quinta-feira, junho 16, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)

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Faz hoje 419 anos (1586), foi numa SG: Maria I, rainha da Escócia, reconhece Filipe II de Espanha como seu herdeiro. Em Portugal reinava então, exactamente, aquele monarca espanhol, entre nós Filipe I (Felipe II em Espanha). Pontificava Sisto V (227º).

Maria Stuart, também chamada Maria I, que nasceu em 1542, era filha de Jaime V. Foi rainha da Escócia entre 1542 e 1567. A sua ligação à linha da família real inglesa através de Henrique VII transformou-a numa ameaça à permanência da Isabel I no trono, em especial por ser uma defensora da causa católica.

O protestantismo fora confirmado pelo Parlamento escocês, e Maria não se opôs a tal reconhecimento, exigindo, tão só, liberdade para seguir ela própria a sua religião, a católica.

Casou-se com Francisco II de França em 1558, e após a morte deste casou-se com Henrique Stuart, nascendo dessa união o futuro Jaime VI.

De notar que, na data que hoje se comemora, Maria reconhece Filipe II de Espanha (I de Portugal) seu herdeiro. Não seu sucessor – que esse foi seu filho, como atrás se diz.

Em 1567 casa com James Bothwell, que havia assassinado Henrique Stuart, o que provocou enorme desagrado, obrigando-a a abdicar a favor do seu filho. Fugiu para Inglaterra em 1568, onde Isabel I a manteve prisioneira enquanto os católicos, que a consideravam a rainha legítima de Inglaterra, organizavam várias conspirações para a colocar no trono. Numa delas, Maria foi decapitada, em 1587, por conspiração.

Morreu com grande coragem e dignidade.

Teve esta rainha a fama de ser a mulher mais formosa do seu tempo. Levou uma vida extremamente dramática, e nunca deixou de interessar poetas e historiadores. Era mulher de grande engenho e muito culta. Os seus escritos foram coleccionados pelo príncipe Alexandre Labanoff no seu Recueil des lettres de Marie Stuart. Exceptuando os doze sonetos que se diz ter escrito a Bothwell e que existem tão só numa versão francesa de uma tradução inglesa, não se conhecem mais de cinco poesias suas. A melhor é o poema de onze estrofes sobre a morte do seu primeiro marido, Francisco II. Todos são franceses, excepto um soneto, que é italiano. (Excertos das enciclopédias).

Foi há 336 anos (1669), era um DM: é assinado novo tratado com a Holanda, acerca das colónias. Decorria, entre nós, a regência de D. Pedro (II). No Vaticano pontificava Clemente IX (238º).

Em JUL1641 tinha sido assinado outro tratado, mas que incluía também a França. Isto, quando, entre nós, reinava D. João IV (21º) e quando era Sumo Pontífice Urbano VIII (235º).

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Completam-se hoje 331 anos (1674), o que ocorreu num SB: dissolução das cortes de Lisboa: uma afirmação absolutista do regime. Continuava a regência de D. Pedro (II). Pontificava Clemente X (239º).

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Foi há 226 anos (1779), numa QA: a Espanha declara guerra à Inglaterra (após a França se ter comprometido a ajudar na recuperação de Gibraltar e da Flórida), iniciando-se o cerco de Gibraltar. Em Portugal reinava D. Maria I (26º). Pontificava, em Roma, Pio VI (250º).

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Completam-se hoje 159 anos (1846), foi numa TR: é eleito o papa Pio IX (255º), aos 54 anos. Em Portugal Reinava D. Maria II (30º).

Pio IX nasceu, de uma família aristocrática com o nome de Giovanni Maria Mastai-Ferretto, em 13.05.1792, em Sinigoglia, Itália. O seu pontificado, o mais longo de sempre, prolongou-se por quase 32 anos, até 1878.

Pio IX sucedeu a Gregório XVI, que morreu no dia um do mesmo mês de Junho.

