Na verdade os extremos tocam-se: extrema-esquerda e extrema-direita dizem não ao Tratado da Constituição Europeia.
Mas, e a maioria?
A maioria, hesitante, deverá responder nim.
Só que, nim, não é resposta aceitável.
Ouvem-se várias afirmações que apontam no sentido do sim. Mas pouco explícitas. Pouco convincentes. Algumas (quase todas) dizendo que sim, porque… sim!
Pelo não encontra-se abundante matéria na net. São blogues e sítios e mais posts.
Mas nos media, pouco se pode ler sobre o assunto.
Certo que alguns deles dizendo pouco mais, também, que não, porque…não!
Nesta conformidade a maioria, de facto, só pode sustentar que nim… porque está mal informada.
Pacheco Pereira, inventor do “Sítio do Não”, diz que não é pelo não com os mesmos argumentos e postura do BE ou do PCP, e muito menos pelos dos fantasiosos e exacerbados nacionalistas da direita. Mas é pouco.
A sensação que resta é a de que, enquanto os defensores do não se organizam e contam espingardas, os apoiantes do sim esperam um milagre e continuam pespegados, mudos e quedos!
Queremos um debate sério, preto no branco ou cara a cara. Argumentos contra argumentos. Quais as desvantagens numa perspectiva social? Quais os prós numa visão política?
Tudo. Tudo explicadinho.
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