sábado, fevereiro 26, 2005

DESTAQUES


«[José Sócrates] deixou as tribos do aparelho à beira de um ataque de nervos. Um partido formado na canelada dos pedidos e exigências sectoriais vê gizar um governo em circuito fechado. Já lhe chamam Cavaco da esquerda.»
Octávio Ribeiro (revista Sábado, 25 FEV 05)


«
Tal como em 1975 uma onda de direita se levantou contra o colectivismo, 30 anos depois uma onda de esquerda levantou-se contra o fim do Estado protector que suave, suavemente, foi estendendo o seu manto sobre nós nas últimas décadas.
(…) A maioria que elegeu Sócrates fê-lo com o mesmo ímpeto com que antigamente as famílias dos moribundos pediam aos médicos: "Não o desengane, senhor doutor!"

Helena Matos (Público, 26 FEV 05)

«Quanto à figura pícara ( neste momento, com maior precisão, tragicómica) de Santana Lopes, o seu futuro não é promissor. É apenas um cometa que tentou rasgar os céus, mas que não deixou rasto.»
Rogério Rodrigues (A Capital, 26 FEV 05)

«Foi um Santana Lopes diferente que ontem se despediu do Presidente da República - sem quaisquer críticas, quanto mais rancores, em relação a Jorge Sampaio e à sua decisão de antecipar eleições.
"O meu lema é sempre 'sem rancores' e não guardo rancores nenhuns porque acho que eles não são devidos." (…) Santana afirmou mesmo que o Chefe do Estado fez uma leitura correcta da situação política. E a prova está na votação de domingo, que deu a maioria absoluta ao PS.»

Graça Henriques (Diário de Notícias, 26 FEV 05)

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