MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
Dia Nacional da Itália.

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Faz hoje 265 anos (1740), era uma QI: nasceu o Marquês de Sade, escritor francês. Em Portugal reinava D. João V (24º). Decorria o interregno entre a morte de Clemente XII (246º), em 06.02, e a eleição (17AGO) de Bento XIV ou Benedito XIV (246º).
Escritor francês. Escreveu peças e romances que tratam de modo explícito a variedade de práticas sexuais, incluindo o sadismo que provoca prazer ou excitação sexual quando se inflige dor a outras pessoas. Sade foi encarcerado devido a delitos de cariz sexual e por fim internado num manicómio.

Morreu em 1814.

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Foi há 212 anos (1793), era um DM: início do Reinado de Terror (revolução francesa): derrota final dos girondinos e prisão de um dos seus principais chefes, Jacques Brissot. Em Portugal estávamos na regência de D. João (VI). Em Roma pontificava Pio VI (250º).

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Foi há 148 anos (1857), era uma TR: nasceu Edward Elgar, compositor inglês. Em Portugal reinava D. Pedro V (31º). Pontificava, no Vaticano, Pio IX (255º).
Compositor e maestro inglês que se tornou famoso graças às suas Variações Sobre um Tema Original (Enigma) (1899). Essencialmente autodidacta, foi professor e compôs em abundância mas o sucesso só adveio depois dos quarenta anos.

Embora a sua obra-prima, a conhecida oratória The Dream of Gerontius (1900), baseada na obra escrita do teólogo John Henry Newman, tenha sofrido de alguma impopularidade em Inglaterra, foi no entanto bem recebida em Düsseldorf em 1902, o que provocou um inesperado interesse pela obra anterior de Elgar, nomeadamente pelas Marchas de Pompa e Circunstância (1901). A primeira destas marchas agradou ao rei Eduardo VII, pelo carácter de exultação do império Britânico, vindo mais tarde a afirmar-se como um hino alternativo de Inglaterra, no trecho Land of Hope and Glory, da Coronation Ode.

A música de Elgar caracterizou-se pela capacidade de combinar uma grande dignidade e espiritualidade com um estilo popular. Elgar foi feito cavaleiro em 1901, Mestre de Música do Rei em 1924 e barão em 1931.

Entre as suas últimas obras, que tendiam a ser mais introspectivas que as anteriores, contam-se diversas oratórias, duas sinfonias, um concerto para violino, música de câmara, canções e o poema sinfónico Falstaff (1913). A sua produção musical culminou com o comovente concerto para violoncelo (1919), após o qual o compositor não voltou a publicar outra música relevante, tendo-se concentrado nas transcrições e na gravação para gramofone das suas próprias obras.

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Completam-se hoje 123 anos (1882), que foi numa SX: morreu Giuseppe Garibaldi, nacionalista italiano. Em Portugal reinava D. Luís (32º). Pontificava Leão XIII (256º).

Militar e político italiano que desempenhou um papel primordial na unificação da Itália com a conquista da Sicília e Nápoles em 1860.

Obrigado a exilar-se na América do Sul, em 1934, regressou a Itália durante a revolução de 1848, servindo no exército da Sardenha contra os austríacos e comandando o exército da república romana na defesa da cidade contra os franceses.

Em 1860, organizou a expedição dos «camisas vermelhas», conquistando a Sicília e Nápoles para o novo reino da Itália e oferecendo-as a Vítor Emanuel II. Nos anos de 1862 e 1867, liderou duas expedições que procuraram libertar Roma do Estado da Igreja, tendo ambas falhado.

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Faz hoje 92 anos (1913), era uma SG: morreu Alfred Austin, poeta inglês. Em Portugal era PR Manuel de Arriaga. O soberano pontífice romano era Pio X (257º).
Nasceu em 1835.

Poeta inglês. Publicou o poema satírico The Season (1861), ao qual se seguiram peças e livros de poesia que actualmente pouco se lêem. Foi poeta laureado entre 1896 e 1913.

