quinta-feira, julho 21, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
Dia Nacional da Bélgica.

.

.

Foi há 232 anos (1773); : era uma QA: Clemente XIV (249º) publicou o breve Dominus ac Redemptor mediante o qual dissolve a Companhia de Jesus. Reinava D. José (25º).

Era velha e feroz a luta do Marquês de Pombal contra os jesuítas. O que levou, designadamente ao corte de relações do governo de Portugal com a Santa Sé. Isto quando pontificava ainda Clemente XIII (248º).

Uma das primeiras preocupações de Clemente XIV, o novo papa, eleito cerca de 4 anos antes, terá sido a de restabelecer as relações com o governo de Portugal. E, relativamente ao contencioso com os jesuítas, a sua atitude foi a de dissolver a companhia, mediante o aludido diploma, sem contudo a condenar.

.

.

Foi há 207 anos (1798), era um SB: batalha da Pirâmides: Napoleão, após a sua invasão do Egipto, derrota um exército de 60 000 mamelucos. Decorria em Portugal a regência de D. João (VI), incapaz que se encontrava D. Maria (26º), sua mãe. No Vaticano pontificava Pio VI (250º).

Napoleão, porém, ganhou uma batalha: não ganhou a guerra. Na sua invasão do Egipto (considerado como meio caminho para a Índia) e da Síria as forças napoleónicas foram destruídas pelo almirante britânico Nelson na batalha do Nilo.

.

.

Faz hoje 189 anos (1816), que foi num DM: nasceu Paul Julius von Reuter, alemão, fundador da agência informativa alemã Reuter. Em Portugal, D. João VI (27º) subira recentemente ao trono, por morte de sua mãe (20.03). Sumo pontífice era Pio VII (251º).
O barão de Reuter foi, pois, criador da Reuters, em Londres, em 1857, uma das mais famosas agências noticiosas mundiais, que actualmente conta com correspondentes em todo o mundo.

Uns anos antes, em 1849, inaugurara no seu país, mais propriamente em Aachen, um serviço continental de transmissão de mensagens por meio de pombos-correio. Transferiu-se para Paris, onde tentou, sem êxito, criar uma agência mais evoluída. Resolveu partir para Londres, onde teve o sucesso que falhara na cidade-luz.

Em 1858, convenceu a imprensa a utilizar o seu sistema de telegramas informativos, o qual rapidamente passou a ser utilizado à escala mundial.

Reuter morreu em 1899, com 83 anos.

Em 1941, a Reuters passou a integrar a Newspaper Publishers Association e actualmente dispõe de correspondentes espalhados por todo o mundo.

.

.

Completam-se hoje 135 anos (1870), foi uma QI: morreu Joseph Strauss, compositor e maestro austríaco. Em Portugal reinava D. Luís (32º). Pontificava Pio IX (255º).
Era uma dinastia de músicos, a dos Strauss. O mais famoso foi Johann II (1825-1899), que assim designo para o distinguir de Johann Strauss pai (1804-1849). Os outros membros da dinastia foram Joseph Strauss e Edward Strauss, irmãos do Johann Strauss filho.

Joseph foi autor, entre outras, da valsa Lustschwärmer e da polca Winterlust.

.

.

Aconteceu há 108 anos (1897), era uma QA: abertura da Tate Gallery, em Londres. Em Portugal reinava D. Carlos (33º). Na direcção da Igreja estava Leão XIII (256º).

A célebre galeria de arte de Londres, a Tate Gallery recolhe colecções de arte britânica a partir do século XVI e arte de proveniência internacional a partir de 1810. Criada por doação do industrial Henry Tate (1819-1899), foi inaugurada em 1897 pelo rei Eduardo VII.

As instalações foram ampliadas por Sir J. Duveen (1843-1908) e por seu filho Lord Duveen de Millbank (1869-1939); as obras de ampliação posteriores deram origem à Clore Gallery, destinada à pintura de Turner e aberta em 1987. Em 1988, foi aberta ao público uma nova dependência da Tate Gallery, em Liverpool.

.

.

