terça-feira, julho 19, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)

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Foi há 631 anos (1374), era uma QA: morreu, aos 70 anos, Petrarca, poeta italiano. Em Portugal reinava D. Fernando (9º). Na igreja romana pontificava Gregório XI (201º).
Francesco Petrarca nasceu em 1304 e foi, além de poeta, um humanista. A sua obra mais conhecida, Il Canzoniere, é constituída por sonetos em louvor ao seu amor idealizado, «Laura», que viu pela primeira vez em 1327, em Avinhão (era uma mulher casada e recusou tornar-se sua amante). O diálogo Secretum Meum/Segredo é uma biografia espiritual. A essência do pensamento de Petrarca caracterizava-se por uma profunda consciencialização do passado como sustentáculo do presente. O seu principal objectivo era demonstrar que, existindo uma «Providência» que rege o mundo, ela teria colocado o homem no seu centro. O Renascimento deve muito a este importante vulto da cultura de todos os tempos e aos seus ideais humanistas.

A partir de 1337, o autor ficou muitas vezes em meditação isolada na sua casa em Vaucluse, perto de Avinhão, que era então o local de residência dos papas. Ansioso por restaurar as glórias de Roma, queria fazer regressar o papado a essa cidade. Era amigo do poeta Boccaccio e apoiou a tentativa do reformador político Cola di Rienzi de estabelecer uma república em 1347. (Cfr cit BU)

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Completam-se hoje 590 anos (1415), que foi numa SX: morre, com 56 anos, a rainha D. Filipa de Lencastre. Reinava seu marido D. João I (10º). Pontificava Gregório XII (205º).

D. Filipa de Lencastre nasceu em Inglaterra, em 1359. Era filha primogénita de João de Gaunt e de D. Branca, duques de Lancaster. Casou a 2 de Fevereiro de 1387 com D. João I, na Sé do Porto.

Educada em Inglaterra, numa das propriedades rurais de seu pai, pouco se sabe da sua vida até aos 26 anos. Em 1386 embarcou com seu pai, sua madrasta e sua irmã, D. Isabel, para Castela, sendo então prometida a D. João I, rei de Portugal. Deste casamento nasceram oito filhos, descendência essa que ficou conhecida como a «ínclita geração»:

«Os primeiros dois anos [após o casamento] foram estéreis; mas logo em 1390 a rainha começou, com uma pontualidade inglesa, a produzir o seu filho anual. Em 1390 nasceu o infante D. Afonso, que morreu de dois anos. Em 1391 (31.10), D. Duarte, que sucedeu a seu pai no trono. Em 1392, D. Pedro, fadado para melancólicos destinos. Em 1393, falha. Em 1394, D. Henrique, o Cipião português, inventor do nosso Império ultramarino. Em 1395, D. Branca, falecida na infância. Em 1396, provavelmente, algum desmancho. Em 1397, D. Isabel, que casou com o duque de Borgonha. Depois, a fecundidade cansa: há intervalos. Em 1400 nasce o infante D. João; em 1402, o pobre mártir de Tânger, o infante D. Fernando, Isaac efectivamente imolado por um Abraão terrível, (...). Depois o manancial esgota-se.

Foi o seu último filho. (...)» (Oliveira Martins “Os Filhos de D. João I” -15).

Por influência de D. Filipa novos hábitos e novos costumes, ingleses, se introduziram na corte portuguesa, o que viria a manifestar-se na conduta, na formação moral e até na actividade literária de seus filhos D. Duarte, D. Pedro, D. Henrique e D. Fernando.

D. Filipa promoveu sempre o fortalecimento das relações com Inglaterra, sendo já o seu casamento, aliás, um contributo para a consolidação da aliança luso-britânica, estabelecida em 1372.

Morreria de peste em Odivelas, nas vésperas da partida para Ceuta, não sem antes entregar a cada um dos infantes, D. Duarte, D. Pedro e D. Fernando, uma espada, com a qual viriam a ser armados cavaleiros por seu pai, D. João I. Foi sepultada em Odivelas, e, posteriormente, trasladada para o mosteiro da Batalha.

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Aconteceu há 288 anos (1717), foi numa SG: batalha de Matapão, contra os turcos, em que intervém uma armada enviada por D. João V (24º), a pedido do papa Clemente XI (243º).

Mais uma circunstância que sublinha a antiga aliança poder político-Igreja.

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Completam-se hoje 171 anos (1834), que foi num SB: nasceu Edgar Degas, pintor impressionista francês. Em Portugal decorre a regência de D. Pedro IV. Pontificava Gregório XVI (254º).
Hilaire-Germain-Edgar Degas, após uma típica educação burguesa estudou direito, mas abandonou estes estudos para se dedicar à pintura, frequentando a Escola Superior de Belas-Artes de Paris e viajando depois até Nápoles e Roma. Regressado a Paris em 1861, começou por pintar retratos e composições sobre temas do quotidiano.