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Foi há 73 anos (1932), era uma QI: inauguração, em Lisboa, da Estação Fluvial do Terreiro do Paço. Carmona era o PR. Pontífice romano era o papa Pio XI (259º).

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Faz hoje 65 anos (1940), foi um DM: realizam-se, no Castelo de Guimarães, as comemorações do duplo centenário da Formação e da Restauração da Nacionalidade. Era PR Carmona. Pontificava Pio XII (260º).

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Foi há 56 anos (1949), era uma QI: a Transjordânia torna-se independente como reino haxemita da Jordânia. Em Portugal era PR Carmona. Em Roma pontificava Pio XII (260º).

A Jordânia é uma monarquia constitucional, sendo o rei simultaneamente chefe de Estado e do Governo. A Constituição de 1952, revista em 1974, 1976 e 1984, prevê uma Assembleia Nacional constituída por duas câmaras: o Senado, ou Câmara dos Notáveis, com 40 membros nomeados pelo rei para um mandato de quatro anos, e a Câmara dos Representantes, ou Câmara dos Deputados com 110 membros eleitos por sufrágio universal para um mandato de quatro anos. O rei nomeia um primeiro-ministro que, por sua vez, aconselha o rei na escolha de um Conselho de Ministros. O rei da Jordânia é, desde 1999, Abdallah II.

O território constituído pelo reino da Jordânia foi ocupado pelos nabateus a partir do século IV a.C., ou talvez antes, até 106 d.C., ano em que se tornou parte da província romana da Arábia. O território foi incluído no reino de Jerusalém, sob a égide das Cruzadas, entre 1099 e 1187. A Palestina (situada em parte na Margem Ocidental da actual Jordânia) e a Transjordânia (a actual Margem Oriental) fizeram parte do Império Otomano, no século XVII, até à sua dissolução após a I Guerra Mundial. Ambos os territórios foram então colocados sob a administração britânica pela Liga das Nações. O território foi dividido em vários reinos com fronteiras arbitrariamente demarcadas com o fim da I Guerra Mundial.

A Transjordânia separou-se da Palestina em 1923, tendo conseguido a independência total após a expiração do mandato britânico em 1946. O mandato da Palestina acabou em 1948, o que levou a que os líderes judaicos reivindicassem o seu território para o novo Estado de Israel. Israel foi alvo de ataque por parte dos países árabes, que continuaram a lutar até à conclusão do cessar-fogo em 1949. Nessa altura, as forças da Transjordânia haviam ocupado parte da Palestina, que passou a estar incluída no recém-denominado Estado da Jordânia; no ano seguinte, anexaram a Margem Ocidental.

Em 1952, Hussein ibn Talai subiu ao trono da Jordânia, com apenas 17 anos, perante a incapacidade mental do seu pai, e foi oficialmente coroado em 1953. Em 1958, a Jordânia e o Iraque formaram a Federação Árabe, que terminou cinco meses depois, quando a monarquia iraquiana foi derrubada. Em 1967, na sequência da Guerra dos Seis Dias, Israel capturou a Margem Ocidental.

Em 1984, o mundo árabe encontrava-se dividido em dois campos opostos, de um lado, os moderados, representados pela Jordânia, Egipto e a OLP de Arafat, e, do outro, os militantes radicais da Síria, Líbia e a ala rebelde da OLP. Em 1985, Hussein e Arafat esboçaram juntos um acordo de paz para o Médio Oriente. O acordo pretendia que todas as partes interessadas se envolvessem no processo, mas Israel objectou a presença da OLP à mesa das negociações. O processo foi atrasado pela alegada cumplicidade da OLP num certo número de operações de guerrilha levadas a cabo nesse ano. Hussein tentou prosseguir com o processo de paz, reunindo secretamente com o primeiro-ministro israelita em França, e tentando persuadir Yasser Arafat a renunciar publicamente à violência nos territórios não-ocupados por Israel.

Em resposta ao número crescente de conflitos internos, Hussein prometeu, em 1989, uma maior democratização do país e em Novembro tiveram lugar eleições para uma nova Câmara de Deputados, composta na altura por 80 membros.

