Mais umas achegas:
«É preciso afastar a ideia catastrofista de que, se esta Constituição não for aprovada, há uma crise tremenda na Europa. Eu julgo que essa catástrofe não acontece: a Europa não está, neste momento, em catástrofe institucional. Se o ‘não’ vencer em França ou noutros países, tem de se voltar a meditar sobre qual é a melhor organização da Europa. Mas temos, neste momento, definição jurídica suficiente para que a Europa funcione.»
Adriano Moreira em entrevista ao Correio da Manhã (id, id)
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«O grande perigo da marcha da Europa foi sempre, historicamente, que houvesse um Estado director ou um directório. Cada vez que isso aconteceu a paz na Europa foi violada. Não podemos admitir que apareça um directório, porque a experiência histórica nos mostra que a estabilidade europeia é imediatamente afectada. Isso está na Constituição, mas quase todas as constituições não são definições rigidas.»
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«Portugal tem toda a capacidade e legitimidade, como qualquer Estado da União Europeia, para votar ‘não’. Mas eu penso que Portugal, sem uma solidariedade dentro do espaço europeu, teria extremamente acrescidas as dificuldades com que já se defronta hoje por deficiências de governação interna. A integração na Europa não foi uma opção entre várias escolhas, era a escolha. E essa condição mantém-se hoje.»
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«Portugal não é periférico, é um país de fronteira e de articulação da segurança»
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«Não tenho, neste momento, uma opinião favorável à adesão da Turquia. Porque a adesão da Turquia, entre outras coisas, vai provocar o pedido de adesão de outros países do Mediterrâneo. Eu estou a pensar sobretudo em Marrocos e na Tunísia. E como é que a Europa vai fazer? Vai criar uma política de discriminação?»
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«Para eurodeputada [Edite Estrela], a Constituição tem “vantagens inegáveis” em relação ao Tratado de Nice, actualmente em vigor. “Actualmente, a UE é um gigante económico, mas é um anão político, e é importante do ponto de vista internacional que haja um reforço da posição política, para que não se repitam situações como a que ocorreu quanto à intervenção militar no Iraque”, sustentou.
Sobre Portugal, Edite Estrela não prevê que venham a haver dúvidas quanto ao resultado do prometido referendo.»
Sandra Rodrigues dos Santos (id, id)
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«“Sendo um país fundador sempre ligado à construção europeia, seria mau para a Europa e para a França que este país ficasse de fora”, disse Edite Estrela»
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«”No meu país não há dúvidas e estou certo de que no referendo, no Outono, a resposta vai ser ‘sim’”, garantiu Soares aos cerca de dois mil militantes que se reuniram num comício organizado pelo Partido Socialista Francês (PSF), na capital francesa, a favor da Constituição Europeia.»
VISAOONLINE 19 Mai. 2005
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Balanço:
Adriano Moreira: esclarecedor qb. Mas escasso na abrangência.
Edite Estrela: sim… porque sim!
Mário Soares: optimista… Com uma certeza que parece que mais ninguém tem.
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