CARTA AO SR JARDIM

O sr Alberto compara-se a Gandhi!

É o cúmulo do despudor e do desrespeito!

Ou então a prova provada do desconhecimento do termo de comparação.

Saiba, sr Alberto, que só por crassa ignorância ou abjecta insolência se pode comparar com o composto e pacifista líder, sereno condutor de homens, que foi Mahatma Gandhi. Desde logo porque o sr é um descomposto. Um terrorista. A antítese do sereno e sensato.

O sr Alberto nunca teve quem conseguisse ensinar-lhe maneiras decentes, sérias e responsáveis.

O troglodita boçal que sempre se tem revelado, só pretensamente pode ser avaliado de corajoso combatente.

O sr Alberto pensa que, relativamente ao seu governo, o erário público é um poço sem fundo e qualquer espécie de controlo.

Pensa que os cofres do Estado, alimentado por todos os contribuintes da República, é que têm de suportar o preço dos seus favores aos clubes, jornais e capelas da sua simpatia, assim como recompensar as fidelidades dos seus protegidos, na região que governa!

Puro engano, sr Alberto, alguém vislumbrou por fim, pondo termo ao sórdido regabofe!

O sr Alberto sempre se exibiu a um palmo do precipício. Arrogante, boçal e prepotente, sempre demonstrou uma virilidade e dureza saloias, num despropósito pouco digno de uma figura política, mais parecendo um salazarento ou pré-histórico cavernícola.

Repito o que já antes lhe “disse”, sr Alberto: lá porque a “pérola” se situa, geograficamente, no continente africano, nem por isso os madeirenses merecem ter a liderar o seu governo um bocassa tão boçal.

Desta vez o sr resolveu dar o passo em frente. Sem qualquer proveito ou utilidade. Só, mais uma vez, para se rir de todos nós e para forçar o erário, que tão exaurido já se encontra.

Em linguagem mais soft dizia hoje, do sr, Helena Matos: “um homem que detesta que o confrontem e um líder que gosta de se ver como um animal feroz.” Ou então, como comentava, também hoje, Nuno Pacheco, o sr há-de continuar sempre “a maldizer leis. Aquela e as outras. Quaisquer leis que não respeitem a sua vontade. Porque é [o sr] quem manda. Ou foi, porque se demitiu. Ou é, porque, mesmo demitido, ai de quem o ponha em causa. Ou será, porque há-de voltar recheado de votos e há-de demitir-se outra vez, noutros carnavais, para perpetuar a sua melhor máscara de sempre”.

Ó sr Alberto, tenha lá paciência, homem de Deus!

Co’ a breca! Chega!

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