Convenhamos que doze dias para formar e anunciar um governo - nem os mais exigentes podem dizer que seja muito.
Desde equacionar os problemas (trabalho de casa já, em grande parte, anteriormente feito) até discutir e definir a sua estrutura, passando por estabelecer contactos, acertar detalhes e fixar nomes… Não é tarefa muito fácil.
(O Sr Felisberto diria que formar um governo não é de todo o mesmo que organizar uma partida de canasta, ou um campeonato de sueca, ou constituir uma lista de candidatura ao grupo cultural, recreativo e desportivo lá do bairro…)
Não. Doze dias não foi nenhum exagero.
Assim o governo se consiga entrosar para prosseguir os objectivos propostos.
Assim o governo avance nas desejadas e inadiáveis reformas.
Assim o governo nos arranque deste turpor e desta mórbida indiferença, e nos devolva a confiança.
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