terça-feira, junho 21, 2005

URGE REGRESSAR À PUREZA DO PROJECTO INICIAL DESTE BLOGUE


Na génese desta página estava a necessidade de deixar de escrever para a gaveta. De poder partilhar com outros as minhas reflexões. As minhas notas.

Sempre reconheci que “o engenho e a arte” e o saber não me permitiam altos voos.

Claro que me conformo em voar até onde puder. Baixinho, naturalmente.

Entretanto caí numa prática de transformar o blogue num jornal de jornais…

Movido, obviamente, pela tal convicção de que outros – muitos – há que, não digo que pensem, sempre, melhor que eu (em muitos casos é indiscutível que sim), mas sobretudo “dizem” melhor que eu, isso que ambos pensamos. Ou explicitam melhor aquilo em que não concordamos.

Tenho de voltar à minha modéstia, no “pensar” e no “dizer”. E conformar-me com ela.

Manterei, no entanto, uma rápida passagem pela imprensa, com breves transcrições. Mas agora, mesmo “Breves”.

A verdade é que caí numa postagem desinteressante – relativamente ao inicial projecto – já que tinha pouco (quase nada) de meu. (Curiosamente, algo desse projecto só ia tendo alguma concretização no blogue que nem tinha essa função - o “Desconversando” - com as reflexões do Sr Felisberto).

Sempre senti uma grande atracção pela História. E acho curiosa a ideia de recordar certas efemérides. “Abri”, então, já há muito, um espaço com a “memória do tempo que passa”. Só que, adensei-o demais. Algumas dessas memórias tinham algo da minha lavra. Mas poucas. E em pouca medida.

Tenho pois de, além de uma maior síntese do que extraio das enciclopédias (já que a extensão é desmotivadora da leitura), procurar ter maior intervenção minha, quando for caso disso.

Na sequência da “inauguração” de um “sítio do não”, pelo Pacheco Pereira, relativamente à Constituição europeia, achei que devia ser mais equidistante e mais eclético nessa matéria: daí a criação duma coluna a que chamei «“sítio” do sim, do não e do talvez».

Mas aí senti que, em matéria de tamanhas importância e sensibilidade, não deveria, por maioria de razão, fazer a minha própria síntese dos artigos que a versassem, mas remeter para eles (se disponíveis on line), ou transcrevê-los, na hipótese inversa. Creio que só assim se respeitará não só a conclusão do opinador, como, em melhor rigor, a correspondente argumentação, com todas as suas nuances.

Vou, pois, em princípio, manter estas três colunas: “Memória…”, “sítio” e “breves”. (Quanto ao “sítio”… do tratado da Constituição, até mais ver). Mas procurarei ter maior intervenção pessoal.

Claro que gostaria de ter algum retorno (críticas, designadamente, pois então), relativamente às postagens.

Mas não me posso queixar: as pessoas estão demasiado ocupadas! Assim tomaram elas tempo para ler o que realmente interessa e vale a pena!...

É assim mesmo. Tenho de concordar e aceitar…

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