Certos políticos (como é o caso - entre tantos - de Pacheco Pereira, Durão Barroso, Ana Gomes e Vital Moreira - para só referir alguns) e certos pensadores que vieram lá das profundezas do marxismo-leninismo (uns, mais radicais e “ortodoxos”, outros mais “reformistas”) e tiveram desvios à direita ou menos à esquerda, têm a grande vantagem, sobre a maioria dos outros, das ideias arrumadas, da estrutura do raciocínio, da fluidez da palavra, do treino do debate e duma grande capacidade de argumentação.
Todos eles (falo, agora, dos mais mediáticos) têm, lá no “sótão” das cogitações, frases, ideias, expressões, conceitos e análises de que, com frequência lançam mão, tão úteis e actuais, por vezes, se revelam.
E isto, goste-se pouco ou nada das suas opiniões. É um facto.
É o caso de Pacheco Pereira, hoje, na sua página no PÚBLICO, onde se interroga:
«QUE FAZER? - O que é que se pode fazer? Tudo ou quase tudo. Ou nada ou quase nada. Fará toda a diferença.»
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