quarta-feira, maio 25, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
25 de Maio: Dia de África
Dia internacional das crianças desaparecidas
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Dia Nacional da Jordânia

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Foi há 380 anos (1625), era um DM: Gregório XV (234º) canoniza a Rainha Santa Isabel. Reinava Filipe III (20º).

Tinha sido beatificada por Leão X (217º), em 15ABR1516. Reinava, então, D. Manuel I (14º).

A rainha D. Isabel casou com o nosso D. Dinis (6º) e tiveram dois filhos: D. Constança, que viria a ser rainha de Castela, ao casar com Fernando IV, e D. Afonso IV, que lhe sucedeu no trono. (D. Dinis, fora do casamento, teve mais 6 filhos).

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Faz hoje 348 anos (1657), era uma SX: Luís XIV propõe-se ser imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Em Portugal decorria a regência de D. Luísa de Gusmão. Pontificava Alexandre VII (237º).

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Completam-se hoje 324 anos (1681), foi num DM: morreu, em Madrid, Pedro Calderón de la Barca, dramaturgo espanhol. Em Portugal estávamos na regência de D. Pedro (II). No Vaticano pontificava Inocêncio XI (240º).

Nasceu em Madrid, em 1600. Muito influenciado pelo poeta dramático Lope de Vega, seu contemporâneo, é o último dos grandes dramaturgos da idade de ouro espanhola (1600-1681). Educado pêlos jesuítas, estudou na Universidade de Salamanca, e entrou para o exército em 1625. Ordenado padre em 1651, tornou-se capelão-mor da corte de Filipe IV. Desde a juventude, escreveu peças de teatro que o tornaram conhecido na corte. Deixou-nos cerca de duzentas peças, dramas, comédias e obras religiosas, entre as quais: El gran teatro del mondo, El medico de su honra (1635), Amar después de Ia muerte o el Tuzani de Ia Alpujarra (1633) e, talvez a sua obra-prima, a comédia filosófica La vida es sueño (1630), onde o herói se debate entre o sonho e a realidade. Das suas obras religiosas, é preciso destacar os Autos Sacramentais, peças alegóricas de um ardente misticismo que eram representadas na Praça Pública no dia do Corpo de Deus. É o representante da Espanha católica e cavaleiresca. Nas suas peças, Deus, a honra e o rei têm uma grande importância. Considerado ainda hoje como um grande poeta, não deve o seu sucesso à originalidade — não tem receio, com efeito, de se inspirar em Lope de Vega ou até de o imitar —, mas à pintura que faz dos costumes do seu tempo – das enciclopédias.

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Faz hoje 232 anos (1773), era uma TR: em Portugal, é extinta a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Estávamos no reinado de D. José (25º). Pontificava o papa Clemente XIV (249º).

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Faz hoje (1786), era uma QI: morreu D. Pedro III, rei consorte de Portugal desde 1777, marido de D. Maria I (26º). O romano pontífice era Pio VI (250º).

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Foi há (1828), era um DM: pronunciamento constitucional no Algarve - mas que foi sufocado. Reinava, mas por pouco tempo, D. Miguel (29º). Pontificava Leão XII (252º).

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Completam-se hoje 124 anos (1881), era uma QA: nasceu, em Nagy Nzent Miklos, Béla Bartók, pianista e compositor húngaro.

Depois de terminar os estudos de Piano e Composição no Conservatório de Budapeste, onde foi professor em 1907, dedicou-se a recolher elementos da música folclórica, fazendo, ao mesmo tempo, uma carreira brilhante como pianista! Em 1940 deixou a Hungria e fixou-se nos EUA. Entre outras obras suas podem citar-se: O Príncipe de Madeira, bailado (1917), seu primeiro êxito; Mandarim Maravilhoso, bailado (1919) estreado em 1926; Allegro Bárbaro, para piano (1923), e Suite de Danças, para orquestra; Música para Celesta, Instrumentos de Cordas e Percussão (1937); Microkosmos, para piano (1926-1937); e diversos Quartetos. É um dos mais iminentes compositores da primeira metade do século xx.

Morreu em Nova Iorque em 1945.

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Foi há 119 anos (1886), era uma TR: festeja-se o casamento de D. Carlos e de D. Amélia de Orleães. Isto enquanto reinava D. Luís (32º), pai de D. Carlos. Pontificava Leão XIII (256º).

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Completam-se hoje 113 anos (1892), era uma QA: nasceu, em Rumrovec, na Croácia, Josip Bros Tito, marechal e presidente jugoslavo. Em Portugal reinava D. Carlos (33º). Pontificava Leão XIII (256º).