Foi no pontificado de Pio IX que se realizou o concílio do Vaticano (I), em 18.07.1870. Foi, digamos, o culminar do seu longo pontificado. Concílio que levou mais longe que nunca o engrandecimento da figura dum papa: proclamou a sua infalibilidade e a universalidade do seu episcopado.

Pouco depois, um duro golpe ocorreu, de que nunca mais se recomporia: a perda dos Estados Pontifícios.

“Tendo sido no início um liberal, tornou-se extremamente reaccionário à medida que os territórios pontifícios iam sendo progressivamente perdidos”.

Transcrevo de “memória” anterior: entre os mais importantes actos de Pio IX deve destacar-se a proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Maria, pela bula Ineffabilis Deus, de 08.12.1854.

Por outro lado, “Pio IX queria para a Igreja o controlo de toda a cultura e da ciência, de todo o sistema de educação; negava a liberdade de fé, consciência e culto aos outros credos; e eliminava toda a ideia de tolerância. Reclamava a completa independência da Igreja em relação a qualquer fiscalização do Estado; sustentava a necessidade da continuação do poder temporal da Santa Sé, e declarava, por fim que o pontífice não podia nem devia reconciliar-se com o progresso, o liberalismo e a civilização moderna”. Daí a encíclica, de Dezembro de 1864, Quanta Cura, e o célebre Syllabus complectens praecipuos nostrae aetatis errores, que ficou conhecido por, apenas, o Syllabus, no qual, sem rodeios, ligava o papado ao mais abstruso ultramontanismo.

E, acerca desta espécie de “índex”, acrescentarei agora: Syllabus - palavra latina pela qual se designa a lista oficial dos erros modernos condenados por Pio IX. O título explica-lhe o conteúdo e as fontes: "Colecção (Syllabus) em que se contêm os principais erros do nosso tempo, que estão notados nas alocuções consistoriais, nas encíclicas e noutras cartas apostólicas do Nosso Santíssimo Padre o papa Pio IX". (GEPB, 30, 458).

Tudo isto quando já ia muito avançado o séc XIX!

Como é que João Paulo II, nem tanto tempo depois, como isso, não haveria de “pedir perdão” por tão grave passado da Igreja! (Deixando, é certo, segundo muitos, matéria para outros futuros pedidos de perdão…)

Pio IX morreu em 07.02.1878, sucedendo-lhe Leão XIII.

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Completam-se hoje 147 anos (1858), o que aconteceu numa QA: nasceu Gustavo V, rei da Suécia. Em Portugal reinava D. Pedro V (31º). No Vaticano decorria o longo pontificado de Pio IX (255º).

Rei a partir de 1907, altura em que sucedeu a seu pai Óscar II, casou com a princesa Vitória, filha do grão-duque de Baden (1881), unindo, assim, a dinastia reinante Bernadotte com a anterior casa real de Vasa. Manteve uma política neutral face às duas guerras mundiais.

Morreu em 1950, com cerca de 92 anos.

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Faz hoje 93 anos (1912), era um DM: toma posse o III Governo Constitucional, presidido por Duarte Leite. Era, então, PR Manuel de Arriaga. Pontificava Pio X (257º).

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Foi há 71 anos (1934), era um SB: abertura da Exposição Colonial Portuguesa, organizada por Henrique Galvão. Decorria o 1º dos 4 mandatos sucessivos de Carmona (o último, interrompido pela sua morte). Pio XI (259º) era o Sumo Pontífice reinante.

Henrique Carlos Mata Galvão (1895-1970), era o seu nome completo.

Aderiu ao golpe que, em 1917, conduziu Sidónio Pais ao poder, envolvendo-se posteriormente na rebelião militar de 28MAI1926. Foi inspector-superior da administração colonial e governador da Huíla. Foi responsável pela Exposição Colonial do Porto (1934) e pelo Cortejo do Mundo Português, entre outras comemorações semelhantes. Dirigiu ainda a Emissora Nacional.

