domingo, fevereiro 13, 2005

SOLTAS

«COMO verdadeiro artista do circo da política, Santana Lopes tem aproveitado a campanha eleitoral para acrobacias inigualáveis. E, perante o espectro de uma derrota que todos antevêem como inevitável, sobe a alturas nunca vistas, como no número circense de utilizar a residência oficial do primeiro-ministro para uma encenação de propaganda partidária. Produzida, montada e levada à cena em pleno dia de Carnaval, no qual jurara não fazer campanha.»
José António Lima (Expresso, 12 FEV 05)

«Nestas eleições, toda a gente ataca o Santana ou o Lopes. Os maiores problemas do País ficavam, por isso, resolvidos se Pedro garantisse que recusaria ser primeiro-ministro caso ganhasse as legislativas. Com uma promessa destas, o PSD alcançaria a maioria absoluta sozinho e Portugal ficaria certamente a debater o mesmo que vai discutir no caso de Santana perder.»
Carlos Magno (Correio da Manhã, 13 FEV 05)

«Este ano, o começo da Quaresma coincide com a preparação das eleições para a Assembleia da República, marcadas pela urgência de outro rumo político e de um governo com sentido da responsabilidade. Esta coincidência pode sugerir alguns paralelismos que aconselham modéstia, seriedade e coragem, tanto nas propostas partidárias como na intervenção da Igreja.»
Frei Bento Domingues (Público, 13 FEV 05)

«Privilegiemos o factor humano que tem faltado nestas eleições, à excepção da surpresa em que se transformou Jerónimo de Sousa. Sabe que não vai ganhar, mas cumpriu com dignidade e esforço a sua tarefa. Não insultou e apresentou as suas ideias. E foi o factor humano destas eleições. Sem maquilhagem. Nas suas virtudes e nos seus defeitos.»
Rogério Rodrigues (A Capital, 13 FEV 05)

«O que é especialmente inquietante é que estes jogos de poder assentes na pura manipulação de informações podem ter protagonistas e processos muito semelhantes em várias áreas. Na comunicação social, por exemplo.»
Ruben de Carvalho (Diário de Notícias, 13 FEV 05)

«Há, no entanto, limites para tudo limites de decoro, de inteligência mínima, de sentido do ridículo. Quando, por exemplo, os tempos de antena do PSD são introduzidos pela já famosa cantiga do "guerreiro" que transforma Santana Lopes num bebé desamparado em busca de protecção maternal, colo e chucha, é já caso para pensarmos que esses limites foram definitivamente ultrapassados.»
Vicente Jorge Silva (id, id)

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