Adere ao comunismo e em 1937 era secretário do partido comunista jugoslavo. Quando, durante a II Grande Guerra, a Jugoslávia é ocupada pelos alemães, Tito assume a direcção de um movimento de resistentes, acabando por se proclamar marechal do exército popular e presidente do governo provisório, elimina o coronel Mihailovitch – que chefiava o movimento de resistência oficial à invasão alemã, representante do governo real – organiza a República Popular Federativa da Jugoslávia (1946) e é eleito presidente.

Impõe o comunismo ao país, mas numa linha de actuação pouco ortodoxa aos olhos da URSS e dela independente (socialismo autogestionário). Na sua original actuação, celebra com alguns países capitalistas convénios que lhe trazem auxílio económico.

Em 1963 publica uma nova Constituição que fixa novos e mais modernos rumos à sua política externa.

Com Neru e Nasser promoveu a criação do que hoje se chama o Terceiro Mundo, neutral em relação aos dois blocos então dominantes: o soviético e o norte-americano.

Morreu, em Liubliana 04.05.1980

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Completam-se hoje 83 anos (1922), foi numa QI: nasceu, em Lisboa, Gonçalo Ribeiro Telles, arquitecto paisagista. Era António José de Almeida o PR. Em Roma pontificava Pio XI (259º).

Gonçalo Ribeiro Teles, engenheiro agrónomo, foi um dos primeiros discípulos de Caldeira Cabral, pioneiro da Arquitectura Paisagista, com quem veio a colaborar. Foi professor catedrático da Universidade de Évora. Ambientalista e monárquico, entre as outras obras realizadas, contam-se o jardim da Capela de S. Jerónimo, no Restelo, o Parque Municipal da Moita, o Parque do Vale das Abadias (Figueira da Foz), a reintegração dos jardins do Palácio do

Marquês de Pombal (Oeiras), o jardim e tanque da entrada do Solar de

Mateus (Vila Real), o jardim-horto de Camões, em Constância.

Recebeu o Prémio Valmor de 1975 (Parque da Fundação Gulbenkian, de cuja renovação foi encarregado em 2003).

Foi também político: fez parte da direcção do PPM.

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Faz hoje 63 anos (1942), foi numa SG: nasceu o cantor José Mário Branco. Carmona era o PR na altura. E Pio XII (260º) o sumo pontífice.

Gravou o seu primeiro disco em 1967, "Seis Cantigas de Amigo". Tem-se mantido sempre activo, ora como compositor, ora como cantor, músico, actor (no teatro ou no cinema), arranjador, orquestrador, militante, cooperativista… “Só que o seu ritmo não respeita as regras insaciáveis do mercado da música e as esquivas voluntárias à ribalta têm sido vistas por muitos corno deserções. Por ele, não”.

Exílio em Paris (1963-74) e “um disco a fazer desse gesto arma”: "A Ronda do Soldadinho" (1969).

Na primeira metade da década de 70, o trabalho de José Mário Branco pode dividir-se em duas fases. A primeira é a do exílio/resistência, com grande actividade junto dos emigrantes (musical, teatral, política), a gravação dos seus dois primeiros LPs e um trabalho, notável, como autor dos arranjos de "Cantigas do Maio" e "Venham Mais Cinco", de José Afonso. A segunda é a fase pós-revolucionária onde, já em Portugal e derrubada a ditadura, o cantor se desmultiplica por projectos colectivos, na política, na música (GAC), no teatro (como compositor e actor na Comuna e no Teatro do Mundo) e no cinema (escreve para a banda sonora dos filmes "A Confederação", "Gente do Norte", "0 Ladrão do Pão"). A década de 80 é a da catarse, a descida aos infernos da desilusão, o ajuste de contas com uma geração e os seus fantasmas. "Ser Solidário"/"FMI" (1982) e "A Noite" (1985) são os testemunhos gravados da primeira metade desses anos de chumbo.

Em 1997, José Mário Branco volta à actividade em nome próprio com um concerto no CCB a que se seguiram mais cinco no Teatro da Trindade, Coliseu do Porto e Teatro Gil Vicente em Coimbra, que viriam a gerar o registo "José Mário Branco ao vivo em 1997". Em 1999 sai a colectânea "Canções escolhidas 71-97".

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Completam-se hoje 62 anos (1943), uma TR: nasce, em Lisboa, a actriz e encenadora, Maria do Céu Guerra. Era PR o general Carmona. Pio XII era o sumo pontífice.

Maria do Céu Guerra chegou a frequentar o curso de românicas na Faculdade de Letras de Lisboa. Mas logo aí enveredou pelo teatro, estreando-se no Grupo Cénico da Faculdade, em 1963, com a peça Assembleia ou Partida, de Correia Garção, encenada por Claude-Henri Frèches.

