sexta-feira, junho 17, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
Dia Mundial do Combate à Seca e Desertificação
Dia Nacional da Islândia

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Foi há 426 anos (1579), era uma QA: Francis Drake proclama a soberania da Inglaterra sobre a Califórnia (New Albion). Em Portugal reinava o cardeal D. Henrique (17º). Pontificava Gregório XIII (226º).
Francis Drake, corsário e almirante inglês, nasceu em 1540. Acompanhou o navegador John Hawkins, de 1567 a 1568 e ainda em 1572, em assaltos nas Caraíbas, tendo regressado a Inglaterra em 1573 com uma fortuna considerável. Depois de ter servido como voluntário na Irlanda, foi apoiado pela rainha Isabel I numa expedição ao Pacífico, iniciada em Dezembro de 1577, no navio Pelican, juntamente com quatro outros navios e 166 homens, zarpando em direcção à América do Sul.

Em Agosto de 1578, a frota dobrou o estreito de Magalhães, tendo depois sido arrastada para sul em direcção ao cabo Horn. Os navios separaram-se uns dos outros e regressaram a Inglaterra, à excepção do Pelican, que seguiu ao longo da costa do Pacífico e viu o seu nome alterado para Golden Hind. Drake navegou para norte ao longo da costa do Chile e do Perú, assaltando navios espanhóis e, em 1579, após proclamar a soberania de Inglaterra sobre a Califórnia, a que chamou Nova Albion (Albion é uma arcaica designação de Britânia, usada por gregos e romanos, provavelmente de origem celta) seguiu para sudoeste através do Pacífico.

Contornou o cabo sul-africano em Junho de 1580 e aportou a Inglaterra, em Setembro do mesmo ano. Drake concluiu assim (em 1580) a segunda viagem de circum-navegação (encetada em 1577), tendo sido o primeiro inglês a efectuá-la. Na expedição de 1587 a Cádis, queimou vinte e seis navios de guerra e de carga, tendo com esse facto atrasado a invasão da Inglaterra pela armada espanhola. Posicionado na ilha francesa de Ushant (1588) com o fim de interceptar a armada espanhola, teve que regressar a Inglaterra devido a ventos desfavoráveis. Insistindo desde sempre na agressão à Espanha, facto que o levou a apoiar o Prior do Crato, serviu como vice-almirante do Revenge sob as ordens do lorde Howard, ajudando a derrotar a Invencível Armada.

Em Janeiro de 1596, morreu de disenteria ao largo de Puerto Bello (actualmente Portobello), no Panamá.

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Completam-se hoje 405 anos (1600), era um SB: nasceu, em Madrid, Pedro Calderón de la Barca, dramaturgo e poeta espanhol. Em Portugal reinava Filipe II (19º). Pontificava Clemente VIII (231º).
Dramaturgo e poeta espanhol. Após a morte de Lope de Vega em 1635, foi considerado o maior dramaturgo espanhol.

A mais célebre das 118 peças que escreveu é a filosófica La Vida es Sueño/A Vida É um Sonho (1635).

Calderón estudou direito em Salamanca de 1613 a 1619. Em 1620 e 1622 obteve sucesso em concursos de poesia efectuados em Madrid. Enquanto ainda escrevia dramas, serviu no exército em Milão e nos Países Baixos (1625-35). Por volta de 1636 publicou-se o seu primeiro livro de peças e o autor foi elevado à condição de cavaleiro em 1637.

Em 1640 tomou parte na repressão da rebelião catalã.

Depois da morte da sua amante, tornou-se franciscano em 1650, tendo sido ordenado em 1651 e nomeado prebendário de Toledo em 1653. Nesse mesmo ano escreveu La hija del Aire, considerada por muitos a sua obra-prima.

Morreu na pobreza, em 1681, com cerca de 81 anos.

Entre as suas obras estão incluídas as tragédias El Pintor de su Deshonra (1645), El Alcalde de Zalamea (1640) e El Médico de su Honra (1635); as obras históricas El Príncipe Constante (1629); e a arrojada intriga La Dama Duende (1629).

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Completam-se hoje 347 anos (1658), era uma SG: nasceu Diogo de Mendonça Corte Real, estadista e diplomata.
Estudou em Coimbra, concluindo a sua formação em leis em 1687.

Estadista português, foi ministro de D. Pedro II e de D. João V, entre 1697 e 1736).

Desempenhou funções diplomáticas importantes, tendo sido enviado extraordinário à Holanda, em 1691, aí defendendo com êxito os interesses portugueses contra a política holandesa de apresamento dos nossos barcos. Igual cargo desempenhou em Madrid entre 1694 e 1703. Foi, ainda, o orientador dos negociadores portugueses na preparação do tratado de Utreque (1715) e membro fundador da Academia Real de História, instituída por D. João V em 1720, de que foi deputado e censor.

