quarta-feira, fevereiro 23, 2005

DESTAQUES

«Quase 48 horas depois de serem conhecidos os resultados eleitorais e já com Marques Mendes e Luís Filipe Menezes em campo para disputarem a liderança do PSD, Santana Lopes anunciou ontem que não se recandidata no congresso que se realizará em Abril. O ainda líder do PSD não tomou ainda nenhuma decisão sobre se vai voltar para a Câmara de Lisboa, assumir o mandato de deputado ou candidatar-se a Belém.»
Helena Pereira (Público, 23 FEV 05)

«Como qualquer pessoa avisada espero para ver quais vão ser os candidatos que se vão apresentar para depois escolher, sem com isso deixar de valorizar o mérito de eles aparecerem.»
E. L. citando “Abrupto” de Pacheco Pereira (id, id)

« Um governo Sócrates não terá a orientação política de um governo Guterres - que nos últimos dois anos acumulou erros sobre erros, sobretudo a partir do desastre que foi o queijo limiano. Se Sócrates cometer o erro de fazer um governo Guterres-segunda parte perde por completo o momento da partida.»
E. Prado Coelho (id, id)

«À direita do PS há hoje um espaço de derrota. Transformá-lo em oportunidade é a vantagem de aprender com o passado.»
Manuel Queiró (id, id)

«Até ao limite, o homem que chegou a primeiro-ministro tentou agarrar-se a todas as possibilidades de sobrevivência, a todos os pretextos, a toda e qualquer rampa de salvação. Aparentemente, e essa é a única explicação, percebeu que na rua, mesmo o seu povo, já começa a vitoriar os homens que tinha expulso em nome de uma demência colectiva nunca vista na história de um partido de poder em Portugal.»
Luís Osório (A Capital, 23 FEV 05)

«Quando um dia se escalpelizarem estes quatro meses de governação e se sujeitar o seu corpo ao bisturi da História e das pequenas histórias, qualquer cidadão, mesmo o mais desprevenido, se vai interrogar: como é que isto foi possível no PSD e no meu país? Mas foi.»
Rogério Rodrigues (id, id)

«A maioria absoluta do PS desfez os sonhos dos mais pequenos. O PP ambicionava os 10%, para poder continuar a ser um significativo reduto da direita. A CDU desejava um triunfo escasso dos socialistas, para poder alimentar a ilusão de os empurrar para a esquerda. O BE pretendia uma maioria relativa do PS, de modo a tornar imprescindível o seu apoio para determinadas políticas. Nada disso aconteceu.»
Daniel Sampaio (id, id)

«Enquanto alguns auguravam uma tendência para o desalento e a descrença, eis que a abstenção se reduz, numa espécie de pequeno sobressalto cívico. Os cidadãos decidiram racionalmente. Não desejam instabilidade e não aceitam álibis. Por isso, concentraram votos em quem tinha melhores condições para governar, segundo um programa europeu, social-democrata e de centro-esquerda.»
Guilherme d’Oliveira Martins (Diário Económico Online, 23 FEV 05)

«Muitas vezes se chamou a Pedro Santana Lopes o "terrorista de serviço" dentro do PSD. O líder social-democrata que menos tempo liderou o partido (sete meses instáveis e dramáticos) acabou por "morrer" vítima dos seus próprios processos "terroristas".»
Isabel Teixeira da Mota (Jornal de Notícias, 23 FEV 05)

«José Sócrates desmentiu esta quarta-feira perante a Comissão Política Nacional do PS que haja já nomes certos para integrar o seu Governo, garantindo, pelo contrário, que ainda não convidou ninguém para fazer parte do Executivo.»
Diário Digital (23 FEV 05 – 20:52)

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