segunda-feira, março 14, 2005

“PORTUGAL DO MINHO A TIMOR”… AINDA?


Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença (com João Pedro Henriques, Paulo Magalhães e fotografia de Daniel Rocha – o seu a seu dono), Maria José Nogueira Pinto, falou de várias coisas, por exemplo da “refundação da direita”, “definição de desígnio para Portugal”, “definição do papel do Estado”. A propósito, perguntou: “este país, se não é do Minho a Timor, é o quê”.

(Onde – quando – é que já ouvimos isto?).

A pergunta é, não tenha dúvida, pertinente, senhora doutora: é óbvio e indiscutível que a senhora está desfasada. Completamente.

Ainda não acordou da longa letargia do Estado Novo.

A dada altura, perguntam-lhe: “como é que viu o episódio que foi mandar-se o retrato de Freitas do Amaral para a sede do PS?

A esquerda diz que é uma garotice”, explica. “E fala em branqueamento da história. Quem branqueou a sua própria história foi o professor Freitas do Amaral. (…) Esse episódio só quis dizer que está definitivamente rompida a ligação entre ele e o CDS.

Ó senhora doutora… Por favor!

Que foi uma garotice? Não, não foi a esquerda que disse. Foi todo o mundo, à excepção de dois ou três fervorosos defensores da atitude. Foi toda a gente que é crescida. Entendeu a diferença?

Depois, outra coisa, senhora doutora: então nós não sabemos que a senhora doutora sabe que nós sabemos que a senhora doutora sabe que nós sabemos que o CDS não consegue apagar a história?

Que lhe valha Santo António, São Pedro e São Paulo!


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