco rachado”…
Pelo que me foi dado ouvir e ler, não me parece que tenha sido tanto assim. Claro que o primeiro-ministro foi cauteloso (o que, na circunstância, não é defeito).
Respondeu a tudo, “conduziu” inteligentemente a entrevista. Se não trouxe novidades, é porque novidades ainda as não há, para serem divulgadas.
Ainda não estamos nem a meio do período do “estado de graça”.
Mais: estratega confirmado, demonstrou, de novo, que a sua opinião ainda é a de que não é no mundo febril dos media que se constroem governos e que não é nesse mesmo ambiente que se delineiam as opções do (deste) governo.
E não estará certo?
Claro que ele não fez como o outro, não convocou os media para lhes dizer: “tenho dito. Boa tarde”.
Não. Foi ele que foi “convocado” pelo canal público, através da Judite de Sousa. Convenhamos: à partida há logo essa diferença.
Não creio que tenha estado mal.
Sem comentários:
Enviar um comentário