Completam-se hoje 106 anos (1899), que foi numa SX: nasceu, em Oak Park, no estado de Illinois, Ernest Hemingway, escritor norte-americano. Em Portugal ainda reinava D. Carlos. Prosseguia o pontificado de Leão XIII.
Na obra de
Ernest Miller Hemingway, a guerra, a tauromaquia e a pesca são utilizadas de modo simbólico para representar a honra, a dignidade e o primitivismo, temas proeminentes nos seus contos e romances, entre os quais se incluem: Fiesta (1926), A Farewell to Arms/O Adeus às Armas (1929), Green Hills of Africa/As Verdes Colinas de África (1935), The Snows of Kilimanjaro/As Neves do Kilimanjaro (1936), To Have and Have Not/Ter ou Não Ter (1937), For Whom the Bell Tolls/Por Quem os Sinos Dobram (1940), The Old Man and the Sea/O Velho e o Mar (1952, Prémio Pulitzer), Paris é uma Festa (1964), Islands in the Stream/Ilhas na Corrente (1970, obra póstuma), The Nick Adams Stories/Contos de Nick Adams (1972, obra póstuma), The Garden of Eden/O Jardim de Éden (1986, obra póstuma).

Poucos escritores americanos do século XX se tornaram tão conhecidos e falados como Hemingway.

O seu estilo sofreu a influência de Gertrude Stein, que também o introduziu no mundo da tauromaquia, um dos temas do seu primeiro romance, Fiesta (1926), e do livro de memórias Morte ao Entardecer (1932). O Adeus às Armas tem como assunto as experiências durante a guerra na frente italiana. Por Quem os Sinos Dobram decorre durante a Guerra Civil de Espanha.

Depois de uma vida cheia, a debilidade física, a idade e a depressão contribuíram para o seu suicídio em 1961. Entre 1925 e 1929, Hemingway produziu algumas das obras de ficção mais importantes do século XX.

Em 1954, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura.

.

.

Completam-se hoje 65 anos (1940), foi num DM: nasceu, em Lisboa, João Perry, actor português. O vitalício PR, general Carmona, cumpria o 2º dos seus 4 mandatos, de 7 anos, sucessivos, sendo que não completou o último e não cumpriu mais por imperativos da vida: sobreveio a morte. Pontificava Pio XII (260º).
João Perry, ou melhor, João Rui Morais Sarmento Paquete, oriundo de uma família de actores, interessou-se pelo teatro, desde muito cedo. Estreou-se ainda criança, no palco do Teatro Nacional de D. Maria II, com a peça Rapaziadas (1953), de Victor Ruiz Iriarte. Na época de 1964-1965 esteve na fundação do Teatro Estúdio de Lisboa. Mais tarde ingressou na Companhia Portuguesa de Comediantes, sediada no teatro Villaret. Dos seus trabalhos como actor destacam-se: Romeu e Julieta, O Alfageme de Santarém, O Homem que fazia Chover, A Jangada, O Pecado de João Agonia, Duelo, Os Emigrantes e Fausto, Fernando, Fragmentos. Nos anos 70, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, trabalhou com La Mamma Experimental Theatre Club, para o qual encenou o espectáculo Stolen Words. Também encenou várias peças no Teatro Nacional D. Maria II, incluindo Zerlina (1988) e Sonho de Uma Noite de Verão. (1996). Para além do teatro, João Perry tem desenvolvido trabalhos na televisão (telenovelas, séries e peças televisivas) e no cinema. Da sua filmografia destacam-se: Fragmentos de um Um Filme-Esmola (1972), Alexandre e Rosa (1977), Dina e Django (1979), Conversa Acabada (1981), Sem Sombra de Pecado (1982), Crónica dos Bons Malandros (1983), Um Adeus Português (1985) e Confidências (1986). Gravou ainda dois discos de poesia ( Fernando Pessoa e Eugénio de Andrade ). Conquistou diversos prémios e foi por diversas vezes galardoado como melhor actor do ano. É considerado um dos melhores actores da sua geração. (BU).

.

.

Completam-se hoje 64 anos (1941), que foi numa SG: nasceu, na Póvoa do Varzim, o professor universitário, escritor, dramaturgo e político Diogo Pinto Freitas do Amaral. Decorria o 2º dos 4 mandatos consecutivos do mesmo presidente da República general Carmona. Pontificava, ainda, Pio XII (260º).

Diogo Pinto de Freitas do Amaral, actual Ministro de Estado e Ministro dos Negócios Estrangeiros do XVII Governo Constitucional, liderado por José Sócrates.

