Iniciam-se hoje, no Porto, as comemorações do centenário do nascimento do seu antigo bispo, D.
E começam com a transferência da estátua do prelado para um local mais adequado.
As comemorações são organizadas pela diocese e pela Fundação Spes, a que se associam a Fundação Engenheiro
Informou ainda a Lusa que as comemorações integram tão diversas iniciativas como concertos, uma fotobiografia e um congresso sobre a vida e a obra de D.
O bispo D.
Não que D.
E foi esse o aspecto focado na carta que dirigiu a Salazar nesse dia 13AGO1958 – pouco depois do escândalo que foram as eleições presidenciais de 08JUN desse ano.
Claro que Salazar e a sua polícia política não brindaram o bispo com o “campo da morte” do Tarrafal, com o forte de Peniche ou com as masmorras do Aljube. Isso seria para “outros” atrevidos “comunistas”.
Sua Excelência Reverendíssima apenas seria condenado ao exílio.
.
De notar que nesses idos (ditadura), eram muitos os pides que eram fervorosos praticantes da religião tradicional. Mas muitos deles, no seu excesso de espiritualidade (e de zelo?) não perdiam, por nada, era as homilias de um Monsenhor Adriano Botelho, na igreja de Alcântara (nos anos 40 de 1900) – por acaso (só por acaso) deportado para a Patagónia pelo mesmo inexcedível juiz – e de um Padre Mário de Oliveira, na freguesia da Lixa, ali para Felgueiras, já nos anos 70 da mesma centúria – e a quem terá salvo, de idêntico rigor, entretanto, a revolução dos cravos.
É apenas uma memória.
Sem comentários:
Enviar um comentário