terça-feira, dezembro 05, 2006

CURIOSIDADES


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PODEROSO E TEMÍVEL PREDADOR

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PEIXE PRÉ-HISTÓRICO FOI O MAIOR PREDADOR DOS MARES

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O Dunkleosteus visto de perfil
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O bichinho visto de frente

(uns dentitos discretos)

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Um pormenor da

inofensiva dentuça

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(O álbum de "família" retirei-o da net)

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Como o acesso ao Público online não é livre, com o devido respeito transcrevo o seguinte artigo acerca desta fera dos tempos pré-históricos.

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PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - CIÊNCIAS Director: José Manuel Fernandes
Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho

POL nº 6092 | Sexta, 1 de Dezembro de 2006

Peixe que viveu há 400 milhões de anos partia um tubarão ao meio com uma dentada

Comia tubarões
e qualquer ser vivo
do seu habitat, concluem os cientistas

CLARA BARATA

Ao pé deste peixe, até o grande tubarão-branco parece um carapau. O Dunkleosteus era um peixe de dez metros, 3,6 toneladas e uma mandíbula que, quando se fechava sobre um infeliz um tubarão, era capaz de parti-lo ao meio, por exemplo.
"Um tubarão-branco grande provavelmente só consegue morder com metade dessa força", comentou à Reuters Mark Westneat, do Museu Field de Chicago, e co-autor de um artigo publicado na revista científica Biology Letters, editada pela Royal Society britânica, onde descreve este fóssil, que viveu há cerca de 400 milhões de anos. "Na categoria das dentadas mais poderosas de sempre está no topo, juntamente com tiranossauros e os grandes crocodilos e aligátores", acrescentou.
O Dunkleosteus foi o primeiro superpredador dos mares durante o período do Devónico (de há 415 milhões de anos até há 360 milhões). Na verdade, os tubarões só começaram a expandir-se depois deste terror dos mares se ter extinto. Antes disso, eram comida de Dunkleosteus.
Mas não tinha dentes verdadeiros: usava duas grandes placas de osso da boca para agarrar e esmagar qualquer criatura que tivesse o azar de o encontrar pela frente. Estas placas concentravam até 36 toneladas de força numa área de cerca de 2,5 centímetros quadrados, diz a equipa de Westneat, que criou um modelo biomecânico para simular o funcionamento as mandíbulas do Dunkleosteus.
Além desta força espectacular na mordida, o peixe conseguia abrir a boca muito rapidamente: em dois centésimos de segundo. Isto criava um efeito de sucção que atraía toda e qualquer coisa para as suas mandíbulas de pesadelo. Nos peixes actuais, é muito raro acontecer que estejam conjugadas uma mordida rápida e poderosa, dizem os cientistas.
O Dunkleosteus apareceu na Terra cerca de 175 milhões de anos antes dos dinossauros, e foi um dos primeiros vertebrados com mandíbulas. Descendia do grupo dos placodermes, que eram peixes couraçados, com pesadas placas de osso que lhes cobriam a zona da cabeça.
Com estas características aterradoras, não é de admirar que tivesse um menu variado: comia de tudo. Comia amonóides, que eram animais de concha dura e muitos tentáculos, e outros peixes couraçados. "Era capaz de devorar tudo o que existia no seu habitat", comentou Philip Anderson, da Universidade de Chicago, o coordenador do estudo.

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2 comentários:

Anónimo disse...

Mas o Dunkleosteus (já nem sei se é este o nome do peixinho...) anda por aí.Aquela dentuça é conhecida.

Jorge P. Guedes disse...

Por mero acaso, já conhecia o bichinho.
Infelizmente, diz-se que é inofensivo perante políticos...

um abraço.

Jorge G

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