Frequentou a Universidade de Lisboa, onde concluiu o curso de Direito (1963) e fez doutoramento em Ciências Jurídico-Políticas. Tornou-se docente de Direito Administrativo (1964) nesta universidade e na Universidade Católica Portuguesa (1977). Foi um dos fundadores do Centro Democrático Social (CDS) em 1974.

Durante a época que se seguiu ao 25 de Abril foi nomeado membro do Conselho de Estado. Em 1977, foi ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1978, ao lado de Adelino Amaro da Costa, aderiu à coligação Aliança Democrática (AD), em parceria política com o Partido Popular Democrático (PPD) e o Partido Popular Monárquico (PPM). Durante os três governos da AD (1980-83), deteve a pasta da Defesa Nacional e foi vice-primeiro-ministro e presidente da Federação das Democracias Cristãs (1981-83).

Concorreu às eleições presidenciais de 1986, tendo sido derrotado por Mário Soares. Afastou-se da liderança do CDS em 1991, regressando em 1992. Com a reestruturação do partido, retirou-se do cargo, em rota de colisão com o então presidente do partido, Manuel Monteiro, e a redenominação do CDS para Partido Popular (PP). Em 1995, tomou posse da presidência da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), tornando-se o primeiro português a desempenhar estas funções.

Publicou inúmeras obras ao longo da sua carreira académica, tais como: O Caso do Tamariz (1965), Conceito e Natureza do Recurso Hierárquico (1981), Política Externa e Política de Defesa (1985) e O Antigo Regime e a Revolução (1995). Estreou-se como dramaturgo com a peça O Magnífico Reitor, uma ficção baseada em factos reais que tem como pano de fundo a crise académica de 1962.

Na campanha eleitoral das legislativas de 20FEV05, Freitas do Amaral havia defendido uma maioria absoluta do Partido Socialista nessas legislativas, uma vez que considerava que essa era a única solução política viável para o estado de coisas em que o país se encontrava. O cargo no governo do PS custou a Freitas do Amaral a suspensão do Partido Popular Europeu, que considerou que a sua filiação no PPE era incompatível com a presença num governo socialista. (Cfr cit BU).

.

.

Completam-se hoje 57 anos (1948), foi numa QA: nasceu, em Londres, Cat Stevens, compositor e cantor inglês. Prosseguia o longo e vitalício consulado do general Carmona, o grande estratega da ditadura. Em Roma pontificava, ainda, Pio XII.

Steven Demetre Georgiou, filho de um cipriota grego e de uma sueca, foi um dos grandes nomes da música ligeira dos finais dos anos 60, anos 70.

Cat Stevens converteu-se ao Islão, em 1977, adoptando o nome de Yusuf Islam.

Depois de 30 anos sem gravar um disco, embora em 2003 tenha feito uma nova versão da canção anti-guerra «Peace Train», Yusuf Islam gravou, entretanto, uma versão de Father and Son, um grande êxito de Cat Stevens em 1970, e da qual os Boyzone chegaram a fazer um cover, em 1995.

.

.

Foi há 45 anos (1960), era uma QI: Sirimavo Bandaranaike torna-se primeira-ministra do Sri Lanka. Em Portugal, mercê das costumadas fraudes eleitorais da ditadura, o fiel e submisso Américo Tomás, sempre “a bem da Nação”, cumpria o seu primeiro mandato presidencial. Em Roma ocupava a cadeira de Pedro o papa João XXIII (261º), “o bom papa João”, como muitos o designaram.

Sirimavo Bandaranaike, nascida em Ratwatte, em 1916, foi uma activista política do seu país. Sucedeu a Solomon Bandaranaike, seu marido, que foi assassinado. Foi o primeira mulher do mundo a ocupar o cargo de primeiro-ministro, que manteve de 1960 a 1965 e de 1970 a 1977. Em 1980, foi expulsa do parlamento sob a acusação de abuso do poder no desempenho do cargo.

Morreu a 10 de Outubro de 2000.

Ceilão foi como até 1972 se chamou ao actual Sri Lanka. Trata-se de um país insular situado no Índico, ao largo da costa sudeste da Índia, com capital em Colombo.

País de raízes ancestrais, tem estado sempre envolvido em permanentes lutas internas.

Para não remontar a mais longínquas eras, recordarei que, em Novembro de 2003, a presidente Kumaratunga deu início a uma crise política ao demitir três ministros e suspender o Parlamento. O Parlamento retomou o trabalho duas semanas depois, mas o processo de paz ficou comprometido, uma vez que as conversações com os Tigres Tamil foram postas em standby.