Morreu em 1736, com cerca de 78 anos.

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Foi há 340 anos (1665), era uma QA: batalha de Montes Claros. Reinava D. Afonso VI (22º). Pontificava Alexandre VII (237º).

Este confronto militar foi travado numa planície entre as serras da Vigária e de Ossa, na freguesia de Rio de Moinhos (Borba), opondo tropas portuguesas e espanholas.

Este recontro surge na sequência das Guerra da Restauração da independência nacional, que se prolongou por 28 anos (de 1640 a 1668). Esta foi, mesmo, a derradeira batalha daquela Guerra.

As tropas portuguesas eram constituídas por 15 000 infantes e 5000 cavaleiros, sob o comando do conde de Schomberg (militar profissional de origem alemã que introduziu em Portugal importantes alterações de táctica militar), contra um contingente militar inimigo composto por 25 000 homens comandados pelo marquês de Caracena. Os espanhóis foram derrotados, sofrendo pesadas baixas.

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Faz hoje 323 anos (1682), era uma QA: nasceu Carlos XII, rei da Suécia. Em Portugal reinava D. Afonso VI (22º). Em Roma pontificava Inocêncio XI (240º).

Sucedeu a seu pai, Carlos XI, aos 15 anos, a partir de 1697. A partir de 1700, esteve envolvido em guerras com a Dinamarca, Polónia e Rússia. Nesse ano forçou o soberano dinamarquês a assinar a paz de Travendhal, venceu Pedro, o Grande, da Rússia na batalha de Narva e derrotou os polacos na batalha de Kissowa, substituindo o rei polaco por Estanislau Leczinsky. Em 1709 invadiu a Rússia mas foi derrotado em Poltava, na Ucrânia, sendo forçado a refugiar-se na Turquia.

Foi morto misteriosamente, em 1718, com 36 anos, no cerco de Fredrikshall, na Noruega.

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Completam-se hoje 187 anos (1818), foi numa QA: nasce o compositor francês Charles François Gounod. Reinava D. João VI (27º). Soberano Pontífice era, então, Pio VII (251º).

Compositor, maestro e organista francês, estudou no Conservatório de Paris, tendo ganho o Prémio de Roma em 1839. As suas óperas, nomeadamente o Fausto (1859) e Romeu e Julieta (1867), bem como alguma música religiosa como Messe Solennelle (1849), “combinam uma melodia graciosa com uma harmonização elegante”.

A celebérrima «Ave Maria de Gounod», mais não é que a sua peça Méditation sur le Prélude de Bach (1889) para soprano e instrumentos, baseada no Prelúdio n.o 1 do Cravo Bem-Temperado de Bach. Gounod influenciou toda uma geração de compositores, como Massenet e Bizet.

Morreu em 1893, aos 75 anos.

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Completam-se hoje 123 anos (1882), que caiu num SB: nasceu, em Oranienbaum, actual Lomonosov, o compositor russo Igor Stravinsky. D. Luís (32º). Leão XIII (256º).

Russo de nascimento, adoptou, mais tarde, as nacionalidades francesa (1934) e americana (1945). Filho de um cantor do Teatro Marinsky de Sampetersburgo, estudou sob a orientação de Rimsky-Korsakov.

Com nove anos, iniciou-se no piano e na teoria musical. Pela morte do pai, é o próprio Rimski-Korsakov que o introduz no meio musical de São Petersburgo (ou S. Petersburgo), altura em que se deixa fascinar pela música de Debussy de quem se viria a tornar amigo. Em 1905, dedicou-se definitivamente à carreira musical. Casou-se nesse mesmo ano com a sua prima, Katerina Nossenko.

Durante a Primeira Guerra Mundial, exilou-se na Suíça, onde escreveu A História do soldado, uma peça para o teatro itinerante. Em 1918, regressou a Paris e em 1935 viajou em tournée pelos Estados Unidos. Nesse mesmo ano perdeu a mãe, a mulher, a filha, vítimas de tuberculose.

Entre os seus trabalhos incluem-se sinfonias, concertos (para violino e piano), música de câmara e óperas como A Carreira do Libertino (1951) e O Dilúvio (1962), “obras sempre marcadas por um vislumbre de teatro, dança e folclore russo”.

Escreveu música para os Ballets Russos de Diaghilev, como o Pássaro de Fogo (1910), Petruschka (1911) e A Sagração da Primavera (1913) (“controversa, na altura, pelos seus ritmos e harmonias pouco ortodoxos”). Estes três ballets fizeram de Stravinski o compositor mais famoso desta época.

A sua versatilidade vai desde o ballet neoclássico Pulcinella (1920) ao coral orquestrado Sinfonia dos Salmos (1930). Mais tarde, utilizou técnicas seriais em trabalhos como Canticum Sacrum (1955) e Ágon (1953-57).

