«Em democracia toda a gente deve explicações. E não podem ficar dúvidas a ninguém de que as formas de vigilância e fiscalização que se exerceram neste caso [sobreiros de Benavente] igualmente se exerceriam ou exerceram sobre os outros partidos em iguais circunstâncias.»
Manuel Queiró (Público, QA 18 MAI 05)
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«Algumas "bocas" de Ribeiro e Castro, para fingir que está a fazer oposição, não parecem suficientes para atenuar o descalabro: aliás, ninguém lhes dá a mínima importância.»
Eduardo Prado Coelho (id, id)
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«Do ponto de vista económico, Vítor Constâncio já ditou a sentença: estes anos em que centristas e sociais-democratas estiveram no poder, e em que criticaram tão convictamente os desmandos socialistas, foram afinal calamitosos e deixaram-nos numa situação de grave crise orçamental. Isto quando Bagão Félix, por manifesta alucinação, já via luzes ao fundo do túnel. Mas era apenas fogo-de-artifício.»
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«Onde quer que se vá não há dinheiro para coisa nenhuma. E não há mesmo. Ora, quando assim sucede, se não há dinheiro, começa por não haver dinheiro para a cultura, sempre considerada como um espaço de coisas supérfluas, que é preciso no entanto seguir com atenção, porque os seus agentes têm um acesso fácil à comunicação social.»
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«Durante a gestão da coligação PP-PSD acumularam-se dívidas desmesuradas, que atingiram proporções demenciais no tempo de Santana Lopes. A consequência é simples: ou se paga o que se deve e não se faz mais nada. Ou então não se paga para ter uma réstia de invenção e criatividade.»
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«Talvez se possa aproveitar esta ocasião para fazer também um balanço do estado da cultura. (…) Devemos ver que funções regulares são atribuídas aos institutos, quais são imprescindíveis e quais são dispensáveis em estado de orçamento mínimo. Devemos racionalizar os serviços e verificar a sua eficiência. E devemos verificar até que ponto os actuais responsáveis pelos institutos são as pessoas mais adequadas para o fazerem. Sem sectarismos. Mas também sem tibiezas: grande parte do êxito da função pública depende do entusiasmo e da imaginação dos seus directores e orientadores.»
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«Neste momento há serviços que vivem num torpor rançoso embalado na falaciosa justificação de que não há dinheiro para nada.»
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«Tudo será, como já é, prudente, sottovoce, regrado e controlado para que o “sim” ganhe pela porta de trás, sub-reptício, a reboque de umas eleições autárquicas em que, está-se mesmo a ver, a questão europeia vai ser muito discutida.»
José Pacheco Pereira (Abrupto [http://abrupto.blogspot.com/], QA 18 MAI 05)
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Luís Osório (
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«O professor
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«[Marcelo Rebelo de Sousa] depois de ter liderado o PSD num tempo difícil, parecido com as dificuldades em que vive Mendes, só não ganhará o partido se as circunstâncias se alterarem muito ou, algo que também não espantaria, se acabasse por não querer avançar.»
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«Mesmo que consiga um bom resultado nas autárquicas, o PSD popular e populista vai tentar crucificar Mendes em praça pública.»
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«Crescerá a intriga, e a Marcelo Rebelo de Sousa, num cenário dividido entre elites, populistas e um líder de transição sem tropas, bastará preparar uma entrada triunfal no próximo congresso e fazer o discurso da sua vida. Nada que não esteja ao seu alcance.»
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«Número preocupante de grávidas adolescentes, sobretudo em idades muito jovens. Consumo significativo da pílula do dia seguinte, a indicar contracepção de emergência. Estudos a revelar comportamentos sexuais de risco
Daniel Sampaio (id, id)
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«O dever de divulgar cruamente a má situação das contas do Estado não é, contudo, sinónimo de dramatizar. Aliás, quando um Governo opta pelo drama é sinal de que não está confiante na sua capacidade. É por isso muito mau sinal.»
Francisco Azevedo e Silva (DN, QA 18 MAI 05)
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«Dir-se-á que a austeridade é antipática e que a disciplina é olhada com desconfiança. Outros afirmarão que a disciplina orçamental na União Europeia se tornou mais flexível. Mas sejamos claros. A verdade é que não podemos viver acima dos nossos meios e das nossas possibilidades. O problema não está na rigidez ou na flexibilidade, mas em nós.»
Guilherme d'Oliveira Martins (Diário Económico, QA 18 MAI 05)
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«Portugal é demasiado pequeno para querer colocar, externamente, ovos em todos os cestos. Tem de os seleccionar e ter uma política externa que não seja mais atlantista ou mais europeísta consoante o ministro. E é esse o nosso calcanhar fragilizado.»
Fernando Sobral (Jornal de Negócios on line, QA 18 MAI 05)
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