«De que nos lembraremos no rescaldo desta campanha eleitoral? Dos desmentidos do professor Cavaco e das suas fontes próximas? Da conversa de Pedro Santana Lopes com a comunicação social à beira da piscina de São Bento na terça-feira de Carnaval? Ou da suspensão abrupta da campanha no dia da morte da irmã Lúcia?
É pouco? Pois é. É, de facto, difícil definir uma campanha como esta pouco esclarecedora nas ideias, pouco correcta nos termos, pouco focada no essencial.»
Miguel Coutinho (Diário de Notícias, 15 FEV 05)
«A corrupção não é uma ficção. Existe e recomenda-se
«Faltam quatro [dias para a campanha acabar] e pelo menos dois foram apagados voluntariamente por dois partidos que quiseram assim exibir o seu pesar
Nuno Pacheco (id, id)
«O principal que está em causa nestas eleições são coisas simples da governação: seriedade, competência, carácter, responsabilidade, ética política, sentido de Estado. Ou seja, tudo o que o Governo cessante fez questão de não ter. O resto virá por acréscimo. São qualidades que não se decretam. Têm mais a ver com a atitude e a cultura política dos partidos e dos governantes.»
Vital Moreira (id, id)
«Neste campo da cultura, sabemos, por exemplo, como tem sido a prática da coligação PSD-PP no governo - desastrosa -, mas desconhecemos as suas ideias e a sua estratégia, se alguma.»
Jacinto Lucas Pires (
«Os americanos não costumam fazer as coisas por metade. Decidiram que a Europa era, afinal, um aliado importante para os seus objectivos internacionais, que a tentativa de jogar na sua divisão não rendeu grandes dividendos, que precisam dela para o Iraque e que, sem ela, a nova doutrina Bush sobre a importância da liberdade não faz grande sentido.»
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