Morreu em 1971, com 89 anos.

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Completam-se hoje 88 anos (1917), foi num DM: morreu António Feijó, poeta e diplomata. Era PR Bernardino Machado. Pontificava Bento XV (258º).
António Joaquim de Castro Feijó nasceu em 1859.

Formou-se em direito em Coimbra, tendo exercido a advocacia por um breve período de tempo e seguido depois a carreira diplomática. Foi cônsul no Brasil (1886) e, até à data da sua morte, ministro de Portugal na Suécia, onde veio também a casar.

Poeta ligado ao parnasianismo, foi considerado o representante português, por excelência, deste movimento estético.

Um certo exotismo está patente, por exemplo, na adaptação de poemas chineses em Cancioneiro Chinês (1890).

“Os seus temas estão frequentemente ligados a um certo desencanto, a um sentimento de decadência, de mágoa (também devido ao afastamento de Portugal) e de pessimismo. Ao tema recorrente da morte é associado um ideal de beleza fria e mórbida. O seu estilo contido e requintado, reflectindo, apesar da sua temática obsessiva, um distanciamento aristocrático, coloca-o num lugar singular da poesia do seu tempo”.

Estreou-se com Transfigurações (1882), publicando ainda Líricas e Bucólicas (1884), Janela do Ocidente (1885), Ilha dos Amores (1897) e Bailatas (1907). Postumamente, foram editados Sol de Inverno (1922) e Novas Bailatas (1926).

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Foi há 83 anos (1922), era um SB: termina a primeira travessia aérea do Atlântico Sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, com a chegada ao Rio de Janeiro. António José de Almeida era, então, o PR. Pontificava Pio XI (259º).

Carlos Viegas Gago Coutinho (1869-1959) foi almirante e pioneiro da navegação aérea em Portugal.

A partir de 1917, começou a dedicar-se à aviação, tentando aplicar aí os processos e instrumentos da navegação marítima. Dois anos depois, criou o famoso sextante (com o seu nome), ensaiando-o no voo Lisboa-Madeira, em Março de 1921, acompanhado de Sacadura Cabral e de outros dois companheiros.

Publicou A Náutica dos Descobrimentos (1951), onde elaborou um notável conjunto de ideias sobre técnica náutica relativa às caravelas portuguesas.

Foi promovido a almirante em 1958.

Artur de Sacadura Cabral (1881-1924) foi piloto da aviação naval ao serviço da marinha. Foi instrutor da Escola Militar de Aviação e, em 1918, ocupou o cargo de director dos Serviços de Aeronáutica Naval. Efectuou alguns voos significativos para a época (Carlsport-Lisboa, Lisboa-Madeira).

Faleceu na sequência de um acidente aéreo quando sobrevoava o mar do Norte.

O voo que nesta data se comemora foi realizado exactamente por Gago Coutinho e por Sacadura Cabral. Esta foi a mais famosa das suas viagens aéreas, a primeira realizada entre Lisboa e o Rio de Janeiro, em 1922, naquela que constituiu uma autêntica lição de precisão e rigor científico, atravessando o Atlântico Sul.

Assim, do ponto de vista científico, a viagem permitiu testar novos métodos de navegação aérea, como, por exemplo, do famoso sextante de Gago Coutinho.

Esta viagem foi preparada durante três anos.

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Foi há 79 anos (1926), era uma QI: Gomes da Costa desencadeia novo golpe de Estado, com o objectivo de afastar o comandante Mendes Cabeçadas do poder. O soberano Pontífice era, então, Pio XI (259º).
Deflagrado o movimento do 28MAI1926, dirigido pelo general Gomes da Costa, este lidera novo golpe de Estado, entre 17 e 19 de Junho seguinte com vista ao afastamento de Mendes Cabeçadas.

Na verdade, um decreto de 19JUN exonera o Comandante Mendes Cabeçadas da presidência do Ministério e de Ministro do Interior e nomeia para esses cargos o general Mendes da Costa.

O general Carmona foi chamado a fazer parte do governo saído deste movimento, ficando com a pasta dos Estrangeiros.

Segue-se novo golpe de Estado (08.07) que afasta Gomes da Costa da chefia desse governo, assumindo-a Carmona em 09JUL1926. Em 29NOV seguinte, Carmona acumularia as funções de chefe do governo e de Chefe do Estado. Esta função seria confirmada, em definitivo, com a sua eleição nas presidenciais de 25MAR1928. Foi então designado, (vitaliciamente, tudo levava a crer), chefe de Estado. Função em que foi reconduzido por quatro mandatos sucessivos de sete anos e que, pelos vistos, só terminou porque Carmona morreu na QA 18ABR1951.

