sábado, fevereiro 12, 2005

SOLTAS

«A campanha eleitoral navega num país diferente e longínquo, onde poucos cidadãos se reconhecem e menos encontram sinais de esperança»
José Manuel Fernandes (Público, SAB 12 FEV 05)

«Ó estranho mundo este do Padecimento Lusitano. Triste canto da Via Láctea onde os palhaços não querem fazer rir, os políticos querem ser divertidos, os candidatos a artistas querem ser funcionários públicos e o povo quer circo. Tudo com "performances" pagas pelo Estado.»
Helena Matos (id, id)

«A ninguém deve surpreender o ataque lançado a Sócrates a propósito de um eventual favorecimento no Freeport de Alcochete quando era ministro do Ambiente. O próprio Sócrates desmentiu de imediato, o mesmo acontecendo com a PJ e com a PGR. Mas o que se pretendia com a notícia foi conseguido, pesem todos os desmentidos e evidências em contrário, pese que os agentes tenham sido outros e o processo se arrastasse havia anos. Nada conta.»
Rogério Rodrigues (A Capital, SAB 12 FEV 05)

«A campanha negra, o jogo sujo, estão em pleno, activos. O insulto e a mentira instalaram-se nesta campanha, sem valores nem ética. E os comportamentos pidescos e um salazarismo de fato, gravata e cachecol fazem gala em nome de uma duvidosa eficácia. Mesmo que fosse certeira, continuava ignóbil.»
Rogério Rodrigues (id, id)

«Mas sejamos francos Miguel Cadilhe é uma boa escolha para quê? Para número dois de um Governo de coligação com o CDS? Impossível: Cadilhe já disse e repetiu que não fará nunca parte de um Governo em que tenha assento Paulo Portas. Será, então, para superministro de um Governo de maioria absoluta do PSD? Mas alguém acredita nesse cenário?»
Miguel Coutinho (Diário de Notícias, SAB 12 FEV 05)

«Jornalistas de dois semanários telefonaram-me para saber se, numa festa de aniversário onde me cruzara com o ex-primeiro-ministro [Cavaco Silva], eu ouvira dele algum desabafo nesse sentido [da sua alegada “aposta”]. Remeti-os para a minha crónica de ontem no DN - na qual criticava a confusão entre notícia e bisbilhotice no chamado jornalismo político.»
Vicente Jorge Silva (id, id)

«Segundo os jornais, José Sócrates fez uma afirmação aparentemente espantosa a de que, sejam eles quais forem, respeitará os resultados eleitorais! A coisa parece uma tontice com créditos a dividir entre Sócrates e os autores dos títulos (…) Mas a questão é que podemos estar face a uma forma enviesada e chantagista de Sócrates dizer que só constituirá Governo se tiver maioria absoluta! Porque, se assim não for, "respeitará os resultados eleitorais" - que não lha deram!»
Ruben de Carvalho (id, id)

«[Santana Lopes] mais uma vez, recuperou o papão da esquerda.»
Bárbara Baldaia (Diário Económico, SAB 12 FEV 05)

«A Coreia do Norte transformou ontem a suspeição de “país com ambições nucleares” em outra mais sonante: a de “potência nuclear”.»
Pedro Salazar (id, id)

«A campanha eleitoral decorre numa arena onde se dirimem velhas
questões, ódios antigos, ajustes de contas, ressentimentos cheios de azebre, rancores venenosos.»

Baptista Bastos (Jornal de Negócios On Line, SAB 12 FEV 05)

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