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Museu?
Mas porque não?
Mas como já esteve pensado.
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Santuário, isso é que não – como dizia ontem Amílcar Correia.
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A memória não se apaga. Por mais operações de branqueamento ou de cosmética que se façam, ela perdurará para todo o sempre.
Inevitável.
Porque a História está feita.
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Mas museu, sim.
E até proponho um contributo: um MEMORIAL.
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Mário Crespo recordava, há dias, para espanto de Miguel Relvas, que museu ao salazarismo já temos um. E bem representativo dessa “feliz” época: O Forte de Peniche.
Creio que já lá existe o MEMORIAL de que falo.
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5 comentários:
Façam o que quiserem mas não santifiquem uma figura sinistra!
a História faz-se a cada dia que passa e Salazar não pode ser esquecido como o responsável maior do atraso português!
Um abraço.
Não podemos deixar esquecer!
Penso que aí nos desleichámos um pouco.
Felizmente ainda estamos a tempo de romper o nosso silêncio.
Desleichámos?!
Perdão D.Ibraína,mas estou cada vez a escrever pior!
Quando li,nem queria acreditar!!!
Perdão a todos.
A mim não me choca que exista, seja um museu, seja um santuário, em memória de Salazar, desde que não seja com dinheiros públicos. Se ha um conjunto de portugueses que veneram a figura, têm todo o direito de o fazer. Tal como outros veneram Hitler ou Estaline. Venerar uma figura diabólica é uma coisa, outra é agir legalmente no sentido de aplicar o que fez dessa figura um ser diabólico. Admito que se venere o Hitler ou o Estaline. Mas já sou contra a legalização de um partido que, por exemplo, tenha no seu programa a ideia de uma limpeza étnica ou de prender todos aqueles que se afastem da linha oficial do partido.
JR
Concordo inteiramente com Mário Crespo. Para "memorial",temos o Forte de Peniche onde se pode "sentir" (se é que assim se pode chamar!) o que foi esse tempo! Apesar da distância, até se "vê" o Tarrafal!!!...
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