segunda-feira, fevereiro 28, 2005

CARTA A PACHECO PEREIRA

Sei que a vingança se serve fria.
O Pacheco Pereira e outros pensadores como o Prof resolveram servi-la gelada.

Para mim torna-se difícil tal elaboração. Na minha construção intelectual e na minha actuação. É que não a sirvo nem fria, nem morna nem quente.
Não a sirvo, simplesmente.

Mas não me é difícil o seu entendimento.

De forma nenhuma.

Mas de mim ninguém espera uma análise e uma postura tão abrangente e tão terminante. Uma intervenção de tão decisiva importância.
Faço parte do vulgo.

Do Prof não se espera que seja vulgar. Nem se lhe perdoaria tal atitude.


De tanto ler e ouvir, entendi perfeitamente. E estou em crer que teve razão. Estou certo, melhor dito.

Afinal não foi o Pacheco Pereira, “se ipsum”, que se encontrou à beira do abismo e que, na minha leitura, não viu outra hipótese senão dar o passo em frente.

Não: viu o precipício – não o imaginou – e apenas se limitou a dar um pequeno toque na “meia laranja” apodrecida.

Entendi.
Mais vale tarde que nunca!


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