Foi, portanto, e durante anos, um colaboracionista da ditadura. Porém…

… Deixou de o ser. E passou para o lado de lá da barricada.

Por acções contrárias ao regime, foi preso em 1952 e demitido do exército em 1958. Sentenciado a 18 anos de prisão, conseguiu evadir-se em 1959. Em 1961 liderou o sequestro do paquete Santa Maria, pretendendo chamar a atenção internacional para a situação política portuguesa. Na sequência do assalto, foi-lhe concedido asilo político no Brasil.

A sua obra escrita foi distinguida com prémios de literatura colonial, particularmente na década de 30, publicando peças, romances e contos, ensaios de temática colonial, inúmeros artigos em revistas e jornais. São seus os romances O Velo de Oiro (1932) e O Sol dos Trópicos (1936), os contos Terras do Feitiço (1934) e estudos como A Função Colonial, Razão de Ser da Nacionalidade (1934), Portugal Colonial (1931-1937) e O Império na Literatura Portuguesa (1939). Tudo isto dos tempos em que colaborava com o regime do Estado Novo.

Já depois da sua prisão, ficou famosa a sua Carta Aberta a Salazar (1960).

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Completam-se 51 anos (1954), o que aconteceu a uma QA: nasceu, em Lisboa, a escritora Luísa Costa Gomes. Craveiro Lopes era o PR. Pontificava Pio XII (260º).

A escritora estudou Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, vindo depois a ensinar essa disciplina no ensino secundário. É autora de traduções, colaboradora esporádica em jornais e revistas e autora e apresentadora de programas de rádio e televisão ligados à literatura. Escreveu o libreto para a ópera de Phillip Glass through the Eye of the Raven, depois White Raven/O Corvo Branco, encenada por Robert Wilson e encomendada pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

Entre as suas obras, contam-se 13 Contos de Sobressalto (1981), O Gémeo Diferente (1984), O Trono e o Domínio (1985), História com Recadinho (1986), O Pequeno Mundo (1988, Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus), Olhos Verdes (1994, Prémio Máxima de Literatura), Contos Outra Vez (1997, Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco) e Educação para a Tristeza (1998). É ainda autora de peças de teatro, entre as quais se contam Nunca Nada de Ninguém (1991), Ópera dos Corvos, (1992), Ubardo (1993), Minha Austrália (1993), Clamor (1994, representada no Teatro Nacional D. Maria II), Duas Comédias (1996), O Céu de Sacadura (1998, representada no Teatro Nacional D. Maria II), Vanessa Vai à Lua, A Arte da Conversação (1999) e O Império do Amor (2001).

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Aconteceu há 42 anos (1963), que foi num DM: a soviética Valentina Terechkova é a primeira mulher a navegar no espaço. Em Portugal era PR o almirante Américo Tomás. A cadeira de Pedro encontrava-se vaga, nessa altura: morrera João XXIII, em 03JUN1963, aos 81 anos, e Paulo VI (262º) só seria eleito a 21JUN1963.

Valentina Vladimirovna Terechkova nasceu em Maslennikovo, URSS, em 1937. Esse foi o seu único voo espacial, tripulando a nave Vostok 6.

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Não foi há séculos. Foi apenas há 29 anos (1976), era uma QA: em Portugal, um decreto-lei determina a proibição de o homem abrir a correspondência da mulher (!!!). Costa Gomes era o PR. Estava em funções o VI Governo Provisório, presidido pelo almirante Pinheiro de Azevedo. Pontificava Paulo VI (262º).

Sem ser no mundo árabe, em mais algum país, de há um século para cá, terá sido necessária semelhante lei?

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Foi há 28 anos (1977), era uma QI: Leonid Brejnev toma posse como presidente da URSS. Em Portugal o PR era o general Ramalho Eanes. Pontificava Paulo VI (262º).

