segunda-feira, julho 04, 2005

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
Dia da Independência dos EUA.
Feriado Municipal em Coimbra.

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Completam-se hoje 669 anos (1336), era uma QI: morreu, no castelo de Estremoz, a rainha Santa Isabel. Reinava seu filho D. Afonso IV (7º). Pontificava Bento XII (197º).

Viúva de D. Dinis, desde 07.01.1325, o seu corpo jaz em Coimbra. A Rainha foi beatificada por Leão X (217º) em 15ABR1516 l [o mesmo papa que em 1517 elevou ao cardinalato um dos filhos de D. Manuel, o infante D. Afonso, que contava apenas 8 anos de idade] – reinava D. Manuel I (14º) - e canonizada por Gregório XV (234º) em 25MAI1625, quando reinava Filipe III (20º).

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Foi há 229 anos (1776), era uma QI: declaração da Independência dos Estados Unidos da América, escrita por Jefferson. Em Portugal decorria o reinado de D. José (25º). Pontificava, em Roma, Pio VI (250º).

Jefferson (1743-1826) foi fundador do Partido Republicano Democrático e 3.o presidente dos Estados Unidos da América (1801-1809). Em 1774, deu à estampa a sua obra A Summary View of the Rights of America. Como membro dos Congressos Continentais de 1775 e 1776, foi particularmente responsável pela redacção da Declaração da Independência. Antes de assumir a presidência, foi ainda governador da Virgínia (1779-1781), embaixador em Paris (1785-1789), secretário de estado (1789-1793) e vice-presidente (1797-1801).

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Foi há 215 anos (1790), era um DM: nasceu o britânico George Everest que deu o nome à conhecida montanha da cordilheira dos Himalaias. Em Portugal, a esse tempo, reinava D. Maria I (26º). No Vaticano pontificava Pio VI (250º).
O
topógrafo do exército colonial inglês, coronel George Everest, quando topógrafo-geral na Índia, baptizou temporariamente a montanha como Pico XV. Entretanto, porém, o Everest foi assim chamado por Sir Andrew Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem a seu predecessor, Sir George Everest.

Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (cabeça ou topo da Terra), e em tibetano Chom-Lungmo ou Qomo-Lungmo (deusa-mãe do universo).

George Everest morreu, com cerca de 76 anos, em 1866.

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Faz hoje 198 anos (1807), era um SB: nasceu Giuseppe Garibaldi, soldado e patriota italiano. Em Portugal embora ainda viva a rainha D. Maria I (26º), mas porque incapaz, por demência, era regente seu segundo filho, D. João (pois que o mais velho, D. José, morrera já), futuro D. João VI (27º). Dirigia os destinos da igreja romana o papa Pio VII (251º).
Garibaldi desempenhou um papel primordial na unificação da Itália com a conquista da Sicília e Nápoles em 1860. Membro da sociedade nacionalista de Mazzini, Jovem Itália, foi obrigado a exilar-se na América do Sul, em 1934. Regressou a Itália durante a revolução de 1848, servindo no exército da Sardenha contra os austríacos e comandando o exército da república romana na defesa da cidade contra os franceses. Voltou ao exílio entre os anos de 1849 e 1854. Posteriormente recebeu o comando dos «caçadores dos Alpes» das mãos do rei Vítor Emanuel, e venceu os austríacos em Varese e San Fermo. Em 1860, organizou a expedição dos «camisas vermelhas», conquistando a Sicília e Nápoles para o novo reino da Itália e oferecendo-as a Vítor Emanuel II. Nos anos de 1862 e 1867, liderou duas expedições que procuraram libertar Roma do Estado da Igreja, tendo ambas falhado. Combateu na guerra austríaca de 1866, distinguindo-se na batalha de Bezzecca e lutou pela França na guerra franco-prussiana (1870-1871).

Morreu em 1882.