Ainda em 63 é um dos elementos do colectivo que arranca com a Casa da Comédia, dirigida por Fernando Amado.

Em 65 muda-se da Casa da Comédia para a fundação do Teatro Experimental de Cascais, onde viria a profissionalizar-se.

Em 73 regressa à Casa da Comédia e em 74 funda o Teatro Adoque.

Em 1975 é um dos elementos fundadores do Teatro da Barraca. Aliás, Grupo de Acção Teatral «A Barraca» onde tem trabalhado até hoje.

Nos últimos anos participou, em 2002, entre outras, na peça «Um Inverno Debaixo da Mesa», de Roland Topor, de que foi encenadora e cenógrafa. Como, no mesmo ano, participou, como actriz e encenadora, na peça «Havemos de Rir?», de Maria Judite de Carvalho. E ainda, também no mesmo ano, participou, como actriz, na peça «A Relíquia», de Eça de Queiroz.

Em 2003, entre várias, participou, por exemplo, em «O Auto das Fadas» de Gil Vicente. Nesta, como actriz e encenadora.

Em 2004 viu uma peça da sua autoria subir ao palco: «Ser e Não Ser ou estórias da História do Teatro».

Em 2005 entrou, como actriz, na peça «Mater», de João D'Ávila.

Também participou, na qualidade de actriz, em alguns filmes, como Crónica dos Bons Malandros (1981), Os Cornos de Cronos (1990) e Portugal SA (2003).

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Foi há 61 anos (1944), uma QI: II Congresso da União Nacional, em Lisboa, no Liceu D. Filipa de Lencastre. Ainda decorria o consulado de Carmona. O soberano pontífice romano era Pio XII.

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Completam-se nesta data 43 anos (1962), o que aconteceu numa SX: morreu, em Lisboa, o escritor Júlio Dantas. Era PR o almirante Américo Tomás. Pontificava João XXIII (261º).

Nascido em Lagos em 1876, Júlio Dantas foi ainda poeta, dramaturgo, historiador e jornalista. Isto, não obstante a sua formação académica ser em medicina.

Também exerceu actividade política, tendo sido Senador, deputado e ministro de Estado por quatro vezes (duas vezes de Instrução Pública, duas vezes dos Negócios Estrangeiros).

Além disso, teve também no plano académico acção notável a favor de um maior desenvolvimento e estreitamento cultural com outros países.

Membro da Academia das Ciências de Lisboa, foi seu sócio efectivo e presidente desde 1922 até quase à morte. A sua obra literária, caracterizada por uma grande sumptuosidade e esmero formal, é multiforme e vasta. Na poesia, de certo sabor simbolista, salientam-se Nada (1896) e Sonetos (1916). No teatro, A Ceia dos Cardeais, sua obra-prima, demonstra a vocação dramática do autor. Na prosa, as obras mais significativas são: A Severa (1901), A Pátria Portuguesa (1914) e Marcha Triunfal (1954).

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Faz hoje 31 anos (1974), que caiu num SB: Mário Soares e o major Pedro Pires, vice-presidente das Forças Armadas do PAIGC, iniciam conversações para o cessar-fogo na Guiné. Era PR o general Spínola. Pontificava Paulo VI (262º).

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Foi há 10 anos (1995), era uma QI: lançamento do livro de Freitas do Amaral: O Antigo Regime e a Revolução. Mário Soares entrara no último ano do seu segundo mandato presidencial. Pontificava ainda João Paulo II (264º).

O prof Diogo Freitas do Amaral tem uma extensa bibliografia. Extensa não só a de carácter científico como a de carácter político ou literário. Nesta última, de que se cuida agora aqui, tem, entre várias obras, uma biografia, de D. Afonso Henriques, edições da Bertrand e do Círculo dos Leitores, de 1999, de que se fizeram, pelo menos, 17 edições.

Além disso escreveu uma peça de teatro, já representada no Teatro Nacional, em 2001, intitulada O Magnífico Reitor.

O livro, cujo lançamento hoje se comemora, mais não consta que das suas memórias políticas entre 1941 e 1976.

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(*) «Há já mais de 20 anos - desde 1983, quando nos Estados Unidos o desaparecimento de uma criança de seis anos provocou grande emoção e revolta - que se celebra em 25 de Maio no mundo inteiro o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.

(…)

A nossa ambição é a de tornar este dia - organizado pela Child Focus, o centro europeu empenhado a favor desta boa causa - um momento de reflexão, solidariedade, esperança e empenho.»

Franco Frattini, Vice-presidente da Comissão Europeia, responsável pela justiça, liberdade e segurança.

A Comissão Europeia participa nesta comemoração, e são cada vez mais os países aderentes a ela.

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