quinta-feira, novembro 09, 2006

“IMPUNIDADE POLÍTICA”


(...) “São exactamente [certos] jogos florais e [certas] habilidades toscas que melhor definem o que é o PPD do dr Santana Lopes. Mais uma entrevista sua e dois ou três comentários avulsos e ainda aparece o dr Rui Gomes da Silva, aos gritos, a pedir a demissão do eng Sócrates e a realização de eleições antecipadas. (...)

Não vale a pena chorar copiosamente pelo progressivo distanciamento entre o cidadão comum e os políticos, quando estes últimos fazem o que podem para não ser levados a sério e parecem dispostos a provar, com argumentos de peso, que “são todos iguais”, como diz o bom povo na sua imensa sabedoria.

A naturalidade com que o dr Santana Lopes se apresenta como herói de uma campanha onde foi vítima da sua incorrigível seriedade só é possível depois de uma longa história de erros e de impunidades” (...) [que] “teve o seu período áureo com o dr Durão Barroso [nomeadamente, a entregar]o governo e o país à irresponsabilidade do seu sucessor...”.

(Constança Cunha e Sá, Público, SX, 27.10.06)

Adivinham (imaginam) o cadáver? Quais abutres, logo aí estão de volta.

Dias depois Eduardo Prado Coelho, no mesmo diário, referia-se “a um PSD que oscila entre a inoperância óbvia de Marques Mendes, os delírios de Luís Filipe Meneses e a ambição insensata de Santana Lopes”

Só mudando de galáxia. Ou talvez baste de ploaneta!

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