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Faz hoje 179 anos (1826), era uma TR: morreu John Adams, 2.o presidente dos EUA. Em Portugal
John Adams
, que nasceu em
1735, foi vice-presidente (1789-1797) e segundo presidente dos Estados Unidos (1797-1801).

Antes, nos anos de 1774 a 1778 fez parte do Congresso Continental, outorgando a Declaração da Independência. Em 1779, deslocou-se a França para negociar o tratado que, em 1783, pôs termo à revolução americana. No ano de 1785 foi nomeado primeiro embaixador dos Estados Unidos da América em Londres.

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Na mesma data (1826) morreu Thomas Jefferson, 3.o presidente dos EUA.
Jefferson nasceu na Virgínia em
1743.

Foi fundador do Partido Republicano Democrático e 3.o presidente dos Estados Unidos da América (1801-1809). Em 1774, deu à estampa a sua obra A Summary View of the Rights of America. Como membro dos Congressos Continentais de 1775 e 1776, foi particularmente responsável pela redacção da Declaração da Independência. Antes de assumir a presidência, foi ainda governador da Virgínia (1779-1781), embaixador em Paris (1785-1789), secretário de estado (1789-1793) e vice-presidente (1797-1801).

Interessava-se por música, pintura, arquitectura e ciências naturais. Era, aliás, o produto da época iluminista do século XVIII. Defendia uma determinada filosofia política de «democracia agrária», mas, por ironia do destino, nos seus dois mandatos como presidente foram adoptadas algumas das ideias dos seus opositores políticos, os federalistas.

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Faz hoje 174 anos (1831), era uma SG: morreu James Monroe, 5.o presidente dos EUA. Em Portugal reinava D. Miguel (29º). No Vaticano pontificava Gregório XVI (254º).
Monroe nasceu em
1758.

Republicano democrata, foi o quinto presidente dos Estados Unidos (1817-1825). Participou na revolução americana, foi embaixador em França (1794-96) e negociou a compra da Louisiana, em 1803.

Os Estados Unidos adquiriram, assim, à França (1803) uma área com cerca de 2 144 000 km 2, que incluía os actuais estados de Louisiana, Missouri, Arkansas, Iowa, Nebraska, Dakota do Norte, Dakota do Sul, e Oklahoma.

Com esta compra, os Estados Unidos da América duplicaram a sua extensão territorial pondo fim aos projectos de Napoleão de adquirir um império colonial.

Desempenhou o cargo de secretário de estado (1811-1817).

O seu nome ficou para sempre associado à doutrina Monroe: tal doutrina apoiava-se numa sua declaração, enquanto presidente norte-americano, em 1823, em que James Monroe afirmava que quaisquer ambições coloniais europeias posteriores, efectivadas no hemisfério ocidental, seriam consideradas ameaças à paz e segurança dos Estados Unidos. A doutrina Monroe surgia como reacção à proposta de intervenção europeia contra a independência das antigas colónias espanholas na América do Sul. Em contrapartida, os Estados Unidos não se imiscuíam nas questões europeias.

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Foi há 157 anos (1848), era uma TR: é publicado o Manifesto Comunista, da autoria de Karl Marx e Friedrich Engels. Em Portugal reinava D. Maria II (30º). No Vaticano prosseguia o pontificado de Pio IX (255º), iniciado em 1846.

Karl Heinrich Marx (1818-1883), filósofo, economista e sociólogo alemão cuja concepção da transformação por intermédio do confronto social ficou conhecida como materialismo histórico ou dialéctico (marxismo). Das Kapital/O Capital (1867-93) constitui o texto fundamental da doutrina económica marxista. Nele são formuladas as teses sistemáticas acerca da luta de classes, da história e da importância dos factores económicos na política, que exerceram uma influência enorme nos posteriores pensadores e activistas políticos.

