domingo, fevereiro 13, 2005

“SANTANA LOPES TEM MOTIVOS PARA SE QUEIXAR DA COMUNICAÇÃO SOCIAL?”

A questão punha-se, hoje, no Correio da Manhã, a três jornalistas, directores de três periódicos da capital.


José Manuel Fernandes, Director do “Público”, diz que é um velho costume, dos políticos, entre nós, “reclamar da Imprensa”. Já Guterres o fizera, e “até Cavaco Silva se queixou”, antes da segunda maioria absoluta – recorda. No entanto, e de uma forma geral, “há equilíbrio”.

Cáceres Monteiro, Director da “Visão”, em suma, entende que “nenhum dos candidatos se pode queixar de desequilíbrio da Comunicação Social em geral.” Mas acrescenta que, no caso de Santana Lopes, “deve ser o próprio a separar melhor as águas”: quando intervém como líder partidário, e candidato, ou como chefe do governo.

Já Miguel Pinheiro, Director da “Sábado”, preferiu ser mais explícito, concretizando: “Os jornalistas têm uma vida difícil! Ainda há dias, os jornalistas – coitados! – tiveram que ir a São Bento no feriado de Carnaval ouvir o primeiro-ministro falar como se estivesse numa roda de amigos, com um estranho à-vontade. E ontem [anteontem] tiveram também de o ouvir num comício, a espumar da boca, a acusá-los de estarem a instituir uma semidemocracia. Não, Santana não tem razão de queixa.”

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