Tenho algumas colunas de consulta diária obrigatória n’ A CAPITAL.
Venho constatando – e li algo de Luís Osório, há algum tempo, sobre o assunto – tratar-se de um jornal onde se injectou muito sangue novo. Jornalistas muito novos e já reveladores, vários deles, de muito talento.
Deste último jovem, mas maduro, jornalista destaco, do jornal de ontem, este retrato impiedoso e bem focado:
«(…) Não deixa de ser espantoso que Portas possa ainda surgir aos olhos de alguém como alternativa séria do lado da direita.
Ele, que consegue ser eurocéptico e eurocalmo, pelo liberalismo mais selvagem e por todos os pensionistas e espoliados, pela estabilidade e seriedade e por uma lógica de «manobras» herdada directamente do tempo em que era director de O Independente, pela «pose de Estado» e pela campanha em formato de feira. Ele, que mostra, afinal, não ser mais do que a soma de uma ambição desmesurada com o jogo da circunstância».
O retrato podia ser retocado, para lhe realçar a clareza do traço. Mas, por ora, não é preciso acrescentar mais.
Vão continuar a surgir fotógrafos de qualidade.
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