Em 1844, Marx iniciou a sua colaboração com Friedrich Engels (1820-1895), que manteria até ao resto da sua vida, com quem desenvolveu a filosofia marxista, formulada pela primeira vez nas suas obras conjuntas Die Heilige Familie/Sagrada Família (1844) e Die Deutsche Ideologie/ Ideologia Alemã (1845-1846), contendo esta última a teoria demonstrativa da base material de toda a actividade humana: «não é a vida que é determinada pela consciência, mas é a consciência que é determinada pela vida».

Ambos os filósofos aderiram à Liga Comunista, uma organização de refugiados alemães, preparando o programa intitulado Manifest der Kommunistichen Partei/Manifesto Comunista (1848).

A obra filosófica de Marx deve muito aos escritos do alemão G. W. F. Hegel, embora o filósofo rejeitasse o idealismo hegeliano.

Entre as suas publicações, encontra-se também Misére de la Philosophie (1847). Os segundo e terceiro volumes de Das Kapital foram editados por Engels a partir dos apontamentos de Marx e publicados já depois da sua morte.

Embora o próprio Engels considerasse as suas ideias muito semelhantes às de Marx, as divergências entre os respectivos trabalhos constituem ainda hoje a base de muitos debates. (BU).

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Foi há 105 anos (1900), era uma QA: nasceu, em Nova Orleães, Louis Armstrong, trompetista e cantor norte-americano de jazz. Em Portugal, a monarquia aproximava-se do seu fim. Reinava, então, D. Carlos (33º). Os destinos da igreja romana estavam confiados ao papa Leão XIII (256º).

Com uma infância difícil, Louis aos 14 anos começou a trabalhar: a vender jornais, a descarregar barcos e a vender carvão.

Nos anos 20, os seus discos, gravados em Chicago, e em que se fazia acompanhar por grupos como os Hot Five ou os Hot Seven, trouxeram-lhe o reconhecimento geral pela sonoridade intensa e pura da sua trompeta, o talento da improvisação e o carisma da sua voz. A partir de 1930 fez também alguns papéis no cinema.

Em 1922, partiu para Chicago e juntou-se à Creole Jazz Band, liderada pelo cornetista Joe «King» Oliver, mas saiu pouco depois para liderar o seu próprio grupo (que conheceu várias formações).

Mais tarde, em 1947, fundou a Louis Armstrong All-Stars. Foi um dos principais precursores do papel do solista no jazz virtuoso. É-lhe também atribuída a «paternidade» do scat sinnging.

Scat sinnging é um tipo de vocalização em que se cantam sílabas sem sentido, utilizando a voz como um instrumento e é utilizado pontualmente por vários cantores, quer para alongar uma frase, quer para preencher uma parte momentaneamente esquecida da letra. O criador deste tipo de canto, nos anos 20, foi Louis Armstrong. (Fonte: BU)

Em síntese «“Satchmo” (uma sua alcunha) foi o primeiro mais importante solista no Jazz, e um dos que por isso mesmo mais influenciou músicos à sua volta, mas não só. Foi, e é intemporal: apesar de falecido em 1971, a sua influência ainda hoje persiste em muitos músicos de jazz da actualidade, em particular dos trompetistas».
Morreu em 1971.

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Completam-se hoje 97 anos (1908), que foi num SB: nasceu Adolfo Casais Monteiro, professor universitário e escritor português, naturalizado brasileiro. Reinava já o nosso último (34º) rei, D. Manuel II. Em Roma pontificava Pio X (257º).
Adolfo Casais Monteiro nasceu
no Porto e naturalizou-se brasileiro em 1954. Estudou Ciências Histórico-Filosóficas no Porto, formando-se em 1930. No ano seguinte, assumiu a direcção da revista Presença, após a demissão de Branquinho da Fonseca. Professor do ensino liceal, foi demitido por motivos políticos e, em 1954, fixou-se no Brasil. Foi professor universitário no Rio de Janeiro e em São Paulo, leccionando Literatura Portuguesa.