Nas eleições de Abril de 2004, o partido da presidente não conseguiu a maioria absoluta, tendo obtido 105 dos 225 assentos parlamentares.

Os rebeldes Tigres Tamil têm sido uma permanente ameaça ao poder, não hesitando, inclusive, em usar os ataques-suicidas nas suas acções.

.

.

Foi há 25 anos (1980), era uma SG: o pintor português José de Guimarães é galardoado com a medalha de bronze do Prémio Europa de Pintura. Decorria o 1º mandato presidencial do general Ramalho Eanes. Pontificava desde 1978 o papa João Paulo II (264º).

O pintor e gravador José de Guimarães nasceu em Guimarães, em 1939.

Formou-se em engenharia civil no Instituto Superior Técnico. Artista autodidacta, marcado pela estética pop, destacou-se no meio artístico a partir do seu período angolano, entre 1967 e 1974. Após o seu regresso a Portugal, a sua obra sofreu uma progressiva desdramatização temática, assumindo uma tendência neodecorativista, de algum modo associada a valores da arte primitiva e com motivos repetidos serialmente.

Do seu conjunto artístico, destacam-se as séries Tentações (1974), Fragmentos (1976), Rubens (1976/77), O Circo (1976-79) e Os Desportos (1979-83).

Em 1976, estabeleceu-se em Antuérpia e adquiriu alguma visibilidade internacional com um ciclo em que retomou a obra e a figura de Rubens (1976-1977).

O seu gosto por materiais diversos é evidente em As Paisagens Portuguesas (1982), executadas sobre papel espesso e texturado, conferindo-lhe uma densidade táctil também presente nas «pseudo-esculturas», trabalhos quase bidimensionais.

Está representado no Museu da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e no Rockfeller Art Center, em Nova Iorque. Outros quadros importantes do artista são Hélène Fourment (1978), Eva (1986), Formas (1989), O Olhar do Faraó (1989) e Perigos (1991).

Em 1999 o artista concebeu um Adamastor, boneco articulado com vários ecrãs no tronco onde passam imagens das tragédias dos nossos dias. O boneco participou no desfile de monstros do imaginário europeu, no cortejo «Mundo Infernal», primeiro evento do Festival dos Oceanos a decorrer em Agosto na zona ribeirinha da cidade de Lisboa. No mesmo ano criou um conjunto de esculturas de metal intitulado Árvores de Metal. Estas «árvores», com dez metros de altura e inspiradas nos caracteres chineses, foram instaladas no Jardim dos Poetas, em Macau, último espaço verde criado pela Administração portuguesa. (Cfr cit BU).

.

.

Aconteceu há 24 anos (1981), numa TR: cerimónia comemorativa do 25º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian. Acabava de se iniciar o segundo mandato do general Ramalho Eanes. Pontificava João Paulo II (264º).

Nessa data Ramalho Eanes condecora Azeredo Perdigão com a Ordem Militar de Cristo. E a propósito recordo que nesse ano, meses antes, a 10MAR o mesmo presidente da Fundação, Azeredo Perdigão, tinha sido distinguido com a medalha de ouro Goethe, pelos serviços prestados à cultura.

.

.

Foi há 11 anos (1994), era uma QI: o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jacques Santer, é aprovado pelo Parlamento Europeu para suceder a Delors na presidência da União Europeia. Em Portugal decorria o 2º mandato presidencial do Dr Mário Soares. Prosseguia o pontificado de João Paulo II.

Jacques Santer nasceu em 1937.

Político e primeiro-ministro do Luxemburgo de 1984 a 1994, em Janeiro de 1995, sucedeu a Jacques Delors como presidente da Comissão Europeia, cargo que ocupou até Março de 1999. Dois meses depois foi aclamado o seu sucessor, Romano Prodi, ex-primeiro-ministro italiano.

O modo como foi efectuada a sua eleição para presidente da Comissão Europeia, como compromisso de alternativa ao primeiro-ministro belga, Jean-Luc Dehaene, que fora rejeitado, enfraqueceu o seu prestígio como digno sucessor de Delors. No entanto, Santer fez um apelo pessoal ao recentemente eleito Parlamento Europeu, de que foi deputado de 1975 a 1979, afirmando que as suas aspirações a uma união europeia mais estreita eram, no mínimo, tão fortes como as de Dehaene. (Cfr cit BU).