Embora não partilhasse as teorias do impressionismo, aliou-se a este movimento como protesto contra as rígidas práticas académicas. Passou então a dedicar-se à pintura do quotidiano, analisando e retratando os homens e mulheres da nova era industrial nas suas actividades de trabalho ou lazer. Abarcando as várias classes sociais e fazendo uso da fotografia para registar informalmente, o que mais tarde transportaria para a pintura.

Aperfeiçoando a sua técnica de pastel, Degas dedicou-se também à gravura e à monotipia. Modelou ainda pequenas esculturas em barro e cera, para melhor compreender os movimentos das suas bailarinas e cavalos de corrida. A Pequena Bailarina (1881, Tate Gallery, Londres) é emblemática desta fase do seu trabalho. Tendo conhecido Manet quando do seu regresso a Paris, Degas expôs regularmente com os impressionistas entre 1874 e 1886. O seu estilo foi evoluindo, sofrendo também a influência das estampas japonesas, então em voga no ocidente, levando-o a tratar o espaço de modo diferente, como na perspectiva de Mulher com Crisântemos (1965, Metropolitan Museum, New York).

Morreu aos 83 anos, em 1917. (BU)

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Completam-se hoje 120 anos (1885), foi num DM: nasceu em Cabanas de Viriato, Beira Alta, Aristides de Sousa Mendes, diplomata português. Em Portugal reinava D. Luís (32º). Em Roma pontificava Leão XIII (256º).

Aristides de Sousa Mendes, aliás, Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, era oriundo de uma família aristocrata, filho de um juiz e o seu irmão gémeo foi ministro dos Negócios Estrangeiro entre 1932 e 1933. Sousa Mendes licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1908. Dois anos depois casou e iniciou a sua carreira diplomática.

A sua primeira nomeação foi para a Guiana Britânica. Seguiu-se Zanzibar, capital da África Ocidental Britânica e em 1918 foi destacado para Curitiba, Brasil. Três anos depois instalou-se em São Francisco (EUA) onde permaneceu até 1924. De seguida foi para o Maranhão e Porto Alegre (Brasil, 1924-26), Vigo (Espanha, 1927-28), Antuérpia (Bélgica, 1929-38) e finalmente Bordéus (França, 1938 até ao fim da sua carreira).

Durante a sua estadia em Bordéus, o diplomata português conheceu o rabi Chaim Kruger que o colocou a par da situação dos refugiados, em especial dos judeus. Com a entrada das tropas nazis pelo norte de França, os refugiados fugiram para o sul do país, pretendendo atravessar Espanha com destino a Portugal. Daqui poderiam sair da Europa rumo aos EUA ou América do Sul. Para isto era preciso um visto de entrada emitido pelas autoridades portuguesas. Contrariando as ordens do governo português que proibia a emissão de vistos para os refugiados de guerra, especialmente para os judeus, Aristides de Sousa Mendes, juntamente com dois dos seus filhos, escreveu, à mão, mais de 30.000 vistos. A notícia rapidamente chegou ao conhecimento do governo de Salazar que ordenou o regresso imediato de Sousa Mendes a Portugal. No regresso, o diplomata parou em Baiona onde se encontravam muitos refugiados e ordenou a emissão de vistos para os mesmos.

Já em Portugal, Aristides de Sousa Mendes foi afastado da vida diplomática, perdendo todas as regalias que lhe estavam associadas, e do exercício do direito. Obrigado a vender os seus bens para alimentar a família (13 filhos), acabou por morrer na miséria, em 1954, com 69 anos.

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Completam-se nesta data 119 anos (1886), foi numa SG: morreu, com 31 anos, o poeta Cesário Verde. Era ainda D. Luís que reinava. Como era Leão XIII o papa que pontificava.
José Joaquim Cesário Verde nasceu em Caneças (Loures), em 1855.

Entre 1873 e 1874 frequentou o curso superior de Letras. Morreu em 1886, vítima de tuberculose, doença da qual sofria desde 1877.

«Cesário Verde estreou-se com colaborações no Diário de Notícias, em princípios da década de 70. Entre os outros jornais e revistas que publicaram poemas seus, contam-se o Diário da Tarde, A Tribuna e a Renascença. No entanto, só em 1887 foi organizada, por iniciativa do seu amigo Silva Pinto, uma compilação dos seus poemas, a que foi dado o nome de O Livro de Cesário Verde (à disposição do público geral apenas em 1901). Entretanto, novas edições vieram acrescentar alguns textos à obra conhecida do poeta.

