Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença (com João Pedro
(Onde – quando – é que já ouvimos isto?).
A pergunta é, não tenha dúvida, pertinente, senhora doutora: é óbvio e indiscutível que a senhora está desfasada. Completamente.
Ainda não acordou da longa letargia do Estado Novo.
A dada altura, perguntam-lhe: “como é que viu o episódio que foi mandar-se o retrato de Freitas do Amaral para a sede do PS?”
“A esquerda diz que é uma garotice”, explica. “E fala em branqueamento da história. Quem branqueou a sua própria história foi o professor Freitas do Amaral. (…) Esse episódio só quis dizer que está definitivamente rompida a ligação entre ele e o CDS.”
Ó senhora doutora… Por favor!
Que foi uma garotice? Não, não foi a esquerda que disse. Foi todo o mundo, à excepção de dois ou três fervorosos defensores da atitude. Foi toda a gente que é crescida. Entendeu a diferença?
Depois, outra coisa, senhora doutora: então nós não sabemos que a senhora doutora sabe que nós sabemos que a senhora doutora sabe que nós sabemos que o CDS não consegue apagar a história?
Que lhe valha Santo
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