quarta-feira, fevereiro 16, 2005

O DEBATE VISTO POR OUTROS

DEPOIMENTOS (cfr PÚBLICO)

António Barreto: "falam, falam…"
“Tínhamos diante de nós um painel de luxo: os cinco chefes! Santana Lopes, o engripado. José Sócrates, o agitado. Jerónimo de Sousa, o afónico. Paulo Portas, o bronzeado. E Francisco Louçã, o ungido. Sobre as personagens, o debate esclareceu.
(…)Cada um exibiu o que tinha: Paulo Portas, a retórica. Santana Lopes, o drama. Jerónimo de Sousa, a bondade. José Sócrates, os votos. Francisco Louçã, a pertinência.”

Vasco Pulido Valente: "como de costume, uma tristeza"
“(…) Das discussões de mercearia que apareceram pelo caminho, não
vale a pena falar. São degradantes. Infelizmente, nenhum dos "cinco"
percebeu. Perceber não é o forte deles. Conclusão: como de costume,
uma tristeza.”

Francisco Teixeira da Mota: "Portas foi o mais eficaz"
“Paulo Portas (…)afirmou-se como uma alternativa ascensional à direita, espetando mais uma "facada" nas costas de Santana Lopes...”

Graça Franco: "fez falta a voz do PCP"
“As propostas do PC são muitas vezes parte do problema em vez de parte da solução, mas é daí que sai o diagnóstico mais duro sobre uma realidade escondida e sem voz.”

Helena Matos: "ironias"
“Sócrates e Santana foram os mais fracos intervenientes neste debate. Santana não só justificou o retrato que temos dele enquanto governante - atabalhoado, a mandar bocas - como não confirmou nenhum dos seus créditos de animal de campanha. Quanto a Sócrates, o retrato que compôs para esta campanha está a começar a estalar. Não só não tem nada a dizer - o que não é novo - como não consegue enfrentar questões incómodas.”

Pedro Burmester: "três políticos profissionais"
“Tivemos três políticos profissionais, bem preparados, Paulo Portas, Francisco Louçã e José Sócrates, e um amador (Santana Lopes), que vive apenas do instinto. Santana Lopes, aliás, já cheirava a passado.”

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