Formado ainda dentro do realismo e do parnasianismo literários, Cesário Verde afirmou-se sobretudo pela sua oposição ao lirismo tradicional. Em poemas por vezes cínicos ou humorísticos, conseguiu manter-se alheio ao peso da «literatura», procurando um tom natural que valorizava a linguagem do concreto, do coloquial, por vezes até com cariz técnico, marcando um desejo de autenticidade e um amor ao real. Com uma visão extremamente plástica do mundo, detinha-se em deambulações pela cidade ou pelo campo - os seus cenários de eleição - transmitindo o que aí lhe era oferecido aos sentidos, em cores, formas e sons. Se exaltava os valores viris e vigorosos, saudáveis, da vida do campo e dos seus trabalhadores, sem visões bucólicas, detinha-se, na cidade, na sedução dos movimentos humanos, da sua vibração, solidarizando-se com as vítimas de injustiças sociais e integrando na sua poesia, por vezes, um desejo de evasão.

Através de processos impressionistas, de grande sugestividade (condensando e combinando, por exemplo, sensações físicas e morais num só elemento), levou a cabo uma renovação ímpar, no século XIX, da estilística poética portuguesa, abrindo caminho ao modernismo e influenciando decisivamente poetas posteriores.» (Transcrito da cit BU, Texto Editores)

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Completam-se hoje 116 anos (1889), o que ocorreu a uma SX: nasceu, em Guimarães, Abel de Lima Salazar, professor universitário e pintor português. Reinava, ainda, D. Luís. Prosseguia o pontificado de Leão XIII.
Abel de Lima Salazar formou-se em medicina, área na qual veio a exercer a sua actividade profissional. Paralelamente, dedicou-se ao ensino, tornando-se professor catedrático de histologia e embriologia em 1919, na Universidade do Porto.

Estreou-se como artista plástico em 1915, na Exposição de Humoristas e Modernistas organizada na cidade do Porto. «Em termos criativos, a sua pintura, centrada em temáticas rurais e urbanas de tendências naturalistas, caracteriza-se pela utilização de volumes amplos e vigorosos manipulados num contraste de claros e escuros de grande efeito dramático. Em termos de lógica representativa, a sua obra surge fixada numa iconografia de crítica social, onde a mulher trabalhadora se assume muitas vezes como a problemática de maior incidência.»

Os seus trabalhos encontram-se representados no Museu do Chiado (Lisboa) e no Museu Soares dos Reis (Porto). A sua residência, localizada em São Mamede de Infesta, foi transformada em casa-museu em 1963.

Morreu em 1946, aos 57 anos. (Cfr cit BU)

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Completam-se hoje 107 anos (1898), o que aconteceu numa TR: nasceu Herbert Marcuse, psicólogo e filósofo político alemão. Em Portugal reinava D. Carlos (33º). Prosseguia, ainda, o longo pontificado de Leão XIII.
Marcuse fixou residência nos Estados Unidos em 1934, fugindo do regime nazi. Em 1965 tornou-se professor na Universidade da Califórnia, em San Diego.

As suas teorias, uma combinação do marxismo com o freudianismo, exerceram grande influência no pensamento radical da década de sessenta. De entre os livros que publicou, destaca-se One-Dimensional Man (1964).

Marcuse defendeu o derrube da ordem social vigente. Propunha utilizar a própria tolerância do sistema em relação aos seus adversários para assegurar a derrota do mesmo. Porém, não era um adepto das revoluções violentas.

Herbert Marcuse morreu em 1979, com 81 anos. (Cfr BU)

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Aconteceu há 103 anos (1902), que foi num SB: é inaugurado o elevador de Santa Justa, na baixa lisboeta. Reinava D. Carlos (33º). Pontificava, ainda, Leão XIII.
O elevador, uma estrutura composta por duas torres metálicas geminadas, de 45 metros de altura, foi uma criação de Raul Mesnier de Ponsard, um engenheiro nascido no Porto, filho de franceses, discípulo de Gustave Eiffel, embora muitos julguem que se trata de um projecto do próprio Eiffel.

O elevador de Santa Justa celebrou o centenário da sua conclusão em 10 de Julho de 2002 (a presente data, sublinhe-se, é a da sua inauguração). O ascensor fazia até 1996 a ligação entre a Rua do Ouro e o Largo do Carmo (ou seja, entre a Baixa e o Bairro Alto) através de um passadiço de 25 metros assente num pilar de betão e no último piso do edifício Leonel, o prédio 63 a 75 da Rua do Carmo. Actualmente, a passagem está vedada ao público devido à instabilidade do prédio em que se apoia e serve apenas como miradouro, uma esplanada panorâmica, com uma vista privilegiada sobre a baixa lisboeta.

Já foi considerado o “rei dos elevadores” de Lisboa e é a obra-prima de Mesnier de Ponsard.