Leonid Ilyich Brejnev nasceu em 1906, na Ucrânia

Líder soviético, secretário-geral do Partido Comunista Soviético (PCUS) (1964-1982) e presidente da URSS entre 1977 e 1982. Em 1938, foi nomeado chefe da propaganda pelo então chefe ucraniano do partido, Khrushchev, e foi subindo na hierarquia local do partido. Depois da II Guerra Mundial, atraiu a atenção de Estaline, que o introduziu no secretariado-geral do PCUS e, em 1952, no Politburo. Após a morte de Estaline, em 1953, Brejnev foi afastado destes lugares mas regressou em 1956 tendo Khrushchev como seu patrono. Em 1960, na mesma altura que as críticas a Khrushchev iam aumentando, Brejnev foi nomeado para o cargo cerimonial de presidente do estado e também ele começou a criticar a política de Khrushchev. Abandonando o cargo de presidente em 1963, regressou ao Politburo e ao secretariado. Eleito secretário-geral do PCUS em 1964, após ter, juntamente com Kossigine, forçado a demissão de Khrushchev, começou gradualmente a dominar a coligação conservadora de forma consensual.

Em 1968, e com o objectivo imediato de justificar a invasão da Checoslováquia, formulou a célebre «doutrina da soberania limitada» que ficaria conhecida como “doutrina de Brejnev”.

Na realidade, esta doutrina constituía um instrumento da preponderância hegemónica da União Soviética sobre os países do Leste Europeu.

Em 1979, a Doutrina Brejnev foi alargada de forma a justificar a invasão do Afeganistão por tropas soviéticas, determinando a imposição de um socialismo «correcto» a países ainda não integrados no bloco comunista.

Esta doutrina foi abandonada por Mikhail Gorbachev em 1989. Como consequência as tropas soviéticas foram retiradas do Afeganistão, e os países satélites do Leste Europeu foram autorizados a decidir sobre as suas próprias formas de governo.

Em 1977, ao abrigo da nova constituição, readquiriu o título adicional de presidente do estado. Durante a era Brejnev, a URSS tornou-se uma super-potência militar e política, aumentando a sua influência em África e na Ásia, mas a nível interno foi um período de cautela e estagnação, uma vez que as dificuldades económicas foram aumentando.

Brejnev, internamente reforçou a nomenklatura, e no plano externo foi um dos protagonistas da Guerra Fria.

Em Março-Abril de 1976, foi acometido de uma doença que lhe afectou o pensamento e a fala, ficando incapaz de tomar decisões, as quais passaram a ser tomadas por aqueles que o rodeavam. Faleceu em Moscovo, em 1982, com cerca de 76 anos.

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Completam-se hoje 9 anos (1996), foi num DM: aos 69 anos morre o escritor e professor universitário David Mourão-Ferreira. O Dr Jorge Sampaio fora eleito, pela 1ª vez, PR, em Janeiro anterior. Pontificava João Paulo II (264º).

Nasceu em Lisboa, em 24.02.1927.

David Mourão-Ferreira, como escritor, distinguiu-se, sobretudo, no conto, na poesia e no ensaio. Em 1986 (um ano antes da atribuição do prémio) escreveu o seu único romance: Um Amor Feliz, logo premiado com o Grande Prémio do Romance da Associação Portuguesa de Escritores.

Licenciou-se em Filologia Românica em 1951. Foi professor do ensino técnico e do ensino liceal e, em 1957, iniciou a sua carreira de professor universitário na Faculdade de Letras de Lisboa. Afastado desta actividade entre 1963 e 1970, por motivos políticos, foi professor catedrático convidado da mesma instituição a partir de 1990. Em 1972, foi eleito secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Autores e, já nos anos 80, presidente da Associação Portuguesa de Escritores. Logo após o 25 de Abril de 1974, foi director do jornal A Capital. Secretário de Estado da Cultura em vários governos entre 1976 e 1978, foi também director-adjunto do jornal O Dia entre 1975 e 1976.