Os partidos políticos foram legalizados em 1992. As eleições para a Assembleia Nacional, que decorreram em Novembro de 1993, foram ganhas por deputados leais ao rei (a maior parte deles independentes), tendo alguns dos líderes fundamentalistas islâmicos perdido os seus lugares na Assembleia.

Em Janeiro de 1994, foi assinado com a OLP um pacto de cooperação económica, antecedendo negociações mais aprofundadas sobre a questão das fronteiras, e, em Julho, um tratado com Israel, pondo fim ao «estado de guerra permanente», que durava há já 46 anos. Em Janeiro de 1995, Hussein nomeou como primeiro-ministro o seu primo, o marechal Sharif Zeid bin Shaker, cargo que este ocupou até Fevereiro de 1996.

O rei Hussein faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1999. Sucedeu-lhe no trono o seu filho Abdallah ibn HusseinI, Abdallah II.

É na Jordânia que se situa o célebre Mar Morto, a 400 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo, onde se pode flutuar sem saber nadar.

Petra é a fantástica capital do reino nabateu que foi muito rico e poderoso no início da nossa era. São fascinantes os seus monumentais palácios, teatro, templos e túmulos escavados na rocha.

Wadi Rum é um célebre deserto conhecido pelos seus belíssimos promontórios rochosos, desfiladeiros e a sua areia dourada.

Monte Nebo, do alto do qual se supõe que Moisés tenha avistado a Terra Prometida, é o local cristão mais venerado da Jordânia.

Jerash é uma interessante e bem conservada cidade romana do séc II. O seu teatro está inalterado e o seu fórum mantém todas as colunas erectas. São apreciáveis as suas elegantes avenidas calçadas ladeadas de colunas assim como o arco triunfal de Adriano, o hipódromo, o grande templo de Zeus, o ninei (chafariz), os banhos, etc.

Mamam (Amã) é a capital. A população da Jordânia contabiliza-se em cerca de 5 milhões e 611 mil habitantes (2004).

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Faz hoje 55 anos (1950), foi uma SÁ: é inaugurada a Feira Popular de Lisboa, então no chamado Parque de Santa Gertrudes, a Palhavã, onde hoje está implantada a Gulbenkian. Era Carmona o PR. Pontificava Pio XII.

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Completam-se hoje 52 anos (1953), foi numa TR.: é coroada a rainha Isabel II na Abadia de Westminster. Em Portugal decorria o mandato presidencial de Craveiro Lopes. Em Roma prosseguia o pontificado de Pio XII.

Rainha da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte desde 1952. Filha mais velha de Jorge VI, nasceu em Londres em 21 de Abril de 1926.

Em 1947, casou-se com Filipe de Mountbatten, príncipe da Grécia e mais tarde duque de Edimburgo, seu primo em terceiro grau. Teve quatro filhos, Carlos (1948), Ana (1950), André (1960) e Eduardo (1964). Aquando da morte de Jorge VI em 1952, sucedeu-lhe no trono quando se encontrava no Quénia com o marido. Foi coroada em 2 de Junho de 1953.

Com uma fortuna estimada em 5 biliões de libras (em 1994), a rainha Isabel II é a mulher mais rica da Grã-Bretanha e, provavelmente, do mundo. Em Abril de 1993, começou voluntariamente a pagar impostos sobre os seus rendimentos e sobre as aplicações de capitais.

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Foi há 30 anos (1975), era uma SG: abertura solene da Assembleia Constituinte, constituída por 250 deputados. Costa Gomes era então o PR. Pontificava Paulo VI (262º).

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Foi há 18 anos (1987), era uma TR: uma equipa de médicos portugueses realiza, pela primeira vez no nosso País, o transplante da medula. Era PR o Dr Mário Soares. Pontificava João Paulo II (264º).

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Na mesma data morreu André Segovia, guitarrista clássico espanhol.
Andrés Segóvia nasceu em 1893. Guitarrista virtuoso e compositor espanhol, estudou no Instituto Musical de Granada. Transcreveu peças de Johann Sebastian Bach para guitarra, e algumas das obras mais conhecidas de compositores como Ponce, Castelnuovo-Tedesco, Falla, e Villa-Lobos foram feitas especialmente para ele.

