domingo, março 06, 2005

OS MEUS DESTAQUES


«Para Jesus, qualquer preceito religioso que impeça a libertação humana deve ser sistematicamente violado. (…)
Jesus mostra um gosto especial em provocar, com actos e palavras, uma religião na qual, segundo ele, os próprios animais tinham mais sorte do que os seres humanos (Lc 13, 10-17)... (…)
Jesus não é um caso errático na crítica ao culto que esconde a opressão dos pobres. Embora radicalizando-a até ao extremo, Jesus insere-se na corrente profética que, em nome de Deus, exige liberdade e justiça na terra.»

Frei Bento Domingues, O.P. (Público, 06 MAR 05)

«O próprio presidente da CIP, num arroubo de linguagem pouco consentâneo com a representação de uma confederação patronal, rotulou o novo ministro dos Negócios Estrangeiros de "maçã podre" do Executivo. A coerência, nestas perspectivas, só comporta mudanças em sentido único: da esquerda para a direita.»
Mário Mesquita (id, id)

«Cavaco Silva, "ganhou" as eleições, embora esse facto - de tão chocante, por vir do líder histórico do PSD - provoque alguma catatonia. Não, Cavaco Silva não podia ir festejar para o Largo do Rato (também pouca gente foi), nem apertar a mão a José Sócrates enquanto o PSD se esfrangalhava em público.»
Público, 06 MAR 05

«O recurso à "independência" passa hoje por virtude. Infelizmente, essa virtude admite o desprestígio e a inutilidade dos partidos.»
Vasco Pulido Valente (id, id)



«Não se vê o "bom governo", que Sócrates por aí prometeu. Três ministros (António Costa, Correia de Campos, Mariano Gago) excedem a mediocridade habitual. Um (Alberto Costa) não chega sequer ao aceitável. Freitas não conta. E o resto - um grupo baço e desconhecido - não inspira muita confiança. Ele há milagres, com certeza que sim, mas...»
Id (id, id)

«Portas deixou um vazio e um silêncio que arrepiam muitos dirigentes. Esta é a consequência de um partido de um homem só, que planeou tudo ao milímetro, menos a probabilidade de um dia se ir embora.»
LUÍS CLARO (A Capital, 06 MAR 05)


«Escorraçado da chefia do Governo e da presidência do PSD, a Santana Lopes não falta legitimidade formal – e pelos vistos também não faltará a vergonha – para regressar ao gabinete da Praça do Município.»
António Matos (id, id)

«Não se compreende, nem lhe fica bem, que Diogo Freitas do Amaral assuma, à partida, o estatuto de estrela, ao anunciar publicamente que só aceitou integrar o Governo depois de conhecer a lista completa dos ministros. A condição imposta por Freitas do Amaral será legítima - quanto mais não seja pelo seu passado -, mas a sua publicitação revela, no mínimo, uma falta de cortesia para com José Sócrates.»
Miguel Coutinho (Diário de Notícias, 06 MAR 05)

«Medidos os prós e os contras, os pontos fortes e fracos, a primeira impressão que fica é globalmente positiva e porventura tão inusitada como a discrição com que Sócrates rodeou a formação da sua equipa. Eis um Governo discreto, compacto, sem superestrelas (a excepção mais notória e dissonante é Freitas do Amaral) e que talvez se pudesse resumir numa palavra higiene.»
Vicente Jorge Silva (id, id)


Sem comentários:

free web counters
New Jersey Dialup