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Foi há 65 anos (1940), era uma SG: as tropas russas ocupam os Estados Bálticos. Em Portugal era o general Carmona o PR (decorria o 2º dos seus 4 mandatos sucessivos de 7 anos. O último não completo, por ter morrido). Pontificava Pio XII (260º).
Estados Bálticos ou Estados do Báltico era o nome colectivo dos Estados da Estónia, Letónia e Lituânia, nesta data anexados à então URSS, e que viriam a recuperar a independência em Setembro de 1991.

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Faz hoje 13 anos (1992), era uma QA: O Evangelho Segundo Jesus Cristo, romance do escritor português José Saramago, recebe o prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Era, então, PR Mário Soares (2º ano do 2º mandato). Pontificava João Paulo II (264º).
José Saramago estreou-se, em 1947, com
Terra no Pecado. No entanto, só em 1966 retomaria, não o ofício da escrita, mas a publicação da sua obra, dando à estampa Os Poemas Possíveis. A partir daí, andava o autor perto dos 50 anos, a sua obra vai-se avolumando progressivamente. Inicialmente dedicado à poesia (por exemplo Provavelmente Alegria, de 1970) e às crónicas (por exemplo A Bagagem do Viajante, de 1973), no final dos anos 70 volta-se para o teatro, fase em que escreveu, entre outras, a peça Que Farei com Este Livro? (1980). Mas foi sobretudo como romancista que o autor viu o seu nome mais consagrado. Destaco Levantado do Chão (1980, Prémio Cidade de Lisboa e Prémio Internacional Ennio Flaiano, que constituiu um importante marco na sua carreira), Memorial do Convento (1982), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984, Prémio do Pen Clube Português, Prémio da Crítica, Prémio D. Dinis, Prémio Grinzane-Cavour, Prémio do jornal The Independent), A Jangada de Pedra (1986), História do Cerco de Lisboa (1989), e a obra acima referida, O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991, Grande Prémio do Romance e Novela da APE em 1992 – como aqui se recorda), a que se seguiram Ensaio Sobre a Cegueira (1995) e Todos os Nomes (1997). Publicou ainda dois volumes de contos, Objecto Quase (1978), que joga com a ideia da desorganização da ordem sintáctica comum da língua falada e, Poética dos Cinco Sentidos (1979). Em 1994, iniciou a edição de um diário intitulado Cadernos de Lanzarote. Em 1999, publicou o ensaio Folhas Políticas, 1976-98.

O seu livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo foi alvo de uma acesa controvérsia, extravasando os aspectos puramente literários, ao ser considerado, por alguns sectores religiosos e políticos, como «uma obra atentadora da moral», pelo tratamento dado à figura de Jesus Cristo. O subsecretário da cultura de então, Sousa Lara – todos nos recordamos bem deste infeliz e triste episódio -, excluiu deliberadamente esta obra da lista dos candidatos ao Prémio Europeu de Literatura. A polémica envolveu mesmo a APE, que já várias vezes havia preterido obras de Saramago na atribuição do seu prémio e que viria a consagrá-lo nesse ano, embora não por unanimidade. Um dos escritores mais traduzidos da literatura em língua portuguesa, Saramago recebeu ainda os prémios Internacional Literário Mondello (1992) e Literário Brancatti (1992), ambos atribuídos pelo conjunto da sua obra, o Prémio Vida Literária da APE e o Grande Prémio de Teatro (ambos de 1993), o Prémio Consagração SPA (1995), o Prémio Camões (1995), o Prémio Europeu de Comunicação e Relações Públicas Jordi Xifra i Heras (1998) e o Prémio Nobel da Literatura (1998).

Este último prémio constitui um grande motivo de orgulho nacional, pois foi o primeiro Prémio Nobel a ser atribuído à língua e à literatura portuguesa.

José Saramago tem vindo a afirmar-se como um dos mais significativos autores portugueses da actualidade, sem dúvida um dos mais conhecidos internacionalmente, e um dos que mais polémica tem gerado dentro do país. Merecem, ainda, realce o facto de os romances Memorial do Convento e In Nomine Dei terem sido adaptados à ópera pelo compositor Azio Corghi com os títulos, respectivamente, de Blimunda e Divara.

Em 2000, é publicado A Caverna e, em 2002, saiu o romance O Homem Duplicado. Em 2004, regressou à edição com Ensaio sobre a Lucidez.

Em Setembro de 2000, Saramago foi galardoado com Medalha de Ouro da Confederação Internacional das Sociedades de Autores. A escolha de Saramago - que é actualmente presidente da Comissão de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) - é uma homenagem ao escritor português pelo seu contributo à cultura do espaço ibero-americano e pelo seu compromisso permanente com os direitos dos criadores.

Em Novembro de 2000, foi distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Santiago. Em 2004, foi a vez de ser agraciado com o mesmo grau pela Universidade de Coimbra.

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