A sua carreira literária teve início em 1945, com a publicação de alguns poemas na revista Seara Nova. Três anos mais tarde, ingressou no Teatro Estúdio do Salitre e no Teatro da Rua da Fé. Publicou as peças Isolda (1948) e Contrabando (1950). Em 1954, foi um dos co-fundadores da revista literária Távola Redonda, que se assumiu como veículo de uma alternativa à literatura empenhada, de realismo social, que então dominava o panorama cultural português, defendendo uma arte autónoma. Em 1950, publicara o seu primeiro volume de poesia - Secreta Viagem. David Mourão-Ferreira colaborou ainda nas revistas Seara Nova (1953-1955), Graal (1956-1957) e Vértice, em vários jornais, como o Diário Popular e O Primeiro de Janeiro.

Foi poeta, romancista, crítico e ensaísta. “A sua poesia caracteriza-se pelas presenças constantes da figura da mulher e do amor, e pela busca deste como forma de conhecimento, sendo o poeta considerado o grande expoente do erotismo na literatura portuguesa. A vivência do tempo e da memória são também constantes na sua obra, marcada, a nível do estilo, por uma demanda permanente de equilíbrio, de que resulta uma escrita tensa, e pela contenção da força lírica e sensível do poeta numa linguagem rigorosa, trabalhada, de grande riqueza rítmica, melódica e imagística, que fazem dele um clássico da modernidade”.

Alguns dos seus livros de poesia mais célebres são A Secreta Viagem (1950), Tempestade de Verão (1954, Prémio Delfim Guimarães), Infinito Pessoal ou A Arte de Amar (1962), A Arte de Amar (1967, reunião de obras anteriores), Lira de Bolso (1969), Cancioneiro de Natal (1971, Prémio Nacional de Poesia), Matura Idade (1973), Sonetos do Cativo (1974), Obra Poética (1980, inclui as obras À Guitarra e À Viola e Órfico Ofício), Obra Poética 1948-1988 (1988) e Música de Cama (1994, antologia erótica com um livro inédito).

Ensaísta notável, escreveu Vinte Poetas Contemporâneos (1960), Motim Literário (1962), Hospital das Letras (1966), Discurso Directo (1969), Sobre Viventes (1976), O Essencial Sobre Vitorino Nemésio (1987), Nos Passos de Pessoa (1988, Prémio Jacinto do Prado Coelho), Marguerite Yourcenar: Retrato de Uma Voz (1988), Sob o Mesmo Tecto: Estudos sobre Autores de Língua Portuguesa (1989), Tópicos Recuperados (1992), Jogo de Espelhos (1993), Magia, Palavra, Corpo: Perspectiva da Cultura de Língua Portuguesa (1989).

Na ficção narrativa, estreou-se em 1959 com os contos de Gaivotas em Terra (Prémio Ricardo Malheiros), tendo escrito ainda Os Amantes (1968), As Quatro Estações (1980, Prémio da Crítica da Associação Internacional dos Críticos Literários), Um Amor Feliz, romance que o consagrou em 1986 e que lhe valeu vários prémios, entre os quais o Grande Prémio de Romance da APE e o Prémio de Narrativa do Pen Clube Português e Duas Histórias de Lisboa (1987).

Alguns dos seus textos foram adaptados à televisão e ao cinema, como, por exemplo, «Aos Costumes Disse Nada», em que se baseou José Fonseca e Costa para filmar, em 1983, Sem Sombra de Pecado. David Mourão-Ferreira foi ainda autor de poemas para fados, muitos deles celebrizados por Amália Rodrigues, tal como Madrugada de Alfama.

É geralmente considerado um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX. Recebeu, em 1996, o Prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores.

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Faz hoje 7 anos (1998), foi numa TR: pela primeira vez na História, um parto é transmitdo em directo através da internet. Em Portugal o PR era o Dr Jorge Sampaio (seu 1º mandato). Pontificava João Paulo II.

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