A capacidade artística pessoal de Segovia reabilitou a guitarra como instrumento de concerto e promoveu a música espanhola. Ensinou o alaúdista Julian Bream e o guitarrista John Williams.

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Completam-se hoje 8 anos (1997), era uma SG: morreu, perto de completar os 92 anos, Doc Cheatham, trompetista de jazz. Em Portugal era PR o Dr Jorge Sampaio. Prosseguia o longo pontificado de João Paulo II.

Adolphus Anthony Doc Cheatham nasceu em Nashville, Tennessee a 13 junho de 1905. Trabalhou primeiramente nos teatros do vaudeville frequentados pelos intérpretes de blues.
Por 1926, em Chicago, ainda tentava tocar saxofone, sob a influência de Louis Armstrong; mas logo mudou para o trompete.

Viajou pela Europa com Sam Wooding e com Tommy Ladnie, e voltou em 1930 à América, participando em diversas grandes bandas.

Nos anos 1950 e 60 tocou solos de jazz com uma variedade bandas latino-Americanas incluindo Machito e Perez Prado.

Fez tours com Wilber De Paris, Sammy Price e Herbie Mann, nomeadamente por Europa e África. A seguir conduziu a sua própria banda por cinco anos no hotel internacional de Broadway. Em 1966/7 fixou-se em Nova Iorque onde actuou com a banda de Benny Goodman. A partir dos anos 1970 começou a ganhar uma enorme reputação de grande intérprete de Jazz e de mestre do trompete.

Alguns dos seus álbuns: The Fabulous (1983); Tribute to Billie Holiday (1987); Tribute to Louis Armstrong (1988); Echoes of New Orleans (1992); Swinging Down in New Orleans (1995) e Doc Cheatham & Nicholas Payton, com os próprios como intérpretes (1997).

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Foi há 6 anos (1999), era uma QA: Thabo Mbeki, com cerca de 57 anos, é eleito presidente da África do Sul, sucedendo a Nelson Mandela. Em Portugal era PR o Dr Jorge Sampaio. Pontificava João Paulo II.

Político e presidente da África do Sul. Filho de pais professores e activistas, Thabo Mbeki nasceu em Idutywa em 1942. O seu pai, Govan Mbeki, professor universitário, era uma das figuras de destaque do ANC.

Membro activo do ANC desde muito jovem, Mbeki foi líder da ala estudantil, e, mais tarde, da ala da juventude. Posteriormente formou-se em Economia e, na Universidade de Sussex, em Inglaterra, em 1966, tirou o doutoramento em Economia. Mbeki teve um papel preponderante na criação e formação dos jovens do ANC, no exílio.

Entre 1984 e 1989, foi director de informação e publicidade, coordenando várias campanhas diplomáticas com vista a envolver mais brancos sul-africanos na luta anti-apartheid. De 1989 a 1993, chefiou o Departamento de Relações Internacionais do ANC. Em 1993, tornou-se presidente honorário do partido e no ano seguinte vice-presidente da África do Sul. Ainda em 1994 foi escolhido por Nelson Mandela para lhe suceder. Três anos depois foi eleito presidente do partido tendo começado a receber de Mandela a gestão dos assuntos do país. Foi eleito presidente da África do Sul em Junho de 1999 com cerca de dois terços dos votos.

Passado mais de um ano, de Thabo Mbeki ter sucedido a Mandela, a maioria sul-africana mostrava-se desapontada com o presidente. As principais razões centravam-se na atitude em relação à sida, a não interferência na crise agrária do Zimbabwe e uma política racial que causava desconforto à minoria branca.

Entre os êxitos de Mbeki, destaca-se a criação de uma unidade especial de combate ao crime, a nomeação de Kader Asmal, para ministro da Educação e o bem-estar da Economia, a aliança do ANC com a central sindical Cosatu e com o Partido Comunista.

Em 2002, Mbeki foi reeleito para a presidência do ANC por um período de cinco anos.

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