terça-feira, fevereiro 15, 2005

“O PODER DE DELGADO” (li algures)

No seu artigo de opinião de hoje, no DN, Luís Delgado quis oferecer-nos mais um dos seus antológicos escritos. A propósito de consternação e de debates.

Antes de mais, Luís Delgado considerou:
“D. Manuel Martins, de uma forma inapropriada para um bispo da Igreja Católica, vem falar de "aproveitamento político" dos partidos que decidiram suspender as actividades de campanha, por respeito pela morte da irmã Lúcia.”

E, com o peso da sua autoridade, observou: “D. Manuel tem de respeitar a decisão de cada um e de todos, e não ser ele a aproveitar o momento para introduzir uma análise política descabida, num acontecimento de recolhimento e consternação.”

Depois virou-se para os debates, onde revela um grande sentido de humor: “O debate de hoje na RTP está carregado de uma expectativa invulgar, pela simples circunstância de se tentar perceber como vão agir os líderes em relação aos seus potenciais parceiros e adversários. A maior de todas as curiosidades reside em Sócrates, já se disse, pelo simples facto de que perdeu no frente-a-frente”…

Faltava a cereja: “Mas Santana e Portas, por seu lado, também não podem perder a oportunidade de mostrar que são a alternativa mais segura e confiável.”

Claro que é inegável o seu senso de humor. Só é pena é ser míope… Mas oiço dizer que isso já tem cura.

Quando é que Santana Lopes muda as pilhas ao seu megafone? É que está muito fraco. (Isto de pilhas baratas ou usadas… Mas, se não é muito abonado, coitado…)

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