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Completam-se hoje 71 anos (1934), era uma QI: nasce no Porto o político Francisco Sá Carneiro. Está prestes a terminar o 1º dos 4 mandatos sucessivos do PR vitalício general Carmona. Pontificava Pio XI (259º).

Francisco Manuel Lumbralles de Sá Carneiro, de seu nome completo, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, iniciou a sua actividade profissional exercendo advocacia.

Em 1969, foi eleito deputado à Assembleia Nacional mas, considerando não existirem condições políticas para realizar o seu projecto de defesa das liberdades públicas, dos direitos humanos e de um regime democrático, renunciou ao mandato em 1973.

Após o 25 de Abril de 1974, fundou com Francisco Pinto Balsemão e José Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), assumindo a função de secretário-geral. Fez parte do I Governo Provisório, chefiado por Palma Carlos, como ministro-adjunto. Em 1976 assumiu a chefia da bancada parlamentar do seu partido e foi eleito presidente do partido, mas demitiu-se do cargo no ano seguinte. Em 1979, o PPD, sob a nova designação de PSD (Partido Social Democrata), juntou-se, em coligação, ao CDS (Centro Democrático Social) e ao PPM (Partido Popular Monárquico), formando uma nova frente partidária, a AD (Aliança Democrática), que venceu as eleições legislativas intercalares de 1979 e investiu Sá Carneiro como chefe de governo.

Em 1980, obteve a maioria absoluta nas eleições de Outubro. E em 04.12 do mesmo ano morreria, assim como Adelino Amaro da Costa e todas as pessoas da comitiva e da tripulação, com a queda do

pequeno avião que os transportava ao Porto – para participarem num comício de apoio ao seu candidato à presidência da República, o general Soares Carneiro -, no penúltimo dia da campanha eleitoral para as presidenciais desse ano de 1980, ao descolar do aeroporto da Portela, tendo caído em Camarate.

No DM seguinte, 07.12.1980 o general Ramalho Eanes venceu o general Soares Carneiro nas presidenciais desse dia.

Terá, de alguma maneira, contribuído para essa derrota do general Soares Carneiro, o impacto negativo que teve o aproveitamento político que as forças mais à direita pretenderam tirar do trágico acidente desse fim-de-semana.

Essas mesmas forças políticas acham, mesmo, que o desastre de Camarate nunca foi totalmente esclarecido..

Sá Carneiro publicou algumas obras, vg, Por uma Social Democracia (1975), Poder Civil, Autoridade Democrática e Social Democracia (1975) e Uma Constituição para os Anos 80 - Contributo para um Projecto de Revisão (1979).

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Faz hoje 31 anos (1974), era uma SX: é fundado o CDS (Centro democrático Social) por, entre outros, Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa e Basílio Horta. Spínola. Paulo VI (262º).

O CDS, partido ligado à democracia cristã, inspira-se na doutrina social da igreja. Votou contra o texto final da Constituição de 1976, sendo o único partido político de então a fazê-lo. Em 1979, formou com o Partido Social Democrata e com o Partido Popular Monárquico a Aliança Democrática (AD), que venceu as eleições legislativas de 1979 e de 1980.

O partido teve como presidentes Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Adriano Moreira. Freitas do Amaral regressou à liderança do partido em 1988. Após os baixos resultados eleitorais, nas eleições legislativas de 1991, Freitas do Amaral e Lucas Pires abandonaram o partido. Em 1992, o cargo de presidente passou a ser ocupado por Manuel Monteiro. Este levou a cabo uma reestruturação do partido, que passou a chamar-se CDS-PP (Partido Popular). Também em 1995, passou a designar-se simplesmente Partido Popular (PP).

Em 22.03.1998 Paulo Portas torna-se no novo presidente do partido. E foi reeleito presidente do Partido Popular, no XVIII Congresso do CDS-PP, em Janeiro de 2002, derrotando o seu rival, Manuel Monteiro. Demitiu-se em 20FEV2005, face ao resultado do partido, nessas eleições.

Actualmente, o partido é liderado por José Ribeiro e Castro, que venceu o Congresso dos populares em Abril de 2005.

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Foi há 18 anos (1987), num DM: eleições legislativas em que o PPD/PSD, de Cavaco Silva, consegue a maioria absoluta. Era o Dr Mário Soares o PR de então (1º mandato). Pontificava, ainda, João Paulo II (264º).

O primeiro governo de Cavaco Silva caíra em consequência de uma moção de confiança apresentada pelo PRD/ Partido Renovador Democrático (partido com uma longevidade de cerca de meia dúzia de anos, formado por apoiantes de Ramalho Eanes). Daí que o presidente Mário Soares marque eleições antecipadas para esta data.

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