Anteontem Prado Coelho apanhou-me com a boca na botija: li-a «PORTUGAL, HOJE – O MEDO DE EXISTIR», de José Gil.
No meio da densa floresta (não caótica nem desorganizada) da sua palavra, surge, por vezes, uma clareira que, sem resguardos nem cautelas, atira sem ambiguidades e sem contemplações, como esta: «a resignação leva à impotência, a passividade à inércia e ao imobilismo: o governo de Guterres caiu porque não governou, ponto final. O de Durão Barroso não terminou, por razões de conveniência pessoal do primeiro-ministro. O governo de Santana Lopes vive só de pequenos (ou grandes) gozos que a governação propicia».
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