segunda-feira, julho 31, 2006

BREVES


1. A rotundo-cultura continua a dominar o gosto dos gabinetes de arquitectura (?) dos nossos municípios.

Em velho percurso meu conhecido, que eu talvez conseguisse fazer de olhos fechados, no centro do país, e em que não havia nenhum desses actuais adornos, há anos apareceram duas rotundas. De muito recentemente a esta parte, e num curto espaço de cerca de 1 km, lá estão mais três (cinco, no total) desses trajectos circulares a exigirem a nossa perícia...

Concorrerão os nossos autarcas a qualquer misterioso prémio – que os administrados desconheçam - contra a apresentação de cada rotunda?

Dá ideia que sim...

Quando será que Portugal começa a exportar aquilo que mais se produz neste país: rotundas?

Seria uma boa maneira de equilibrar a nossa balança comercial, de combater o défice e de melhorar o PIB.

2. O PSD-Madeira antecipa o encerramento da sessão da assembleia legislativa - noticiavam os media, há dias.

“O encerramento, subitamente antecipado, da segunda sessão legislativa da oitava legislatura da Assembleia da Madeira foi ontem declarado, não pelo presidente do Parlamento, mas pelo porta-voz do PSD, Coito Pita” – dava conta o jornalista Tolentino de Nóbrega no Público.

Com muita matéria ainda por discutir, aquele deputado regional, “após um desentendimento com a bancada do PS, pediu a suspensão dos trabalhos por 20 minutos e de imediato, em nome do "PSD, declara concluída a sessão legislativa". A atitude de Pita surpreendeu Miguel Mendonça, que, presidindo ao plenário, viu-se ultrapassado nas suas funções”.

Já se imaginou a Assembleia da República encerrar antecipada e surpreendentemente a sessão legislativa por anúncio, do meio das bancadas, de um qualquer deputado da maioria? Ou o Parlamento Britânico fazê-lo por mera declaração de um deputado do Labour? Ou tal acontecer no Bundestag por mera declaração de um democrata-cristão da CDU?

É impensável no mundo de gente civilizada.

A “pérola do Atlântico”, porém, fazendo jus a uma sua significativa produção – a banana – tem, nos seus mais destacados dirigentes da maioria, atentos obreiros da autêntica república das bananas.

Se não é um Jardim abrutalhado, falto de ética e de educação, a concorrer para o objectivo, são outros que tais, Ramos (pai ou filho) ou Pita Coito ou Coito Pita (a ordem dos factores é arbitrária para o entendimento popular acerca de cada um dos ditos factores).

O povo da Madeira, esse merecia melhor. Mas, incauto, vai apoiando este permanente festival de insensatez, este incrível regabofe. Pelo menos.

Os referidos dirigentes parecem apostados em transformar a ilha num manicómio.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Povo da Madeira não é incauto.
Sempre que espera uma ajuda do Continente,para não pedir ao Alberto João,a dita ajuda(mil vezes prometida)não aparece.
Mas a do Alberto João aparece sempre!
Por isso o êxito da tese dos "cubanos"
Rui

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