segunda-feira, junho 27, 2005

DIA DE ORGULHO GAY


Não compreendo, e acho de difícil aceitação, a manifestação dos homossexuais.

Gays, lésbicas, transsexuais e outras garridas e exóticas personagens, desfilaram, no Sábado, descendo a Avenida da Liberdade, exibindo as suas manifestações – das mais íntimas, as mais exteriorizáveis publicamente.

Mas, porquê? Para quê?

Donde, essa tão imperiosa necessidade de afirmação?

Porque são diferentes na sua orientação sexual?

Então porque não um desfile e uma manifestação da outra diferença, dos heterossexuais, eles com elas de mãos dadas, elas com eles aos beijinhos, uns com os outros abraçados?

Porque são uma minoria?

Então porque não uma marcha e uma manifestação de outras, tantas, desde as minorias étnicas às de credo religioso?

Teríamos, então, todos os meses, sei lá, talvez todas as semanas, uma exibição das diversas minorias, demonstrando, cada qual, as suas características, desenhando, cada uma, as suas tendências e habilidades…

Terá a folclórica exibição como objectivo, mostrar que são uma realidade?

Mas haverá, ainda, quem a ignore?

Sim, que não deve ser o basbaque - pacóvio ou não - trasmontano, alentejano, minhoto, ribatejano, de Lisboa ou de Odeceixe, de Queluz ou de Valongo, que os vai incomodar e provocar os seus exibicionistas comportamentos…

Entroncará essa necessidade de afirmação numa forma de impor – de forçar, seria melhor dito – uma nova ética, uma nova ordem de conceitos e condutas em que a sua tendência ou orientação sexual tenderiam, também, a tornar-se para outros num paradigma, numa opção de vida?

Mas isso seria a subversão total e o completo esmagamento de uma claríssima maioria, por parte de uma indiscutível minoria…

De todo o modo, já têm pelo seu lado, os numerosos e poderosos lobies gay! Que são dos mais actuantes e eficientes.

Está a manifestação virada para a reivindicação de certos direitos, como o casamento e a adopção?

Aí, antes de mais direi como lhes respondeu o Zink: se não lhes reconhecem os direitos… Não paguem os impostos.

Mas vejamos bem.

Casamento.

Não me incomoda o movimento, nesse pormenor.

Porque não hão-de ter o direito a casar?

É-me indiferente que quer hetero quer homossexuais tenham acesso ao casamento. É uma questão simples de resolver: basta suprimir três palavras de uma disposição legal. Ou então substituir uma de duas dessas palavras por outra, colocada noutra posição.

Que mal vinha daí ao mundo?

Nenhum. O mundo continuava nos seus rotineiros movimentos de rotação e de translação.

Adopção?

Bom, aí, mais devagar. A questão é muito mais sensível e complicada. Não se trata apenas de subtrair, alterar ou acrescentar palavras na lei…

Todos nós – homo ou heterossexuais – temos pai e mãe.

É das leis imutáveis da natureza que para haver reprodução da espécie essa só resulta da relação heterossexual.

Mais. Para a formação e desenvolvimento equilibrados de uma criança, creio que todos os especialistas convergem num ponto crucial: a necessidade da existência de uma intervenção do homem e da mulher nessa acção. Isto é, é de extrema importância àquele desenvolvimento e àquela formação harmónica e equilibrada a imagem masculina e feminina. Que, evidentemente, substituam o pai e a mãe biológicos. Obviamente que, cada qual, dotado das suas normais qualidades de homem e mulher (por mais que o termo normais incomode certas sensibilidades).

Ao avaliar um novo “habitat” - chamemos-lhe assim, para facilitar – uma “família” que pretenda acolher e adoptar uma criança, terá decisiva importância o ambiente que se vive e respira nessa “família”: se a imagem masculina e feminina se projectam de forma harmoniosa na educação e formação equilibrada dessa criança.

Claro que só pode ser assim. Não há volta a dar-lhe.

Não podem vingar novas doutrinas que “ajustem” esta realidade a novas exigências. Não vale a pena forçar a natureza àquilo que a contraria.

A menos que se subvertam, em absoluto, os ancestrais – milenares – valores que estão na génese de todas as regras por que nos conduzimos e regemos – sem esquecer, certamente, a sua constante evolução e modernização, em muitos aspectos, de acordo com as constantes mutações sociais.

Quanto ao resto, acho que tanto nos faz que conhecidos e amigos sejam homo ou heterossexuais. Claro que não escondemos nem exibimos uns ou outros pelas suas diferentes tendências.

Questão, bem outra, que não aceito, é que qualquer elemento de uma qualquer minoria seja preterido, eliminado, excluído ou marginalizado em razão dessa minoria. Qualquer que ela seja.

Como não aceito que por razões de credo ou por opções políticas, alguém seja igualmente discriminado.

Em democracia – ainda não foi inventado melhor sistema, pesem embora alguns dos seus custos – não há espaço para tais atitudes discriminatórias.

1 comentário:

Anónimo disse...

É tão ridículo ter orgulho em ser homossexual como em ser heterossexual.

Um homem vale o que vale por muitos aspectos. A sexualidade é um pormenor na identidade humana de cada indivíduo.

Eu gosto de uma mulher por ser mulher, mas gosto de uma pessoa, não por ser homem ou mulher, ms por sr uma boa pessoa.

O excesso de importãncia dado pela comunidade gay à sua sexualidade é um feitiço que se vira contra o feiticeiro. Significa que, antes de serem pessoas, são gays.
Lamentável.

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