.

.

Aconteceu há 10 anos (1995), numa SX: Siza Vieira é doutor honoris causa pela Universidade de Salamanca. Em Portugal estava perto do seu termo o 2º mandato do Dr Mário Soares. Soberano pontífice romano era, desde há muito, João Paulo II.

Álvaro Joaquim de Melo Siza Vieira nasceu em Matosinhos em 1933.

Arquitecto de grande importância no contexto da arquitectura modernista contemporânea, estudou na Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP). Ainda antes de completar os estudos, colaborou com Fernando Távora e Manuel Aguiar, participando no concurso para o restaurante da Boa Nova em Leça, em 1958. Terminou o curso de Arquitectura em 1965.

Arquitecto de grande importância no contexto da arquitectura modernista contemporânea. Contam-se entre os seus inúmeros trabalhos, por exemplo: conjunto residencial (Fränkelufer, Kreuzberg, Berlim, República Federal Alemã (hoje Alemanha), 1976-1979); plano de urbanização do bairro da Quinta da Malagueira (Évora, 1977-); piscina «Görlitzer Bad» (Berlim, Alemanha, 1979); edifício de habitação social Schlesisches Tor (Bonjour Tristesse, Berlim, Alemanha, 1980-1989); projecto para a Exposição Universal de Sevilha - EXPO '92 (1986-1992); Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (Porto, 1986); Centro Cultural de La Defensa (Madrid, Espanha, 1988); Casa Guardiola (Puerto de Santa Maria, Espanha, 1988); Museu Galego de Arte Contemporânea (Santiago de Compostela, Espanha, 1988-1995); habitação social Doedijnstraat (Schilderswijkwest, Haia, Países Baixos, 1989-1993); reconstrução do Chiado (Lisboa, iniciado em 1989); Museu de Arte Contemporânea - Casa de Serralves (Porto, iniciado em 1991); Chiado - Edifício 5 - Armazéns do Grandella (Lisboa, 1991); habitação e escritórios Ceramique Terrein (Maastricht, Países Baixos, 1990); Chiado - Edifício 7 (Lisboa, 1991-1994); Chiado - Edifício 8/ 9 (Lisboa, 1991-1994); fábrica de Móveis Vitra (Weil Am Rhein, Alemanha, 1991-1994); Museu de Arte Contemporânea em Helsínquia (Concurso Internacional, Helsínquia, Finlândia, 1992-1993); estação do Metropolitano da Baixa-Chiado (Lisboa, 1992-1998); Museu J. Paul Getty «Esquisse» (concurso, Malibu, Califórnia, Estados Unidos da América, 1993); Pavilhão de Portugal, Exposição Mundial de Lisboa - EXPO '98 (Lisboa, 1994-1998) e transformação da zona envolvente da Casa-Museu Camilo Castelo Branco em pólo cultural (Famalicão, projecto a iniciar no ano 2000).

O arquitecto foi galardoado com o Prémio Pritzker de Arquitectura em 1992 e com o Premium Imperiale da Associação de Arte do Japão em 1998.

Em Maio de 2000, Siza Vieira lançou o livro Imaginar a Evidência, onde aborda temáticas como as da relação entre a estética e funcionalidade, inovação e influência, essencial e acessório, homem e natureza. No fundo, a cidade, a arquitectura e o design são os grandes temas destas reflexões de Siza, que revela texto e desenhos executados ao longo de toda a sua vida. O livro é ilustrado com esboços, projectos e plantas, com capa e marcador originais do autor.

Em Junho do mesmo ano, Siza Vieira concebeu o design de um modelo da marca suíça Swatch, que ficou denominado Rio Douro Cor de Prata, uma homenagem à cidade do Porto, no ano da Capital Europeia da Cultura.

Em Setembro de 2002, foi distinguido com o Leão de Ouro da Bienal de Arquitectura de Veneza e com o VI Prémio Compostela, atribuído pelo Grupo Compostela de Universidades e pelo Governo Regional da Galiza, em razão da alta qualidade do seu trabalho de arquitectura e do sentido de solidariedade e integração do viver humano em sociedade. Em Julho de 2005, foi-lhe atribuído o Grande Prémio Especial de Urbanismo do Ministério dos Transportes francês. (Cfr cit BU, resumo).

.

Sem comentários:

free web counters
New Jersey Dialup