Não sei qual o fundamento, mas conta-se que há 379 anos, naquela remota Quarta-feira 6 de Maio de 1626, o colono holandês Peter Minuit terá comprado a ilha de Manhattan a nativos americanos em troca de bens no valor de 25 dólares.
Não foi assim há tantos séculos! Nem quatro se passaram, ainda, desde o 0 absoluto. Muito menos, mesmo.
Quão curta é a história de Nova Iorque, comparada com a de outras grandes cidades!...
Emblemático símbolo dos EU, NY será o centro mais cosmopolita dos americanos.
Quão depressa os americanos galgaram do nada a polícias do mundo!
E quem são os antecessores dos senhores do mundo?
Também os colonos e emigrantes doutras paragens à procura de melhores dias, de melhores proventos, na ânsia de encontrar a felicidade que as suas pátrias de origem lhes negavam, trazidos por alguns “peterminuits” mais ou menos endinheirados.
E os deportados, sabe-se lá com que cadastros, cumprindo penas de degredo impostas pelos colonizadores…
Por certo que outros vieram. Mas de certo que estes estavam lá.
Não importam as origens: o que conta é a valorização conseguida?
Aceito. Mas há genes que ficam lá.
Na onda vieram, também, entre tantos, figuras de relevo ou que nelas se transformaram. De acordo.
Mas também nós somos o que somos, valemos o que valemos, à custa de transformações e lutas seculares. Mas somos, também, uma caldeirada de culturas e civilizações, temos no nosso sangue glóbulos celtas e cartagineses, plaquetas árabes, fenícias e gregas.
Isso não se apaga.
Não se limpam as origens, por mais que queiramos. Por mais branqueamentos que se tentem.
Fatalismo?
Nada disso: realismo.
Nada a fazer?
Pelo contrário: tudo.
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