segunda-feira, janeiro 22, 2007

ANOTADO PARA REFLECTIR


«O grau zero da coisa
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As pessoas do Não têm os seus valores e têm a liberdade para viverem de acordo com eles. Se a lei mudar continuarão a poder fazê-lo. Mas uma percentagem muitíssimo alta de portugueses e portuguesas não tem, neste momento, a mesma liberdade. Na situação actual, o estado português protege os valores específicos dos defensores do Não e não garante a liberdade de escolha aos e às restantes portugueses e portuguesas. O Sim é um voto pela liberdade de escolha de
toda a gente - incluindo os defensores do Não. O voto no Não é, pelo contrário, um voto que pretende tomar decisões pelas outras pessoas, impondo uma visão específica (e não apenas defendendo a sua, já que essa continuará salvaguardada). O Sim acrescenta. O Não continua a subtrair».

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Quer imagem, quer texto, retirei-os do blog de Miguel Vale de Almeida. Ele que me desculpe (inclusive por ter fechado um parêntesis que ele se esqueceu de fechar).

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Gostava de o ter sido eu a escrever este texto. Como não fui, subscrevo.

É uma muito bem conseguida desmontagem do NÃO.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Nem mais.

jlf disse...

Claro que é mais aditamento que comentário...

Talvez deva esclarecer o seguinte: não tenho bicho carpinteiro e creio que consegui afastar, se não todas, quase todas as teias de aranha que muitos temos ainda na cabeça. (Estou a ouvir aí umas vozes: PRE-SUN-ÇÃO!... Sei lá! Talvez... Mas cuido que não. Deixo esse juízo para os que me conhecem melhor). (Por outro lado, se é verdade que não há doenças, e sim doentes, também é verdade qua as curas são mais difíceis para umas pessoas que para outras...).
Posto isto...
Não estou de acordo, em tudo, com (o antropólogo) Miguel Vale de Almeida. Longe disso.
Mas acho que ele tem razão nalgumas coisas que diz, escreve e defende.
Por exemplo na matéria em apreço, como aqui reproduzida.
Daí que eu tivesse trazido para este meu espaço esta postagem dele, e, a propósito, registado: “Gostava de ter sido eu a escrever este texto. Como não fui, subscrevo.
É uma muito bem conseguida desmontagem do NÃO.”


Em breve trarei outra síntese muito bem conseguida na desmontagem da mesma posição (NA MINHA OPINIÃO – que não pretendo “impingir” a ninguém).

Anónimo disse...

Boa!
O bicho carpinteiro há que o ajudar a "extinguir" com dignidade.
Quanto ao resto,mantenho:
NEM MAIS!

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