Como poeta, Adolfo Casais Monteiro dá mostras de uma inquietação extremamente pessoal (que se aproxima por vezes do desespero), em obras como Confusão (1929, a sua obra de estreia) e Noite Aberta aos Quatro Ventos (1943). Muita da sua poesia reflecte preocupações específicas com o momento histórico. Publicou ainda, em poesia, designadamente, Canto da Nossa Agonia (1942), Europa (1946), Voo sem Pássaro Dentro (1954), Poesias Escolhidas (1960) e Poesias Completas (1969).

Destacou-se, sobretudo como ensaísta, de forma mais intensa após a sua ida para o Brasil, publicando, entre outros, os seguintes títulos: Estudos sobre a Poesia de Fernando Pessoa (1958), A Poesia da «Presença» (1959), O Romance (1964), A Palavra Essencial (1965), A Poesia Portuguesa Contemporânea (1977), Estrutura e Autenticidade na Teoria e na Crítica Literárias (1984), e O Que Foi e o Que Não Foi o Movimento da «Presença» (1995). (BU)

Morreu em 1972, com cerca de 64 anos.

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Completam-se hoje 71 anos (1934), o que aconteceu numa QA: morreu, com cerca de 67 anos, Marie Curie, cientista polaca. Em Portugal estava a chegar ao seu termo o 1º mandato presidencial dos 4 sucessivos que cumpriu, de 7 anos cada (não chegando ao fim o 4º, por ter morrido). No Vaticano pontificava Pio XI (259º).
Marie Curie, pseudónimo de Manya Sklodowska, nasceu em 1867.

Em 1898 descobriu, com o seu marido Pierre Curie, dois novos elementos radioactivos no principal constituinte do urânio, o polónio e o rádio, tendo-os isolado no seu estado puro, em 1902. Ambos recusaram patentear a sua descoberta e partilharam conjuntamente o Prémio Nobel da Física com Henri Becquerel, em 1903. Marie Curie escreveu, em 1910, o Tratado sobre a Radioactividade e recebeu o Prémio Nobel da Química em 1911.

Maria Sklodowska nasceu em Varsóvia, na altura da ocupação russa. Em 1891, veio estudar para Paris e, quatro anos depois, casou-se com Pierre Curie. Em 1906, sucedeu ao seu marido como professora de física na Sorbonne, tornando-se a primeira mulher a leccionar naquela universidade.

A partir de 1896, o casal Curie trabalhou conjuntamente em radioactividade. Nas suas pesquisas não tomaram quaisquer precauções contra as radiações, o que veio a causar a morte de Marie Curie, por exposição excessiva. Os seus apontamentos encontram-se ainda hoje com uma contaminação demasiado alta para serem manipulados.

No início da I Guerra Mundial, em 1914, a cientista ajudou na instalação de equipamento de raios X nas ambulâncias, que ela própria conduziu até às frentes de batalhas. A Cruz Vermelha Internacional nomeou-a directora dos seus serviços radiológicos.

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Foi há 68 anos (1937), era um DM: atentado bombista contra Salazar. Decorria o 2º mandato do, na prática, vitalício PR, Carmona (que só a morte arredaria do "poder" ["poder", porque poder, mesmo, só tinha Salazar]). Na suprema direcção da igreja romana estava Pio XI (259º).

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Faz hoje 25 anos (1980), era uma SX: em Pequim, assinatura do primeiro acordo comercial entre Portugal e a República Popular da China. Cumpria o general Ramalho Eanes o seu primeiro mandato presidencial. Aos destinos da igreja romana presidia o papa João Paulo II (264º).

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Foi há 14 anos (1991), era uma QI: a Divina Comédia, filme de Manoel de Oliveira, ganha o Prémio Especial do Festival de Veneza. Decorria, já, o 2º mandato do Dr Mário Soares. Continuava o longo pontificado de João Paulo II.

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