Jaime Nogueira Pinto quer “refundar a direita”… Sua mulher,
E então a direita “refundada” (“fundada”, achava mais rigoroso Vasco Pulido Valente, no seu artigo, no Público de 19MAR05) entrava em contacto com Xanana e dizia-lhe: compreendo o seu orgulho pelo seu Timor Lorosae… mas desculpe lá: tem de nos devolver esse território… Nós é que somos os seus legítimos detentores. E o mesmo a Agostinho Neto, a propósito de Angola. Mas não a Jonas Savimbi – como prémio por ter colaborado com a PIDE – a quem atribui, a título de rigorosa excepção, e como seu soba maior, a região autónoma dos ovibundos.
Mas reivindica Moçambique a Samora Machel. Cabo Verde e a Guiné a Amílcar Cabral. E assim por diante, reconstituindo o Império traiçoeiramente entregue pelos Capitães de Abril a destinatários tão ilegítimos.
Mas esta direita existe? Será possível que ainda encontre adeptos?
Por incrível que pareça – existe. E, como se constata, não dorme!
A direita do actual CDS/PP, ao pé desta direita, não passa da sua classe infantil. Mas cuidado, porque quando forem crescidos podem tornar-se perigosos.
A direita ultra conservadora e reaccionária não desarma.
Está aí.
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