sexta-feira, fevereiro 10, 2006

“Deus, blogues e lésbicas”

É de ler. Absolutamente.

Ora vejam.

Bravo!

o fio condutor do raciocínio

a cultura

a exuberância, contida mas nem por isso menos cáustica

o ritmo que lhe imprime e que suspende a respiração

as analogias desconcertantes

os exemplos paradoxais

este filósofo-professor-cronista só não é um nome conhecido do grande público porque é discreto e por um mero acaso.

Logo o título diz tudo. É o tal grito d’alma de que ele fala.

Blogs e blogers…

“O mundo dos blogues, ao pulverizar o espaço das ideias, da opinião, da crítica, veio criar uma certa dispersão feudal das concepções do mundo, das sensibilidades, das ideologias.”

Não é ao meu nem a mim que se refere, que sou um insecto, e de fraco saber. É aos trutas, aos magnatas do pensamento e do conhecimento que alude. Àqueles que no próprio blog recolhem dezenas de comentários, já que não tem tempo (nem pachorra) para os ler no email.

E entre esses a luta é mesmo feroz.

Nascem todos os dias blogs às centenas. Aos milhares, diga.

Muitos deles, porém, são aquilo que Vital Moreira, professor, colunista, escritor – mas bloger, claro! – um dia classificou de nados-mortos. Verdade. Mas, muitos deles são o que chamarei de nados-tortos – os que tarde ou nunca se endireitam. Sem ponta por onde se lhes pegue…

A blogosfera tem de tudo. Mas nela existe muito de bom.

O bloger é muito mais solto e livre e espontâneo e independente do que o colunista. De longe.

Mas o José Ricardo vai mais longe.

Diz muito mais.

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